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Previous issue date: 2013-02-21 / Linked to the Criminology and Social Control research line of the Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul s Graduation Program in Criminal Sciences, this dissertation inquires which and how apparatus operated knowledge and practices in order that the current status could be achieved, in which one s death has been controlled by medical technique in such a natural way that any resistant gesture has the potentiality to activate the penal system by announcing a crime against life. Making use of the biopolitics conceptual key, which has enabled a better understanding of modern human relations, and its deflection entitled thanatopolitics, a new social study reading is able to evidence a complex apparatus of the death economy. The first half of this essay analyzes the theoretical elaboration of these concepts through Michel Foucault s, Giorgio Agamben s and Roberto Esposito s writings. Timothy Campbell s thoughts, that have complemented a doctrinaire gap by bringing to light the relation between technique and life-and-death economy, are also examined. Intending to prove this question s relevance and topicality, and to present unprecedented interpretative suggestions to violent and misunderstood phenomena, the second chapter s first part re-examines, through thanatopolitical lens, several present-day events that reproduce a discursive and practical scheme of destruction of the other, whether naturalized (police violence, amnesic politics) or scandalous (rape, terrorism) to modern culture. Then, this study immerses in a brief history of the emergence of a biopolitical medicine, in the narrative of the 20th century medical revolutions, in the disclosure of a medical thanatopolitical horizon and in three evidences of this new life-and-death economy operability: the death against death (Illich), the pharmaceutical guidance of life and the interposition of medicine in the process of death through the technical complexity revolution. In the end, grounded on notorious judicial cases, it is reported how doctors and patients decisions and actions defied the technical and bureaucratic management of death by rifling suspended lives. / Vinculada ? linha de pesquisa de Criminologia e Controle Social do Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Criminais da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, a presente disserta??o investiga quais e de que modo dispositivos operaram saberes e pr?ticas para que se alcan?asse este atual estado em que a morte de uma pessoa passou a ser controlada pela t?cnica m?dica de um modo t?o natural que qualquer gesto de resist?ncia tem o potencial de ativar o sistema penal com o an?ncio de um crime contra a vida. A partir da chave conceitual biopol?tica, que tem permitido uma melhor compreens?o das rela??es humanas modernas, e da deflex?o dessa configura??o te?rica, denominada tanatopol?tica, oferece-se uma nova lente para a investiga??o social capaz de evidenciar um complexo dispositivo de economia da morte. A primeira metade da disserta??o ? dedicada ? an?lise da constru??o te?rica desses conceitos atrav?s dos escritos de tr?s grandes nomes que se dedicaram ao tema: Michel Foucault, Giorgio Agamben e Roberto Esposito. S?o tamb?m analisadas as reflex?es de Timothy Campbell, quem supriu uma lacuna doutrin?ria ao resgatar a rela??o da t?cnica com a economia da vida e da morte. Com a inten??o de provar a relev?ncia e a atualidade do problema e de apresentar sugest?es interpretativas in?ditas para fen?menos violentos mal compreendidos, a primeira parte do segundo cap?tulo reexamina sob o vi?s tanatopol?tico diversos fen?menos contempor?neos que reproduzem um programa discursivo e pr?tico de exterm?nio do outro, sejam eles naturalizados (viol?ncia policial, pol?tica amn?sica) ou escandalosos (estupro, terrorismo) ? cultura vigente. A partir desse ponto, mergulha-se num breve hist?rico da emerg?ncia de uma medicina biopol?tica, na narrativa das revolu??es m?dicas do s?culo XX, na abertura de um horizonte m?dico tanatopol?tico e em tr?s evid?ncias da operacionalidade dessa nova economia de vida e morte: a escamotea??o da morte, o direcionamento farmac?utico da vida e a interposi??o da medicina no processo de morte atrav?s da revolu??o da complexidade t?cnica. Ao final, a partir de not?rios precedentes judiciais, relata-se como decis?es e atos de m?dicos e pacientes desafiaram o gerenciamento t?cnico e burocr?tico da morte ao lhe subtrair vidas suspensas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/4908 |
Date | 21 February 2013 |
Creators | Fran?a, Leandro Ayres |
Contributors | Silva Filho, Jos? Carlos Moreira da |
Publisher | Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Criminais, PUCRS, BR, Faculdade de Direito |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 3263773896050529173, 500, 600, 2194221341323903125 |
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