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Previous issue date: 2014 / Os Staphylococcus spp. demonstraram, ao longo do tempo, a notável capacidade de
desenvolver resistência a maioria dos antimicrobianos. Há um mecanismo de resistência aos
macrolídeos, em Staphylococcus spp. que atinge também as lincosamidas e as
estreptograminas B caracterizando a denominada resistência MLSB, cuja expressão pode ser
constitutiva (MLSBc) ou induzível (MLSBi) e é codificada principalmente pelos genes ermA e
ermC. A resistência MLSBc é facilmente detectada pelos testes de susceptibilidade utilizados
na rotina laboratorial, mas a resistência MLSBi não é. A terapia com clindamicina nos casos
de infecção por isolados com resistência MLSBi pode falhar. O objetivo deste estudo foi
caracterizar o perfil fenotípico (ocorrência dos fenótipos MLSBc e MLSBi) e molecular
(ocorrência dos genes ermA e ermC) da resistência MLSB dos isolados clínicos de
Staphylococcus aureus e SCN (Staphylococcus coagulase negativos) sensíveis e resistentes à
meticilina provenientes de pacientes do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de
Pernambuco (HC-UFPE), durante o ano de 2012. A susceptibilidade antimicrobiana de 103
isolados foi determinada pela técnica de disco difusão em ágar Mueller-Hinton.
Posteriormente, foi realizado o screening de oxacilina. O fenótipo MLSBi foi detectado
através do teste D. Foram submetidos a reação em cadeia da polimerase (PCR), 13 isolados
com fenótipos MLSBc e MLSBi para a detecção dos genes ermA e ermC. Os fenótipos MLSBc
e MLSBi foram identificados respectivamente em 39 (37,9%) e cinco (4,9%) isolados. O
fenótipo MLSBi foi encontrado apenas em quatro (10,8%) dos S. aureus sensíveis à meticilina
e em um (4,5%) dos S. aureus resistentes a meticilina. Dos 13 isolados submetidos a PCR,
seis (46,2%) apresentaram um gene erm. Foi verificada a mesma frequência três (23,1%) dos
genes ermA e ermC entre os isolados. Os genes ermA e ermC se fizeram presentes entre
alguns dos isolados de Staphylococcus spp. do hospital estudado e apesar do fenótipo MLSBi
ter sido menos frequente que o MLSBc, é importante a realização do teste D para detectá-lo e
assim, orientar condutas terapêuticas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11499 |
Date | 31 January 2014 |
Creators | PEREIRA, Jussyêgles Niedja da Paz |
Contributors | MACIEL, Maria Amélia Vieira, LOPES, Ana Catarina de Souza |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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