Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-09-30T14:03:39Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Ana Elizabete Barreira Machado - 2016.pdf: 1444702 bytes, checksum: d39ee2e715d6238223261fd0b68790bb (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-09-30T14:03:58Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Ana Elizabete Barreira Machado - 2016.pdf: 1444702 bytes, checksum: d39ee2e715d6238223261fd0b68790bb (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-30T14:03:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Ana Elizabete Barreira Machado - 2016.pdf: 1444702 bytes, checksum: d39ee2e715d6238223261fd0b68790bb (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2016-08-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Our research is grounded in the assumption from Calvet’s Critical Sociolinguistics (2012), that
linguistics object of study is the social community in its linguistic aspect. Thus, our work predicts
linguistic study as a social study about the linguistic demands and their impacts in a given society.
Tapuia people are one of the indigenous peoples from Goiás, remaining from the Aldeamento Pedro
III or Carretão, which was established in the mid-eighteenth century and then it was abandoned by
the Brazilian state. However, Xavante, Kayapó, Karajá, Black and Caucasian remaining
descendants stayed in the territory and they are now the Tapuia people of Carretão. In the twentieth
century, they have gone through a long process of spoils in their land and legal struggle, finally,
after decades of confrontation, to receive the state's legitimacy to remain on their land in 1999.
Throughout this process, the Tapuia people had their indigenous identity questioned by outside
groups, especially about the language factor, as they were considered Portuguese speakers. We
understand this questioning and surveillance of indigenous identity serves the interests of
delegitimization of their identity to withdrawal their indigenous rights. Moreover, it also happens,
as noted, through the maintenance of controlling images (Collins, 2000) imposed on Brazilian
Indigenous. The concept of controlling images is adapted to this reality in the first chapter. The
issue question of the research was within a context of imposition of Brazilian Indigenous
controlling image, also characterized by language, Tapuia people from Carretão answer (collective,
conscious and politically), to these responses we named sociolinguistic postures, denaturalizing
these controlling images and creating new ways of being indigenous, and new ways to know
language. Our goal is to problematize Tapuia’s decolonial (Quijano, 1992) sociolinguistic postures
from the interpretation of its reactions to indigenous controlling image historically imposed on the
Tapuia people. The methodology is texts interpretation we understand as localized in time-space
when such controlling image imposition was exposed to the People: a) in the narratives of elderly
men and women, in the 1980s; b) in Braggio’s research (1992); c) at the time of Tapuia teachers
formation in the first decade of XXI century. To interpret these texts, the epistemological
framework is Decoloniality and Critical Social Theory. Our theoretical approach to interpretation
of the problem is based on the interface of Calvet’s Critical Sociolinguistics, Collins’ Social Critical
Theory and Bakhtin’s Dialogism. / Nossa pesquisa parte do pressuposto da Sociolinguística Crítica de Calvet (2012), de que o objeto de
estudo da linguística é a comunidade social sob seu aspecto linguístico. Sendo assim, nosso trabalho
prevê o estudo linguístico como um estudo social sobre as demandas linguísticas e seus impactos em
determinada sociedade. O Povo Tapuia é um dos povos indígenas de Goiás, remanescentes do
Aldeamento Pedro III ou Carretão, que foi estabelecido em meados do século XVIII e depois abandonado
pelo estado brasileiro. Entretanto, os remanescentes descendentes de Xavante, Kayapó, Karajá, negros e
brancos, permaneceram no território e são hoje o Povo Tapuia do Carretão. No século XX passaram por
um longo processo de espólio em sua luta fundiária e jurídica para, enfim, após décadas de enfrentamento,
receberem a legitimação do estado para permanecerem em suas terras, em 1999. Ao longo de todo esse
processo as e os Tapuia tiveram sua identidade indígena questionada por grupos externos, principalmente
pelo fator linguístico, por serem considerados falantes de português. Entendemos que este
questionamento e vigilância da identidade indígena serve a interesses de deslegitimação de sua identidade
para a retirada de seus direitos de indígenas. E isso acontece também, como observamos, através da
manutenção da imagem de controle (Collins, 2000) imposta aos indígenas brasileiros. O conceito de
imagem de controle é adaptado a essa realidade no primeiro capítulo. A questão problema da pesquisa
foi dentro de um contexto de imposição da imagem de controle de indígena brasileiro, caracterizada
também pela língua, o Povo Tapuia do Carretão responde (coletiva, consciente e politicamente), a essas
respostas chamamos posturas sociolinguísticas, desnaturalizando essas imagens de controle e criando
novas formas de ser indígena, e novas formas de saber língua. Nosso objetivo é problematizar posturas
sociolinguísticas decoloniais (Quijano, 1992) dos e das Tapuia a partir da interpretação de suas reações
frente à imagem de controle de indígena historicamente imposta ao Povo Tapuia. A metodologia é de
interpretação de textos que compreendemos como localizados nos tempos-lugares quando essa imposição
da imagem de controle foi exposta ao Povo: a) nas narrativas dos anciãos e anciãs, na década de 1980;
b) na pesquisa de Braggio (1992); c) no tempo de formação dos professores e professoras Tapuia, na
primeira década do século XXI. Para interpretar esses textos o quadro epistemológico é a
Decolonialidade e a Teoria Social Crítica. Nossa abordagem teórica de interpretação do problema está
baseada na interface da Sociolinguística Crítica de Calvet, da Teoria Social Crítica de Collins e do
Dialogismo Bakhtiniano.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/6314 |
Date | 29 August 2016 |
Creators | Machado, Ana Elizabete Barreira |
Contributors | Rezende, Tânia Ferreira, Rezende, Tânia Ferreira, Dias, Luciana de Oliveira, Silva, Maria do Socorro Pimentel da |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL), UFG, Brasil, Faculdade de Letras - FL (RG) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -1403758209736362229, 600, 600, 600, 600, -5417850704678072988, -7899895371864814267, 2075167498588264571 |
Page generated in 0.0046 seconds