Return to search

Comparison of Blood Pressure Variability Between 24H Ambulatory Monitoring and Office Blood Pressure in Diabetics and Non-diabetic Patients a Cross-Sectional Study.

Contexto: A evidência sobre a variabilidade da pressão arterial e a sua associação independente com outcomes adversos tem vindo a crescer. Os doentes diabéticos podem ter uma variabilidade da pressão arterial aumentada, mas ainda existe uma lacuna na evidência sobre a relação da variabilidade da pressão arterial na diabetes tipo 2, para além dos valores da pressão arterial média.
Objetivo: Analisar a relação da variabilidade da pressão arterial a curto prazo (monitorização da pressão arterial em ambulatório) e a longo prazo (variabilidade da pressão arterial entre consultas) numa população de doentes diabéticos e não-diabéticos e a sua relação com a taxa de filtração glomerular estimada e velocidade da onda de pulso, como indicadores de lesão de órgão alvo.
Métodos: Comparação da variabilidade da pressão arterial entre diabéticos e não-diabéticos através do teste Mann-Whitney U e um modelo linear generalizado realizado para comparar a variabilidade da pressão arterial entre diabéticos e não-diabéticos ajustada para a idade, índice de massa corporal, sexo, dislipidemia, história familiar de diabetes e de hipertensão arterial, sódio urinário, pressão arterial de base, taxa de filtração glomerular estimada e velocidade da onda de pulso.
Resultados: Neste estudo transversal foram incluídos 1123 doentes, com medições da pressão arterial no consultório e em ambulatório. A variabilidade da pressão arterial medida no consultório não se correlacionou com a variabilidade da pressão arterial nas 24horas nem foi significativamente diferente entre os grupos (diabéticos e não diabéticos) na análise univariada. Em relação à variabilidade da pressão arterial medida em ambulatório, apenas o coeficiente de variação para a pressão sistólica dos períodos de 24horas e dia permaneceu significativamente relacionado com a diabetes após ajuste: a variabilidade da pressão arterial foi superior nos diabéticos, nos doentes com menos de 65 anos, não se verificando nos doentes mais velhos, representando uma interação da idade com a variabilidade da pressão arterial.
Conclusão: Este estudo contribui para a perspetiva de associação da variabilidade da pressão arterial e a diabetes tipo 2, independentemente dos valores da pressão arterial média, mostrando que a variabilidade da pressão arterial a curto prazo pode ser um componente relevante na fisiopatologia que contribui para uma maior incidência de eventos adversos em subgrupos da população diabética. / Background: Evidence regarding bood pressure variability (BPV) and its independent association with adverse outcomes has grown. Diabetic patients might have increased BPV, but there is still an evidence gap regarding relation between BPV and type 2 diabetes beyond mean values of BP.
Objective: to examine the relationship of (BPV) both based on 24h ambulatory blood pressure monitoring (ABPM, short-term variability) and on visit-to-visit in office blood pressure (OBP, long-term variability) evaluation in a large set of diabetic (D) and non-diabetic (ND) patients, and its relation with estimated glomerular flow rate (eGFR) and pulse wave velocity (PWV) as indicators of target organ lesion in diabetics.
Methods: Comparison of BPV between D and ND used Mann-Whitney U test and a generalized linear model (GLM) was performed to compare BPV between D and ND adjusted for age, BMI, gender, dyslipidemia, family history of D, of hypertension, urinary sodium, baseline BP, eGFR and PWV.
Results: A total of 1123 patients with ABPM and OBP measurements were included in a single-center cross-sectional study. OBPV did not correlate with 24-h BP variability and no measure of OBPV showed significant differences between groups in univariate analysis. Of ABPM BPV, only the coefficient of variation for 24h and daytime systolic blood pressure remained significantly related to diabetes after adjustment: BPV values were higher in diabetics compared to non-diabetics in the patients under 65 years old but there was a shift in older patients, representing a significant interaction of age with BPV.
Conclusions: This study improves the perspective of association of BPV with type 2 diabetes, independenty of mean BP values, reflecting that short term BPV itself may be a relevant component of pathophysiologic path involved in higher incidence of adverse events in specific subgroupds of diabetic population.

Identiferoai:union.ndltd.org:up.pt/oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/139776
Date13 July 2021
CreatorsMarta Lisandra Caetano Gonçalves
ContributorsFaculdade de Medicina
Source SetsUniversidade do Porto
LanguageEnglish
Detected LanguagePortuguese
TypeDissertação
Formatapplication/pdf
RightsrestrictedAccess, https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/

Page generated in 0.0022 seconds