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O significado da riqueza para a primeira e para a segunda geração de empresas familiares: um enfoque junguiano com aportes da teoria sistêmica / The meaning of wealth for the first and for the second generation family business: a Jungian approach with contributions of the systemic theory

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Previous issue date: 2014-04-25 / This research seeks to understand the meaning assigned subjectively to the
material wealth in two generations of parents and children in the family
business and to investigate the value assigned to construction and enjoyment
of this wealth, including the transmission of attitudes towards heritage and
how different generation deal with money. Twenty family business members,
ten members of the first generation and ten members of the second
generation, were interviewed using a semi-structured interview. It was
observed that both generations converge as the rise of heritage as a result of
years of pioneering vision and the workforce of the founders; agree that this
wealth should be used prudently. For both generations there is need for
constant investment in the enterprise so that this financial resource extends
and there is the hope that the quality of life, comfort and education remain.
The need for professionalization is another commonality between
generations. The meaning of wealth for each of the generations differ in some
points: the founders tend to use the assets more sparingly targeting wellness
and comfort, and the heirs express wishes and audacious expectations, as
have some assets, seek personal and professional development and wish to
own other trades so as not to depend on the family business. It became
apparent the transmission of attitudes, such as the behavior of limiting access
to wealth from one generation to another, reinforcing the value of the
conquest of goods for own merits. We notice that the founders have
expectations that their children take the business but, at the same time,
demonstrate fear of loss of power that can lead this movement. Charges and
mandates permeate some discourses through which one can infer the
existence of paternal and complex power struggles in relationships. Parents
identify with the figure of guiding, while the children feel the duty to continue
the business and guarantee its expansion, being loyal to family expectations;
however, at the same time, there is the desire not to get stuck to family
mandates, seeking a space of autonomy and independence, in the family
business or outside of it / Esta pesquisa busca compreender o sentido atribuído subjetivamente à
riqueza material em duas gerações de pais e filhos na empresa familiar e
investigar o valor atribuído à construção e ao usufruto dessa riqueza,
compreendendo a transmissão de atitudes em relação ao patrimônio bem
como a forma como as diferentes gerações lidam com o dinheiro. Foram
entrevistados vinte membros de empresas familiares, sendo dez da primeira
geração e dez da segunda, por meio de uma entrevista semiestruturada. Foi
observado que ambas as gerações convergem quanto à ascensão do
patrimônio como decorrência de anos da visão pioneira e da força de trabalho
dos fundadores; concordam que essa riqueza deve ser utilizada de forma
prudente. Para ambas gerações há necessidade de constante investimentos
na própria empresa de forma que este recurso financeiro se estenda e há o
desejo de que a qualidade de vida, o conforto e a educação permaneçam. A
necessidade de profissionalização é mais um ponto em comum entre as
gerações. O significado da riqueza para cada uma das gerações diferem em
alguns pontos: os fundadores tendem a usufruir do patrimônio de forma mais
comedida almejando bem-estar e conforto, e os herdeiros expressam
vontades e expectativas audaciosas, como possuir alguns bens, buscar o
desenvolvimento pessoal e profissional e possuir outros negócios de forma a
não depender do negócio da família. Evidenciou-se transmissão de atitudes,
como o comportamento de limitar o acesso à riqueza de uma geração para
outra, reforçando o valor da conquista de bens por méritos próprios. Nota-se
que os fundadores têm expectativas de que os filhos assumam os negócios,
mas, ao mesmo tempo, demonstram receio da perda de poder que esse
movimento pode ocasionar. Cobranças e mandatos permeiam alguns
discursos, por meio dos quais se pode inferir a existência de complexos
familiares e conflitos de poder nas relações. Os pais identificam-se com a
figura de orientador, enquanto os filhos sentem o dever de dar continuidade
ao negócio e de garantir sua expansão, sendo leais às expectativas
familiares; porém, ao mesmo tempo, expressam o desejo de não se ficar
preso aos mandatos familiares, buscando-se um espaço de autonomia e de
independência, no negócio da família ou fora dele

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/15344
Date25 April 2014
CreatorsAragão, Maria Lyana Frota
ContributorsWahba, Liliana Liviano
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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