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Diss Regiany C Lameira. MP 2016 (1).pdf: 2207484 bytes, checksum: e14d0b49b8c4ad8fdbda408834f25c8f (MD5) / No contexto hospitalar as equipes de enfermagem realizam atividades assistenciais que apresentam riscos ocupacionais que precisam ser percebidos, analisados e transformados numa ação preventiva contínua no ambiente de trabalho. O objetivo desse estudo foi descrever as ocorrências dos agravos, caracterizar os acidentes de trabalho e os profissionais de enfermagem envolvidos além de identificar as condutas adotadas após exposição ocupacional nas unidades hospitalares públicas em uma capital da região norte do Brasil. Trata-se de um estudo de série de casos com informações obtidas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. Os dados foram analisados a partir de Fichas de Investigação dos Acidentes de trabalho com exposição à material biológico, Acidente de trabalho grave e Intoxicação exógena envolvendo profissionais de enfermagem no período de 2010 a 2014. Os resultados evidenciam que os acidentes com exposição à material biológico foram os mais freqüentes (251 casos) no período estudado, sendo os profissionais mais expostos mulheres (92%), profissionais na faixa etária de 30 a 39 anos (38,2%), técnicos de enfermagem (82%), empregados na instituição hospitalar (91,2%) e com tempo de serviço de até 3 anos (49,8%). A atividade da administração de medicação (55,3%) e o momento do descarte de material perfurocortante (19,9%) são as circunstâncias de acidentes de trabalho que mais apresentam número de ocorrências. A via percutânea foi o tipo de exposição mais comum (84%) e a agulha foi o instrumento que causou maior número de ocorrência entre os profissionais (76%). Sangue/fluidos com sangue/soro e plasma apareceram como material orgânico de maior registro (89,6%). Houve elevado número de profissionais sem indicação de quimioprofilaxia (84,4%) e foi frequente o número de trabalhadores que obtiveram alta sem conversão sorológica (70,1%). O estudo aponta que ainda há profissionais que não usam equipamentos de proteção individual no momento da exposição. Além disso, a pesquisa identificou fortes indícios de casos não notificados. Deste modo, torna-se relevante reforçar medidas preventivas através de uma educação permanente efetiva e contínua no ambiente hospitalar bem como sensibilizar os profissionais de enfermagem quanto a importância das notificações dos agravos e o acompanhamento rigoroso após exposição ocupacional.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/21676 |
Date | 04 August 2016 |
Creators | Lameira, Regiany Calazans |
Contributors | Matos, Sheila Maria Alvim de, Almeida, Maria da Conceição Chagas de, Costa, Maria da Conceição Nascimento |
Publisher | Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, ISC-UFBA, brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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