CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O envolvimento colorretal està presente em aproximadamente 5% a 10% dos casos de endometriose infiltrativa profunda (BAILEY, 2007) e a avaliaÃÃo da extensÃo loco-regional destas lesÃes à essencial para o correto tratamento. O objetivo deste estudo foi correlacionar os achados da ultrassonografia anorretal tridimensional com os achados da videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda e calcular o valor preditivo positivo, negativo, sensibilidade e especificidade da ultrassonografia anorretal tridimensional no diagnÃstico desta afecÃÃo. Este à um estudo prospectivo, observacional, transversal que avaliou 180 pacientes do sexo feminino portadoras de endometriose pÃlvica e com suspeita de acometimento intestinal, no perÃodo de abril de 2010 a agosto de 2012. Destas, 89 pacientes foram incluÃdas e participaram de todas as etapas do estudo. As pacientes foram inicialmente submetidas a US 3D e colonoscopia para avaliaÃÃo no Setor de Coloproctologia do Hospital Genesis/GastroclÃnica, Cascavel/ParanÃ. Com base no resultado da US 3D, as pacientes foram distribuÃdas em Grupo I constituÃdo por 15 mulheres com mÃdia de idade de 32,9 anos, variando de 23 a 42 anos, sem lesÃes envolvendo reto e gordura perirretal, Grupo II constituÃdo por 38 mulheres com idade mÃdia de 33,85 anos, variando de 21 a 47 anos, com lesÃes acometendo a gordura perirretal e Grupo III constituÃdo por 36 mulheres com idade mÃdia de 34,67 anos, variando de 26 a 48 anos, com imagens sugestivas de foco endometriÃtico acometendo, pelo menos, a camada muscular prÃpria do reto. ApÃs essa etapa inicial, foram encaminhadas ao procedimento cirÃrgico videolaparoscÃpico constituÃdo de uma equipe multidisciplinar. O projeto foi aprovado pelo Comità de Ãtica MÃdica do Hospital GÃnesis/CEDIMED sob a ata n 07 e todos assinaram o termo de consentimento pÃs-informado. As pacientes do G-II apresentavam como mÃdia do tamanho do foco endometriÃtico 1,97 cm e a mÃdia da distÃncia da lesÃo ao mÃsculo puborretal foi de 4,45 cm. As imagens correlacionadas com focos de endometriose estavam localizadas na gordura perirretal, sem invasÃo. Esses achados foram confirmados em 37 pacientes e os procedimentos adotados foram: laparoscopia em 1 paciente (2,8%), colotomia em 2 pacientes (5,2%), excisÃo da lesÃo retal em 32 pacientes (84,2%) e retossigmoidectomia em 3 pacientes (7,8%). No G-III, a mÃdia do tamanho do foco endometriÃtico foi de 2,34 cm e a distÃncia mÃdia da lesÃo ao mÃsculo puborretal foi de 4,31 cm. O foco infiltrava, pelo menos, a camada muscular da parede retal. Esses achados foram confirmados em 33 pacientes e os procedimentos cirÃrgicos realizados foram: laparoscopia em 1 paciente (2,8%), ressecÃÃo em cunha em 1 paciente (2,8%), colotomia em 11 pacientes (30,5%), excisÃo da lesÃo retal em 11 pacientes (30,5%) e retossigmoidectomia em 12 pacientes (33,4%). NÃo houve diferenÃa estatisticamente significativa entre os grupos em relaÃÃo ao tamanho do foco e nem em relaÃÃo à distÃncia da lesÃo ao mÃsculo puborretal (p>0,05). Foi evidenciado concordÃncia quase perfeita entre os achados do US 3D e a VLP (Kappa: 0,892; IC95%: 0,738-1,0) (p<0,001). Quanto ao diagnÃstico de infiltraÃÃo da parede retal, US 3D obteve uma sensibilidade de 98,5%, especificidade 73,6%, VPP de 93,3%, o VPN 73,6%. Os achados da ultrassonografia anorretal tridimensional quando comparados com a videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda mostra-se com excelente concordÃncia. A ultrassonografia anorretal tridimensional apresentou um alto valor preditivo e boa sensibilidade no diagnÃstico da endometriose pÃlvica profunda. / O envolvimento colorretal està presente em aproximadamente 5% a 