A organização cooperativa é uma, dentre várias, forma de se coordenar a atividade econômica. No setor agropecuário, particularmente, desempenha um papel relevante na economia de vários países, atuando como importantes players em diversos segmentos do agronegócio. A cooperativa difere de outros tipos organizacionais em grande parte devido à sua peculiar estrutura de propriedade e natureza econômica complexa, delineados por princípios históricos que fazem dela uma forma organizacional ímpar, uma simbiose entre propósitos social e o econômico. A motivação do presente trabalho é trazer ao conhecimento do leitor, ao menos em parte, as diferentes abordagens nas quais as teorias sobre o modelo de empreendimento cooperativista têm se baseado para responder questões fundamentais acerca das organizações cooperativas agropecuárias no decorrer da história, tais como: o que são cooperativas? Por que elas se formam? O que as fazem organizações únicas? Quais são as vantagens e desvantagens deste modelo organizacional frente aos demais? Enfim, no presente trabalho busca-se mostrar como a organização cooperativa, deixando questões ideológicas de lado, vem sendo estudada e debatida à luz da teoria convencional da firma e sua análise marginal e, mais recentemente, da moderna teoria das organizações formulada no âmbito da Nova Economia Institucional. / The cooperative organization is one of several means of coordinating economic activity. In the agricultural sector, notably, it plays an important role in the economy of several countries, acting as important players in a number of segments of agribusiness. The cooperative differs from other organizational types largely because of its peculiar structure of ownership and complex economic nature, outlined by historical principles that make it a unique organizational form, a symbiosis between social and economic purposes. The aim of the present work it is to bring to the reader's knowledge, at least in part, the different approaches on which theories of the cooperative model of enterprise have been based to answer fundamental questions about cooperative organizations throughout history, such as: what are cooperatives? Why do they form? What makes them unique organizations? What are the advantages and disadvantages of this organizational model with regard to others? Finally, the present paper seeks to show how the cooperative organization, ideological issues aside, has been studied and debated in the light of the conventional theory of the firm and its marginal analysis, and more recently, those covered by the modern theory of organizations formulated within the scope of the New Institutional Economics.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume56.ufrgs.br:10183/172640 |
Date | January 2017 |
Creators | Almeida, Guilherme Schaedler de |
Contributors | Herrlein Junior, Ronaldo |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0019 seconds