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Utilização do índice morfológico das coroas dos incisivos inferiores para predição da recidiva em casos tratatos com extrações

No momento não existe um consenso sobre a capacidade do Ortodontista de rotineiramente obter estabilidade satisfatória em longo prazo. Alguma instabilidade pós-tratamento dos incisivos inferiores geralmente é inevitável, bem como o apinhamento associado com a idade. Mas quanto apinhamento pós-tratamento deve ser esperado? Considerando-se que a estabilidade do alinhamento ântero-inferior é um objetivo importante e louvável da Ortodontia, decidiu-se neste estudo avaliar a influência da morfologia das coroas dos incisivos inferiores na estabilidade da correção do apinhamento ântero-inferior. Foram selecionados 56 pacientes leucodermas, de ambos os gêneros (27 feminino e 29 masculino), que inicialmente apresentavam má oclusão de Classe I ou de Classe II, divisão 1 (28 cada), tratados com extrações dos quatro primeiros pré-molares e com mecânica Edgewise. Nenhum caso foi submetido a desgastes interproximais durante ou após o tratamento. A idade média pré-tratamento foi de 13,23 anos. O tempo de tratamento durou em média 2,11 anos e a avaliação média póstratamento de 5,12 anos. O apinhamento ântero-inferior foi medido pelo índice de irregularidade de Little63 e a proporção mesiodistal e vestibulolingual das coroas dos incisivos inferiores foi medida pelo índice de PECK; PECK90. As medidas foram realizadas nos modelos de estudo obtidos de cada caso nas fases pré, pós-tratamento e cinco anos após o término do tratamento, com o auxílio de um paquímetro digital modificado, devidamente calibrado. O teste de correlação de Pearson foi utilizado para determinar a significância de correlação entre a morfologia das coroas dos incisivos inferiores e a recidiva. Secundariamente investigou-se a presença de dimorfismo entre os gêneros e a existência de diferença entre os dois tipos de má oclusão inicial, em relação à recidiva do apinhamento ântero-inferior, utilizando o teste t independente. Pela análise dos resultados obtidos, concluiu-se que a morfologia da coroa dos incisivos inferiores não foi significantemente correlacionada com a estabilidade alcançada no período pós-contenção. / So far, there is no consensus as to the orthodontist’s ability to routinely achieve satisfactory stability in the long term. Some posttreatment stability of the mandibular incisors is unavoidable, as well as crowding associated with age. However, hoe much posttreatment crowding should be expected? Considering that the stability of mandibular anterior crowding is an important and praiseworthy goal in Orthodontics, this study evaluated the influence of mandibular incisors crown morphology on the stability of mandibular anterior crowding correction. Fifty-six white patients of both genders (27 females and 29 males) were selected, who initially presented Class I or Class II division 1 malocclusion (28 each) and were treated with extraction of four first premolars and edgewise mechanics. No case was submitted to interproximal stripping during or after treatment. The mean age at pretreatment was 13.23 years. The mean treatment time was 2.11 years, and the mean posttreatment evaluation was 5.12 years. The mandibular anterior crowding was measured by the Little irregularity index63 and the mesiodistal and buccolingual proportion of the crowns of mandibular incisors was measured by the index of PECK; PECK90. Measurements were performed on the study casts achieved from each case at pretreatment, posttreatment and five years after completion of treatment, with aid of a calibrated modified digital caliper. The Pearson correlation test was used to determine the significance of correlation between the mandibular incisors crown morphology and relapse. also, the presence of dimorphism between genders and presence of difference between the two types of initial malocclusion in relation to the relapse of mandibular anterior crowding were assessed by utilization of the independent t test. Analysis of the results achieved revealed that the mandibular incisors crown morphology was not significantly associated with the stability achieved in the postretention period.

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-17082005-110417
Date14 January 2005
CreatorsCastro, Renata Cristina Faria Ribeiro de
ContributorsFreitas, Marcos Roberto de
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeDissertação de Mestrado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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