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ANA CLÁUDIA MAGALHÃES MATOS.pdf: 3267899 bytes, checksum: 2d2b25e1956255ea5beaaf63fb6ba19e (MD5)
Previous issue date: 2017-03-10 / Oropharyngeal dysphagia is a common disorder in people that survived a
cerebrovascular accident (CVA). It is a disability that contributes to the lack of
functionality and dependency to eat. These eating limitations lead to clinical risks and
adaptation needs to deal with the restrictions. The objective of the present
dissertation, a qualitative case study, was to describe the experience of living with
oropharyngeal dysphagia after a CVA from the patients‟ and their relative caregivers‟
perspectives. The dissertation reports seven cases of people who survived a CVA;
these patients live in the southwest of Bahia and were discharged from hospital
presenting signs and symptoms of dysphagia between October 2015 and July 2016.
Data were collected through semi-structured interviews at the patients‟ homes. Five
patients and seven relative caregivers were interviewed individually or in pairs. By
applying an interpretative thematic analysis, the following thematic topics were
identified: changes in preparing, handling and offering food; difficulties and feelings of
the patients and relative caregivers before dysphagia; and social support.
Confrontation of the signs and symptoms of dysphagia occurred with little orientation,
mainly in the transition from hospital to home care, and little formal support. It was
observed that the signs and symptoms of this disorder, such as cough and choking,
are frequent, especially during the postdischarge period, and cause dissatisfaction
and reveal a lack of preparation to deal with difficulties. The relative caregivers that
did not receive orientations and help to manage the eating routine of the patients
faced a greater difficulty to prepare, handle and offer food. The results show the
importance of interdisciplinary team work, mainly to prepare the family for hospital
discharge, and the relatives‟ commitment in the care process regarding the
application of educational practices and training to achieve humanized care and a
higher quality of life for patients. In addition to these measures, the findings confirm
the need for speech therapy interventions focused on the evaluation of patients with
CVA and follow-up of their eating patterns throughout the rehabilitation process. / A disfagia orofaríngea é um distúrbio observado frequentemente em pessoas que
sobrevivem ao acidente vascular cerebral (AVC). Trata-se de uma incapacidade que
contribui para a perda da funcionalidade e da independência para se alimentar. As
limitações para a alimentação levam a riscos clínicos e necessidades de adaptação
para enfrentar as dificuldades existentes. O objetivo desta pesquisa, do tipo estudo
de caso qualitativo, foi descrever a experiência de vivenciar a disfagia orofaríngea
após o acidente vascular cerebral na perspectiva do paciente e de cuidadores
familiares. Foram descritos os casos de sete sobreviventes ao AVC, residentes em
um município do Sudoeste da Bahia e que receberam alta hospitalar com sinais e
sintomas de disfagia, no período de outubro de 2015 a julho de 2016. Os dados
foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas em domicílio.
Foram entrevistados cinco pacientes e sete cuidadores familiares, de modo
individual, ou em díades. Por meio da análise temática interpretativa, foram
identificados os seguintes núcleos temáticos: mudanças no preparo, manejo e oferta
da dieta; dificuldades e sentimentos dos pacientes e cuidadores familiares no
enfrentamento da disfagia e o apoio social. O enfrentamento dos sinais e sintomas
da disfagia ocorreu com poucas orientações, principalmente no processo de
transição do cuidado hospitalar para o domicílio, e pouco apoio formal. Observou-se
que os sinais e sintomas deste distúrbio como tosse e engasgos são frequentes,
sobretudo na fase pós alta hospitalar, e trazem sentimentos de insatisfação, bem
como demonstram o despreparo dos cuidadores para lidar com as dificuldades. Os
cuidadores familiares que não tiveram orientações e auxílios nas condutas durante
alimentação se depararam com maior dificuldade no preparo, manejo e oferta da
dieta. Os resultados evidenciam, além da necessidade de intervenções
fonoaudiológicas focadas na avaliação do paciente com AVC e no acompanhamento
de seu padrão de alimentação no decorrer do processo de reabilitação, a
importância da atuação de equipes interdisciplinares, principalmente no preparo para
alta hospitalar, e do envolvimento da família no processo do cuidar, com vistas ao
desenvolvimento de ações educativas e treinamento prático para a busca constante
da humanização e melhor qualidade de vida.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3727 |
Date | 10 March 2017 |
Creators | Matos, ANA CLÁUDIA MAGALHÃES |
Contributors | Vila, Vanessa da Silva Carvalho, Pereira, Lílian Varanda, Almeida, Rogério José de |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde, PUC Goiás, Brasil, Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 182347147502304568, 500, 500, 600, -3419534730652026874, 8765449414823306929 |
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