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A Literatura em movimento: um estudo comparativo entre a obra Ratos e Homens, de John Steinbeck, e suas respectivas adaptações para a Sétima Arte / Literature in motion: a comparative study between the book Of Mice and Men, by John Steinbeck, and its adaptations to the Seventh Art

Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-07-11T12:11:52Z
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Previous issue date: 2016-03-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação visa empreender um estudo comparativo entre a obra literária Ratos e Homens (1937), do escritor estadunidense John Steinbeck, e suas duas adaptações para o Cinema, ocorridas, respectivamente, em 1939, sob a direção de Lewis Milestone, e no ano de 1992, dirigida por Gary Sinise. Este confronto é embasado pela Teoria da Adaptação e da Tradução Intersemiótica, expressas nos trabalhos de Brian McFarlane (1996), Robert Stam (2005; 2008; 2012), Thaïs Flores Diniz (1999; 2005) e Linda Hutcheon (2011). Este trabalho objetiva verificar e interpretar, a partir deste cotejo, os processos de (re)criação da obra literária para a Sétima Arte, ocasionados pela transposição de sistemas semióticos distintos. Após longa análise e discussão, pudemos constatar, de modo incisivo, que toda adaptação cinematográfica, fruto da interpretação subjetiva de um dado número de adaptadores, deve ser estudada como uma obra autônoma e, por o ser, do mesmo modo não pode ser julgada pelo critério da fidelidade, já que esta se torna impossível ao longo do processo de adaptação. Detectamos, outrossim, que as adaptações criativas de ambos os roteiristas e diretores se deram, principalmente, pela leitura subjetiva dos mesmos. Tanto a mudança de perspectiva de alguns personagens, quanto a interferência no início e no desfecho das adaptações fílmicas, foram frutos do olhar criativo e seletivo dos adaptadores que, antes de tudo, são leitores intérpretes da obra literária. / This work aims to undertake a comparative study between the book Of Mice and Men (1937), written by John Steinbeck, and its two adaptations to the cinema, the first, directed by Lewis Milestone in 1939, and the second, by Gary Sinise, in 1992. This comparative study was supported by the Theory of Adaptation and Inter-semiotic Translation, expressed in the works of Brian McFarlane (1996), Robert Stam (2005; 2008; 2012), Thaïs Flores Diniz (1999; 2005) and Linda Hutcheon (2011) and aims to verify and interpret the process of (re)creation of a literary work into a film, through the transposition of distinct semiotic systems. After an extensive analysis and discussion, it was poignantly concluded that every film adaptation, a product of the subjective interpretation of a certain number of adapters, must be seen as an autonomous work, and, as such, cannot be measured by fidelity criteria, as these become impossible along the adaptation process. It was also concluded that the creative adaptations of both scriptwriters and directors are mainly the result of subjective reading. The change of perspective in some characters, as well as interference at the beginning and at the end of film adaptations are the result of the creative and selective view of the adapters, who are, first of all, literature readers and interpreters.

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Date18 March 2016
CreatorsBotelho, Michael Jones
ContributorsDudalski, Sirlei Santos
PublisherUniversidade Federal de Viçosa
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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