10% dos casos de endometriose infiltrativa profunda (BAILEY, 2007) e a avaliaÃÃo da extensÃo loco-regional destas lesÃes à essencial para o correto tratamento. O objetivo deste estudo foi correlacionar os achados da ultrassonografia anorretal tridimensional com os achados da videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda e calcular o valor preditivo positivo, negativo, sensibilidade e especificidade da ultrassonografia anorretal tridimensional no diagnÃstico desta afecÃÃo. Este à um estudo prospectivo, observacional, transversal que avaliou 180 pacientes do sexo feminino portadoras de endometriose pÃlvica e com suspeita de acometimento intestinal, no perÃodo de abril de 2010 a agosto de 2012. Destas, 89 pacientes foram incluÃdas e participaram de todas as etapas do estudo. As pacientes foram inicialmente submetidas a US 3D e colonoscopia para avaliaÃÃo no Setor de Coloproctologia do Hospital Genesis/GastroclÃnica, Cascavel/ParanÃ. Com base no resultado da US 3D, as pacientes foram distribuÃdas em Grupo I constituÃdo por 15 mulheres com mÃdia de idade de 32,9 anos, variando de 23 a 42 anos, sem lesÃes envolvendo reto e gordura perirretal, Grupo II constituÃdo por 38 mulheres com idade mÃdia de 33,85 anos, variando de 21 a 47 anos, com lesÃes acometendo a gordura perirretal e Grupo III constituÃdo por 36 mulheres com idade mÃdia de 34,67 anos, variando de 26 a 48 anos, com imagens sugestivas de foco endometriÃtico acometendo, pelo menos, a camada muscular prÃpria do reto. ApÃs essa etapa inicial, foram encaminhadas ao procedimento cirÃrgico videolaparoscÃpico constituÃdo de uma equipe multidisciplinar. O projeto foi aprovado pelo Comità de Ãtica MÃdica do Hospital GÃnesis/CEDIMED sob a ata n 07 e todos assinaram o termo de consentimento pÃs-informado. As pacientes do G-II apresentavam como mÃdia do tamanho do foco endometriÃtico 1,97 cm e a mÃdia da distÃncia da lesÃo ao mÃsculo puborretal foi de 4,45 cm. As imagens correlacionadas com focos de endometriose estavam localizadas na gordura perirretal, sem invasÃo. Esses achados foram confirmados em 37 pacientes e os procedimentos adotados foram: laparoscopia em 1 paciente (2,8%), colotomia em 2 pacientes (5,2%), excisÃo da lesÃo retal em 32 pacientes (84,2%) e retossigmoidectomia em 3 pacientes (7,8%). No G-III, a mÃdia do tamanho do foco endometriÃtico foi de 2,34 cm e a distÃncia mÃdia da lesÃo ao mÃsculo puborretal foi de 4,31 cm. O foco infiltrava, pelo menos, a camada muscular da parede retal. Esses achados foram confirmados em 33 pacientes e os procedimentos cirÃrgicos realizados foram: laparoscopia em 1 paciente (2,8%), ressecÃÃo em cunha em 1 paciente (2,8%), colotomia em 11 pacientes (30,5%), excisÃo da lesÃo retal em 11 pacientes (30,5%) e retossigmoidectomia em 12 pacientes (33,4%). NÃo houve diferenÃa estatisticamente significativa entre os grupos em relaÃÃo ao tamanho do foco e nem em relaÃÃo à distÃncia da lesÃo ao mÃsculo puborretal (p>0,05). Foi evidenciado concordÃncia quase perfeita entre os achados do US 3D e a VLP (Kappa: 0,892; IC95%: 0,738-1,0) (p<0,001). Quanto ao diagnÃstico de infiltraÃÃo da parede retal, US 3D obteve uma sensibilidade de 98,5%, especificidade 73,6%, VPP de 93,3%, o VPN 73,6%. Os achados da ultrassonografia anorretal tridimensional quando comparados com a videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda mostra-se com excelente concordÃncia. A ultrassonografia anorretal tridimensional apresentou um alto valor preditivo e boa sensibilidade no diagnÃstico da endometriose pÃlvica profunda. / O envolvimento colorretal està presente em aproximadamente 5% a 10% dos casos de endometriose infiltrativa profunda (BAILEY, 2007) e a avaliaÃÃo da extensÃo loco-regional destas lesÃes à essencial para o correto tratamento. O objetivo deste estudo foi correlacionar os achados da ultrassonografia anorretal tridimensional com os achados da videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda e calcular o valor preditivo positivo, negativo, sensibilidade e especificidade da ultrassonografia anorretal tridimensional no diagnÃstico desta afecÃÃo. Este à um estudo prospectivo, observacional, transversal que avaliou 180 pacientes do sexo feminino portadoras de endometriose pÃlvica e com suspeita de acometimento intestinal, no perÃodo de abril de 2010 a agosto de 2012. Destas, 89 pacientes foram incluÃdas e participaram de todas as etapas do estudo. As pacientes foram inicialmente submetidas a US 3D e colonoscopia para avaliaÃÃo no Setor de Coloproctologia do Hospital Genesis/GastroclÃnica, Cascavel/ParanÃ. Com base no resultado da US 3D, as pacientes foram distribuÃdas em Grupo I constituÃdo por 15 mulheres com mÃdia de idade de 32,9 anos, variando de 23 a 42 anos, sem lesÃes envolvendo reto e gordura perirretal, Grupo II constituÃdo por 38 mulheres com idade mÃdia de 33,85 anos, variando de 21 a 47 anos, com lesÃes acometendo a gordura perirretal e Grupo III constituÃdo por 36 mulheres com idade mÃdia de 34,67 anos, variando de 26 a 48 anos, com imagens sugestivas de foco endometriÃtico acometendo, pelo menos, a camada muscular prÃpria do reto. ApÃs essa etapa inicial, foram encaminhadas ao procedimento cirÃrgico videolaparoscÃpico constituÃdo de uma equipe multidisciplinar. O projeto foi aprovado pelo Comità de Ãtica MÃdica do Hospital GÃnesis/CEDIMED sob a ata n 07 e todos assinaram o termo de consentimento pÃs-informado. As pacientes do G-II apresentavam como mÃdia do tamanho do foco endometriÃtico 1,97 cm e a mÃdia da distÃncia da lesÃo ao mÃsculo puborretal foi de 4,45 cm. As imagens correlacionadas com focos de endometriose estavam localizadas na gordura perirretal, sem invasÃo. Esses achados foram confirmados em 37 pacientes e os procedimentos adotados foram: laparoscopia em 1 paciente (2,8%), colotomia em 2 pacientes (5,2%), excisÃo da lesÃo retal em 32 pacientes (84,2%) e retossigmoidectomia em 3 pacientes (7,8%). No G-III, a mÃdia do tamanho do foco endometriÃtico foi de 2,34 cm e a distÃncia mÃdia da lesÃo ao mÃsculo puborretal foi de 4,31 cm. O foco infiltrava, pelo menos, a camada muscular da parede retal. Esses achados foram confirmados em 33 pacientes e os procedimentos cirÃrgicos realizados foram: laparoscopia em 1 paciente (2,8%), ressecÃÃo em cunha em 1 paciente (2,8%), colotomia em 11 pacientes (30,5%), excisÃo da lesÃo retal em 11 pacientes (30,5%) e retossigmoidectomia em 12 pacientes (33,4%). NÃo houve diferenÃa estatisticamente significativa entre os grupos em relaÃÃo ao tamanho do foco e nem em relaÃÃo à distÃncia da lesÃo ao mÃsculo puborretal (p>0,05). Foi evidenciado concordÃncia quase perfeita entre os achados do US 3D e a VLP (Kappa: 0,892; IC95%: 0,738-1,0) (p<0,001). Quanto ao diagnÃstico de infiltraÃÃo da parede retal, US 3D obteve uma sensibilidade de 98,5%, especificidade 73,6%, VPP de 93,3%, o VPN 73,6%. Os achados da ultrassonografia anorretal tridimensional quando comparados com a videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda mostra-se com excelente concordÃncia. A ultrassonografia anorretal tridimensional apresentou um alto valor preditivo e boa sensibilidade no diagnÃstico da endometriose pÃlvica profunda. / O envolvimento colorretal està presente em aproximadamente 5% a 10% dos casos de endometriose infiltrativa profunda (BAILEY, 2007) e a avaliaÃÃo da extensÃo loco-regional destas lesÃes à essencial para o correto tratamento. O objetivo deste estudo foi correlacionar os achados da ultrassonografia