A cross-sectional study, qualitative, descriptive, willing to know, from the perception of physicians and nurses, the ethical relations in professional practice and identify ethical conflicts among health professionals and patients, and colleagues in the field. To achieve the objectives, a systematic review of the literature a study was conducted on 515 articles from the period 2004-2011 with methodology driven by Cochrane Handbook Publications. The simple and casual sample of field research was composed of nurses and doctors of health institutions in Aracaju city. It was used a collection instrument with the following variables: job profile, working conditions, ethical conflicts, contribution of ethical education at the undergraduate level for dealing with conflicts. The survey was complited by inviting professionals to participate in focus groups with sessions of two hours duration, with flexible script about favorable and unfavorable conditions to the maintenance of ethical relationships at work and ethics training to face the conflict. The categorical analysis technique was utilized to evaluate data. The results of the survey revealed that, from the point of view of professionals, ethics training does not meet the requirements of professional practice. As a solution, improving the disciplines of communication skills and medical humanities, a better preparation of teachers and the teaching of technical and scientific expertise are linked to ethical aspects, were suggestions discussed in all academic disciplines. Focus groups concluded that health professionals are more concerned with the diseases than patients in practice dehumanized. Lack of communication skills, coupled with neglect of interpersonal and interprofessional relationships, poor working conditions, conflicts of interest and favor relationship conflicts, promoting errors, complaints, discomfort, discredit to professionals and harm to patients. The professionals themselves have recognized the need to be more supervised and punished. The focus groups revealed ethical conflicts in interpersonal relationships more serious than those presented in the literature, demonstrating great pain, with relevant moral anguish. Both categories showed professional training as insufficient and responsible for the conflict, by not prioritizing ethics or the basic principles of bioethics. / Estudo transversal, qualitativo, descritivo, com o objetivo de conhecer, a partir da perspectiva dos profissionais médicos e enfermeiros, as relações éticas na prática profissional e identificar os conflitos éticos entre profissionais de saúde e pacientes e entre os colegas da área. Para a consecução dos objetivos foi realizado uma revisão sistemática em 515 artigos sobre o tema, com metodologia orientada pelas publicações Cochrane Handbook, no período de 2004-2011. A amostra da pesquisa de campo foi casual simples e composta por enfermeiros e médicos de instituições de saúde da cidade de Aracaju. Para a coleta de dados foi usado um instrumento misto com as variáveis: perfil profissional, condições de trabalho, conflitos éticos, contribuição da formação ética no curso de graduação para o enfrentamento de conflitos. A partir da aplicação deste instrumento os profissionais foram convidados a participar de grupos focais com sessões de duas horas de duração, com roteiro flexível que abordaram as condições favoráveis e desfavoráveis à manutenção das relações éticas no trabalho e a formação ética para o enfrentamento dos conflitos. No tratamento dos dados foi usada a técnica da análise categorial. Os resultados dos questionários revelaram que na percepção dos profissionais o ensino da ética não atende às necessidades da prática profissional. Sugerem o aprimoramento das disciplinas de habilidades de comunicação e humanidades médicas, um melhor preparo dos professores e que o ensino das competências técnicas e científicas esteja associado aos aspectos éticos, discutidos em todas as disciplinas da formação acadêmica. Dos grupos focais extraiu-se que os profissionais de saúde estão mais preocupados com as doenças do que com os doentes, em prática desumanizada. A falta de habilidades de comunicação, aliada ao descaso com as relações interpessoais e interprofissionais, às más condições de trabalho, e aos conflitos de interesse favorecem os conflitos de relacionamento, promovendo erros, denúncias, desconforto, desprestigio para os profissionais e prejuízos para os pacientes. Os profissionais reconheceram a necessidade deles próprios serem mais fiscalizados e punidos. Os grupos focais revelaram conflitos éticos nas relações interpessoais mais graves do que os apresentados pela literatura, demonstrando grande sofrimento, com relevante angústia moral. Ambas as categorias profissionais apontaram a formação como insuficiente e responsável pelos conflitos, por não priorizar ética e tampouco os princípios básicos da bioética.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:123456789/3557 |
Date | 26 April 2013 |
Creators | Pimentel, Déborah Mônica Machado |
Contributors | Vieira, Maria Jésia |
Publisher | Universidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Ciências da Saúde, UFS, BR, Ciências da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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