Return to search

Qualidade de vida entre pacientes com doença renal crônica em hemodiálise: seguimento de dois anos / Quality of life among chronic kidney disease patients undergoing hemodialysis: A two-year follow-up

SANTOS, Paulo Roberto. Qualidade de vida entre pacientes com doença renal crônica em hemodiálise : seguimento de dois anos . 2009. 97 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-06T13:39:12Z
No. of bitstreams: 1
2009_tese_prsantos.pdf: 252871 bytes, checksum: 0270be6d2c7373f4d622c0d769ce8517 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2011-10-07T12:20:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2009_tese_prsantos.pdf: 252871 bytes, checksum: 0270be6d2c7373f4d622c0d769ce8517 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-10-07T12:20:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2009_tese_prsantos.pdf: 252871 bytes, checksum: 0270be6d2c7373f4d622c0d769ce8517 (MD5)
Previous issue date: 2009 / Kidney transplantation is the therapy that offers longest lifetime and best quality of life (QL) in patients with chronic kidney disease (CKD). However, worldwide there is lack of organs to transplant, causing the need for long-term dialysis therapy. Objectives: To identify changes in QL level and verify the association between variables and initial level and changes in QL in CKD patients undergoing hemodialysis (HD) during a follow-up of 24 months. Materials and methods: The sample consisted of patients undergoing regular HD in the only renal unit in the north of Ceará state, Brazil. We included those older than 18 years who never had kidney transplant and had been under dialysis at for least three months. Hundred and sixty-four patients were submitted to one evaluation and their data composed a transversal analysis. Ninety-two were submitted at least to two evaluations and were studied by longitudinal analysis. At baseline we collected demographic, clinical and laboratory data; classified the patients according to comorbidity by the Khan index; and submitted them to the SF-36 questionnaire in order to measure QL. Every year the patients were re-evaluated with laboratory tests and submitted again to the SF-36. Linear regression by the stepwise method was used to estimate the correlation between variables and initial level of QL. Change in QL level was detected by analysis of variance using co-variables (ANCOVA), considering the initial and final scores, and by the monthly variation rate (final minus initial score divided by number of months of follow-up). Continuous variables were tested for their association with change in QL by linear regression, and the categorical variables were stratified according to monthly variation rate into three groups: improving, worsening, and no change. Results: QL level improved with respect to Social functioning (63.8 vs. 75.0; p=0.001), Role-emotional (39.7 vs. 63.1; p<0.001) and Mental health (63.1 vs. 69.0; p=0.009). Among low comorbidity patients, besides improvement in these dimensions, there was improvement in Physical functioning (56.7 vs. 63.5; p=0.014) and Bodily pain (56.7 vs. 66.5; p=0.009). Age and albumin were strong correlators due to the initial QL level. Age was negatively associated with all eight QL dimensions: Physical functioning (r=-0,312; p<0,001), Role-physical (r=-0,262; p<0,001), Bodily pain (r=-0,157; p=0,049), General health (r=-0,232; p=0,003), Vitality (r=-0,298; p<0,001), Social functioning (r=-0,293; p=<0,001), Role-emotional (r=-0,260; p=0,001) and Mental health (r=-0,217; p=0,006). Albumin was positively associated with: Physical functioning (r=0,218; p=0,006), Bodily pain (r=0,276; p<0,001), General health (r=0,268; p<0,001), Vitality (r=0,270; p<0,001) and Social functioning (r=0,250; p=0,001). Age and creatinine level were associated with changes in QL estimated by monthly variation rate. Age was negatively associated with Bodily pain (r=-0,031; p=0,024), responsible for 9.0% of its variation, and creatinine was positively correlated with General health (r=0,096; p=0,040), responsible for 4.6% in its variation. More women than men worsened in Physical functioning [19 (50.0%) vs. 11 (21.2%); p=0.006]. Conclusions: There was improvement in mental aspects of QL among the patients. This improvement should be seen as a favorable factor to implement interventions aimed at the physical aspects of QL, with special attention to women and