anorretal tridimensional com os achados da videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda e calcular o valor preditivo positivo, negativo, sensibilidade e especificidade da ultrassonografia anorretal tridimensional no diagnÃstico desta afecÃÃo. Este à um estudo prospectivo, observacional, transversal que avaliou 180 pacientes do sexo feminino portadoras de endometriose pÃlvica e com suspeita de acometimento intestinal, no perÃodo de abril de 2010 a agosto de 2012. Destas, 89 pacientes foram incluÃdas e participaram de todas as etapas do estudo. As pacientes foram inicialmente submetidas a US 3D e colonoscopia para avaliaÃÃo no Setor de Coloproctologia do Hospital Genesis/GastroclÃnica, Cascavel/ParanÃ. Com base no resultado da US 3D, as pacientes foram distribuÃdas em Grupo I constituÃdo por 15 mulheres com mÃdia de idade de 32,9 anos, variando de 23 a 42 anos, sem lesÃes envolvendo reto e gordura perirretal, Grupo II constituÃdo por 38 mulheres com idade mÃdia de 33,85 anos, variando de 21 a 47 anos, com lesÃes acometendo a gordura perirretal e Grupo III constituÃdo por 36 mulheres com idade mÃdia de 34,67 anos, variando de 26 a 48 anos, com imagens sugestivas de foco endometriÃtico acometendo, pelo menos, a camada muscular prÃpria do reto. ApÃs essa etapa inicial, foram encaminhadas ao procedimento cirÃrgico videolaparoscÃpico constituÃdo de uma equipe multidisciplinar. O projeto foi aprovado pelo Comità de Ãtica MÃdica do Hospital GÃnesis/CEDIMED sob a ata n 07 e todos assinaram o termo de consentimento pÃs-informado. As pacientes do G-II apresentavam como mÃdia do tamanho do foco endometriÃtico 1,97 cm e a mÃdia da distÃncia da lesÃo ao mÃsculo puborretal foi de 4,45 cm. As imagens correlacionadas com focos de endometriose estavam localizadas na gordura perirretal, sem invasÃo. Esses achados foram confirmados em 37 pacientes e os procedimentos adotados foram: laparoscopia em 1 paciente (2,8%), colotomia em 2 pacientes (5,2%), excisÃo da lesÃo retal em 32 pacientes (84,2%) e retossigmoidectomia em 3 pacientes (7,8%). No G-III, a mÃdia do tamanho do foco endometriÃtico foi de 2,34 cm e a distÃncia mÃdia da lesÃo ao mÃsculo puborretal foi de 4,31 cm. O foco infiltrava, pelo menos, a camada muscular da parede retal. Esses achados foram confirmados em 33 pacientes e os procedimentos cirÃrgicos realizados foram: laparoscopia em 1 paciente (2,8%), ressecÃÃo em cunha em 1 paciente (2,8%), colotomia em 11 pacientes (30,5%), excisÃo da lesÃo retal em 11 pacientes (30,5%) e retossigmoidectomia em 12 pacientes (33,4%). NÃo houve diferenÃa estatisticamente significativa entre os grupos em relaÃÃo ao tamanho do foco e nem em relaÃÃo à distÃncia da lesÃo ao mÃsculo puborretal (p>0,05). Foi evidenciado concordÃncia quase perfeita entre os achados do US 3D e a VLP (Kappa: 0,892; IC95%: 0,738-1,0) (p<0,001). Quanto ao diagnÃstico de infiltraÃÃo da parede retal, US 3D obteve uma sensibilidade de 98,5%, especificidade 73,6%, VPP de 93,3%, o VPN 73,6%. Os achados da ultrassonografia anorretal tridimensional quando comparados com a videolaparoscopia em mulheres com suspeita de endometriose profunda mostra-se com excelente concordÃncia. A ultrassonografia anorretal tridimensional apresentou um alto valor preditivo e boa sensibilidade no diagnÃstico da endometriose pÃlvica profunda.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:12023 |
Date | 21 December 2012 |
Creators | Doryane Maria dos Reis Lima |
Contributors | Francisco SÃrgio Pinheiro Regadas, Lusmar Veras Rodrigues, Sthela Maria Murad Regadas, JoÃo Batista de Sousa, Rosilma Gorete Lima Barreto |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Cirurgia, UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0033 seconds