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Previous issue date: 2014-08-13 / CAPES / Aproximadamente meio século de pesquisas após os trabalhos de Modigliani e Miller (1958),
ainda há um amplo debate sobre a composição da estrutura de capital das empresas. Neste
contexto, nas últimas décadas os estudos cross-country se destacaram por tentar verificar os
determinantes da estrutura de capital nos mais diversos países. Entretanto, vale ressaltar que,
em tempos de crise e recessão as decisões de financiamento ganham uma maior importância,
visto que os recursos no mercado financeiro podem ficar mais escassos, e assim impactar nos
possíveis investimentos e nas atividades de produção das empresas, portanto será que os
determinantes da estrutura de capital das empresas que fazem parte dos países emergentes
podem ser explicadas por uma das principais teorias de estrutura de capital – trade-off e
pecking order? Será que as empresas de Brasil, Rússia, Índia e China mantem suas estruturas
de capital mediante o cenário de crise? E as estratégias de financiamento são semelhantes
àquelas apresentadas por empresas de países desenvolvidos (países integrantes do G7)? Deste
modo, o presente trabalho tem como objetivo principal verificar se as principais teorias sobre
estrutura de capital conseguem explicar as estruturas das empresas dos principais países
emergentes, mediante o cenário de crise iniciado em 2007, e analisar se elas estão alinhadas
ao padrão adotado pelas empresas dos países desenvolvidos. Para tanto foram analisados
dados de empresas listadas nas Bolsas de valores do Brasil, Rússia, Índia, China e países
representantes do G7, no período de 2003 a 2011. A técnica econométrica chamada regressão
quantílica foi utilizada como principal ferramenta de análise, uma vez que suas características
permitem uma leitura mais detalhada dos dados, considerando a heterogeneidade das
empresas. Os principais resultados obtidos sugerem que entre os países emergentes, as
empresas sinalizam mudanças na intensidade dos determinantes clássicos da estrutura de
capital, bem como estratégias de financiamento distintas para as empresas de Brasil, Rússia,
Índia e China. Com relação às possíveis semelhanças nas estruturas de capital dos países
emergentes e desenvolvidos, os resultados sinalizaram estratégias distintas. Por fim, os efeitos
da crise das hipotecas subprime proporcionaram uma perspectiva diferente daqueles
observados em momentos de menor turbulência econômica mundial.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12263 |
Date | 13 August 2014 |
Creators | SILVA, Edilson dos Santos |
Contributors | SANTOS, Joséte Florencio dos Santos |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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