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Do individual ao coletivo na critica da razão dialetica de Sartre : perspectivas educacionais

Orientador : Lidia Maria Rodrigo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-08T05:50:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: A Crítica da Razão Dialética de Jean-Paul Sartre constitui o objeto de estudo central desta tese. Nela se procurou analisar especificamente a discussão que Sartre trava quando da passagem do individual ao coletivo e, após levantamento e compreensão das principais categorias envolvidas nesta discussão, promover uma possível aproximação com a filosofia da educação. Aproximação que retratou a leitura e as reflexões do autor do trabalho e não as de Sartre, uma vez que ele próprio nada escreveu sobre educação. Na ótica de Sartre, o marxismo, posteriormente a Karl Marx, acabou transformando-se numa interpretação mecânica da realidade, deixando a própria dialeticidade, aspecto central para Karl Marx, em segundo plano. O indivíduo, a subjetividade e até mesmo a racionalidade acabariam sobrepostos por uma totalidade objetiva e transcendente. Para Sartre, contudo, não há nenhum a priori que possa determinar a existência e a história. Ao analisar a passagem do individual ao coletivo Sartre, fiel à liberdade plena do indivíduo, um dos pontos centrais de sua filosofia, não reconhece a existência ontológica do coletivo. Ele é o resultado da livre práxis individual e só existe quando, num ato livre, cada qual age diante do prático-inerte e da rareté, fruto do próprio trabalho do homem. A passagem do individual ao coletivo se dá devido à objetividade do mundo das coisas, que leva a uma tomada de decisão visando dar conta da situação posta. Na passagem da necessidade comum ao projeto comum existe um processo de tomada de consciência do todo que está à nossa volta, ao mesmo tempo em que, na formação da instituição e do Estado, os indivíduos, por juramento, assumem uma conduta que, no conjunto, acaba impedindo o retorno à série, retorno este que acompanha a práxis individual. Na série não há consciência e intersubjetividade, somos números numa determinada seqüência. A educação, como formação do homem, permite vivenciar, na dialética da história, a relação entre o individual e o coletivo. Ela se dá na plena liberdade do homem que constrói seu projeto em meio a uma dada situação. O coletivo embora não tenha existência ontológica constitui uma das dimensões fundamentais para se pensar educação como dialeticidade entre o indivíduo e o coletivo, entre a subjetividade e a objetividade, entre o projeto e a situação, entre a totalização e as totalidades parciais / Abstract: The Dialectical Reason Critique of Jean-Paul Sartre is the main object of this thesis. This work tries to analyze specifically the discussion that Sartre faces when moving from the individual to the collective, and after pointing out and understanding all the main categories involved in this discussion, promote a possible approach to the Philosophy of Education. Such approach is the result of the author¿s reading and reflections and not Sartre's, once he has written nothing about education. By Sartre¿s view, the Marxism, after Karl Mark, turned into a mechanical interpretation of the reality, putting the dialectic, which is the central aspect for Karl Mark, in second thought. The person, the subjectivity and even the rationality would get overlaid by an objective and transcendent totality. For Sartre, however, there is no ¿a prior¿, that may determine the existence and the history. When analyzing the passage from the individual to the collective Sartre, whose philosophy defends the total freedom of the person, doesn¿t recognize the ontological existence of the collective. This is the result of the free individual ¿praxis¿ that occurs only when in a free act, each person acts before the practic ¿ inert and the ¿rareté¿, the fruits of the man¿s labor. The moving from the individual to the collective exists due to objetivity of the world of the things, which leads to a decision make aiming to take care of a given situation. In the passage from the common necessity to the common project there is a process of consciousness with everything that is around us, at the same time that happens the structure of the institution and the State, the people under oath, take a posture that avoids returning to the series, and this return follows the individual praxis. In the series there isn¿t consciousness neither intersubjectivity, we are numbers in a row. The Education, as a man¿s former, allows us to live, in the dialectic of the history, the relation between the individual and the collective. It happens when the man has absolute freedom to build up his own project in a given situation. Although the collective doesn¿t have an ontological existence, it is an important fact to be pointed out when thinking of Education as a dialectic between the individual and the collective, the subjectivity and the objective, the project and the situation, the totality and the partial ones / Doutorado / Historia, Filosofia e Educação / Doutor em Educação

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/252978
Date14 February 2007
CreatorsMarques, Cassio Donizete
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Rodrigo, Lidia Maria, 1949-, Severino, Antônio Joaquim, Nogueira, João Carlos, Galo, Silvio Donizetti de Oliveira, Goergen, Pedro Laudinor, Gomes, Paulo de Tarso, Sanfelice, José Luís, Nunes, Cesar Aparecido
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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