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Anti-dementia drugs: what is the evidence in advanced stages?

A demência é um grande desafio de saúde pública devido ao aumento da sua prevalência, impacto sobre os cuidadores e elevados custos financeiros associados. Os fármacos antidemenciais atualmente disponíveis fornecem apenas um tratamento sintomático. A evidência em prescrever estes fármacos em fases avançadas da doença representa uma questão de debate científico, sendo que países diferentes apresentam recomendações distintas. Neste artigo de revisão, nós analisámos a evidência científica relativa a resultados cognitivos e funcionais, efeitos adversos, custos relacionados com saúde e o impacto nos cuidadores de doentes com Doença de Alzheimer e demência mista em fases avançadas. Incluímos 35 estudos. A maioria dos estudos são heterogéneos, com enfoque principal na Doença de Alzheimer e demonstram benefícios ligeiros em termos de escalas cognitivas e funcionais. A evidência disponível parece sugerir benefício na introdução ou manutenção de fármacos antidemenciais em doentes com demência avançada, apesar de o impacto clínico desta atitude ser difícil de avaliar. A avaliação dos custos e impacto nos cuidadores é significativamente subexplorada neste contexto, mas os dados também aparentam ser a favor de uma continuação do tratamento, apesar de o efeito ser globalmente reduzido. A decisão de introduzir ou retirar fármacos antidemenciais em fases avançadas de demência deve ser individualizada. São necessários estudos futuros com metodologias e outcomes mais homogéneos. / Dementia is a major public health concern due to its increasing prevalence, substantial caregiver burden and high financial costs. Currently, the anti-dementia drugs aim only at a symptomatic effect. The subject of prescribing these drugs in advanced stages is a matter of considerable debate, with different countries making distinct recommendations. In this review article, we analyzed the evidence regarding cognitive and functional outcomes, adverse events, health-related costs and caregiver burden in patients with advanced Alzheimer's disease and mixed dementia. We included 35 studies. Most studies are heterogeneous, focus exclusively on Alzheimer's disease, and show small benefits in terms of cognitive and functional scales. The overall evidence seems to suggest a benefit in introducing or maintaining anti-dementia drugs in patients with advanced dementia, but clinical meaningfulness is difficult to ascertain. The issue of costs and caregiver burden is significantly underexplored in this field, but also seems to favor treatment continuation, despite a reduced overall effect. The decision of introducing or withdrawing anti-dementia drugs in advanced stages of dementia should be individualized. Future studies with homogenous designs and outcomes are warranted.

Identiferoai:union.ndltd.org:up.pt/oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/142246
Date25 March 2022
CreatorsNoémi Daniela Queiroz Nogueira
ContributorsFaculdade de Medicina
Source SetsUniversidade do Porto
LanguageEnglish
Detected LanguagePortuguese
TypeDissertação
Formatapplication/pdf
RightsrestrictedAccess, https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/

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