Return to search

Pseudoprogression as a prognostic biomarker in glioblastoma patients

Contexto: Pseudoprogressão (PsP) tem sido descrita como um preditor de melhor prognóstico em doentes com glioblastoma. No entanto, outros autores não conseguiram observar uma melhoria na sobrevida global (SG) em pacientes com PsP. Assim, o nosso objetivo é investigar o significado prognóstico de PsP em doentes com glioblastoma, avaliando a SG e a sobrevida livre de progressão (PFS).
Métodos: Realizámos uma análise retrospetiva em doentes recentemente diagnosticados com glioblastoma, de Janeiro de 2014 a Dezembro de 2018. Considerando as características de imagem em exames de seguimento em ressonância magnética aos seis meses, os sujeitos foram categorizados pelo diagnóstico de doença progressiva (DP) ou doença não progressiva (nPD). Além disso, realizámos uma análise de subgrupos dentro dos doentes com nPD, com base na presença de PsP ( subgrupos PsP vs. n-PsP). A análise de sobrevida foi realizada utilizando o método de Kaplan-Meier.
Resultados: Dos 129 pacientes incluídos, 63 (48,8%) foram classificados como PD e 66 (51,2%) como nPD. A SG média para PD e nPD foi de 11,59 e 24,43 meses, respetivamente (p<0,01). A PFS média para PD foi de 4,03 meses e para nPD foi de 12,69 meses (p<0,01). Quanto à análise de subgrupos, PsP foi diagnosticada em 8 casos na coorte de nPD (12,1%). A SG média para PsP e n-PsP foi de 24,36 e 22,17 meses, respetivamente (p=0,732). A PFS média para PsP foi 18,92 meses e para n-PsP foi de 11,78 meses (p=0,0265). Na análise multivariada, a PsP não está correlacionada com uma SG (Coef. 1,30, p=0,806) ou PFS (Coef. 5,44, p=0,094) mais elevadas.
Conclusão: PsP não sugere uma melhoria na SG em comparação com doença estável. Consequentemente, os nossos resultados não corroboram um significado prognóstico nos doentes com glioblastoma / Background: Pseudoprogression (PsP) has been reported as a predictor of a better prognosis in glioblastoma patients. However, other authors have failed to observe an improvement in overall survival (OS) in PsP patients. Thereby, we aimed to investigate the prognostic significance of PsP in glioblastoma patients, by assessing OS and progression-free survival (PFS).
Methods: We performed a retrospective analysis on newly diagnosed glioblastoma patients from January 2014 to December 2018. Considering imaging features on follow-up MRI scans at six months, subjects were categorized by the diagnosis of progressive disease (PD) or non-progressive disease (nPD). Further, we conducted a sub-group analysis within the nPD patients, based on PsP presence (PsP vs. n-PsP subgroups). Survival analysis was performed employing the Kaplan-Meier method.
Results: Of the 129 patients included, 63 (48.8%) patients were classified as PD and 66 (51.2%) as nPD. Mean OS for PD and nPD were 11.59 and 24.43 months, respectively (p<0.01). Mean PFS for PD was 4.03 months and for nPD was 12.69 months (p<0.01). As for the subgroup analysis, PsP was found in 8 cases among the nPD cohort (12.1%). Mean OS for PsP and n-PsP were 24.36 and 22.17 months, respectively (p=0.732). Mean PFS for PsP was 18.92 months and for n-PsP was 11.78 months (p=0.0265). In multivariate analysis, PsP is not correlated with higher OS (Coeff. 1.30, p=0.806) or PFS (Coeff. 5.44, p=0.094).
Conclusion: PsP does not suggest an improved OS compared to stable disease. Therefore, our findings do not support a prognostic significance in glioblastoma patients.

Identiferoai:union.ndltd.org:up.pt/oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/141999
Date25 March 2022
CreatorsJuliana Maria da Cruz Pinto Teixeira
ContributorsFaculdade de Medicina
Source SetsUniversidade do Porto
LanguageEnglish
Detected LanguagePortuguese
TypeDissertação
Formatapplication/pdf
RightsrestrictedAccess, https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/

Page generated in 0.0019 seconds