high-grade comorbidity patients. Ageing and low level of the laboratory markers related to nutritional status (albumin and creatinine) should be considered as risk markers of poorer QL level. / O transplante renal é a terapia que oferece maior sobrevida e melhor qualidade de vida (QV) para pacientes com doença renal crônica (DRC). Entretanto, mundialmente observa-se carência de órgãos para realização de transplantes ocasionando grande tempo de permanência dos pacientes em terapia dialítica. Objetivos: Identificar mudança de nível de QV e verificar associação de variáveis com nível inicial e mudança de QV em portadores de DRC submetidos à hemodiálise (HD) durante seguimento de 24 meses. Materiais e métodos: A amostra foi formada pelos pacientes em HD regular na única unidade de diálise da região norte do Ceará, Brasil. Foram incluídos maiores de 18 anos, nunca submetidos a transplante renal e com pelo menos três meses sob terapia dialítica. Cento e sessenta e quatro pacientes foram submetidos a uma avaliação e tiveram seus dados analisados de forma transversal. Noventa e dois foram submetidos a pelo menos duas avaliações e foram analisados longitudinalmente. Ao serem incluídos no estudo os pacientes tiveram seus dados demográficos, clínicos e laboratoriais coletados; foram classificados de acordo com grau de comorbidade pelo índice de Khan; e foram submetidos ao instrumento de medida de QV SF-36. Anualmente os pacientes eram re-avaliados laboratorialmente e submetidos à nova avaliação pelo instrumento SF-36. Regressão linear pelo método stepwise foi utilizada para estimar a correlação entre as variáveis e o nível inicial de QV. A mudança de nível de QV foi determinada pela análise de variância para medidas repetidas com uso de co-variáveis (ANCOVA) considerando pontuação inicial e final, e pelo cálculo da taxa de variação mensal (pontuação final menos pontuação inicial com divisão do resultado pelos meses de seguimento). As variáveis contínuas foram testadas quanto a sua associação com mudança de QV por regressão linear, e as variáveis categóricas pela estratificação da amostra de acordo com a taxa de variação mensal em três grupos: melhora, piora, e sem mudança. Resultados: O nível de QV apresentou melhora em relação às dimensões Aspectos sociais (63,8 vs. 75,0; p=0,001), Aspectos emocionais (39,7 vs. 63,1; p<0,001) e Saúde mental (63,1 vs. 69,0; p=0,009). Entre os pacientes com baixo grau de comorbidade, além das dimensões citadas, houve melhora das dimensões Capacidade funcional (56,7 versus 63,5; p=0,014) e Dor (56,7 vs. 66,5; p=0,009). Idade e albumina foram as principais variáveis correlacionadas com nível inicial de QV. A idade se associou negativamente com as oito dimensões de QV: Capacidade funcional (r=-0,312; p<0,001), Limitação por aspectos físicos (r=-0,262; p<0,001), Dor (r=-0,157; p=0,049), Estado geral de saúde (r=-0,232; p=0,003), Vitalidade (r=-0,298; p<0,001), Aspectos sociais (r=-0,293; p=<0,001), Limitação por aspectos emocionais (r=-0,260; p=0,001) e Saúde mental (r=-0,217; p=0,006). O nível de albumina se correlacionou positivamente com Capacidade funcional (r=0,218; p=0,006), Dor (r=0,276; p<0,001), Estado geral de saúde (r=0,268; p<0,001), Vitalidade (r=0,270; p<0,001) e Aspectos sociais (r=0,250; p=0,001). A idade e o nível de creatinina se correlacionaram com mudança do nível de QV estimada pela taxa de variação mensal. A idade se associou negativamente com Dor (r=-0,031; p=0,024), explicando 9,0% da variação, e creatinina se correlacionou positivamente com Estado geral de saúde (r=0,096; p=0,040), explicando 4,6% da variação. Mais mulheres do que homens evoluíram com piora da Capacidade Funcional [19 (50,0%) vs. 11 (21,2%); p=0,006]. Conclusões: Houve melhora dos aspectos mentais de qualidade de vida entre os pacientes. Essa melhora deve ser encarada como fator favorável para implementação de intervenções sobre os aspectos físicos de qualidade de vida, com especial atenção aos pacientes do sexo feminino e com maior grau de comorbidade. O avançar da idade e níveis baixos dos marcadores do estado nutricional (albumina e creatinina) devem ser considerados indicadores de risco para pior nível de QV.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/848
Date January 2009
CreatorsSantos, Paulo Roberto
ContributorsDaher, Elizabeth De Francesco, Kerr, Ligia Regina Sansigolo
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds