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Previous issue date: 2014 / Crack is a cocaine-‐derived substance that acts as a stimulant of the central nervous system. It is characterized by low cost, quick action and high power dependency. Little is known about effects at the cellular level caused by the crack and body resilience of body during period of abstinence. Studies have shown an increased production of reactive oxygen species (ROS) after administration of cocaine. Oxidative stress occurs when there is an imbalance between the production of ROS and the ability of the antioxidant defense in combat or prevent its action. This condition can be harmful to cells, causing damage to biomolecules such as DNA, lipids and proteins. Aiming to better understand the action of crack and abstinence in redox state, this study enrolled thirty patients of program for detoxification and thirty volunteers who did not use drugs taken as control group. Blood samples were collected after 4th and the 18th day of treatment and plasma was used for biochemical analysis. Quantifications were performed oxidants markers such as protein carbonyl and protein thiols, both demonstrate protein modifications by ROS, and antioxidant markers such as glutathione peroxidase and superoxide dismutase and non-‐enzymatic markers such reduced glutathione (GSH) and total reactive antioxidant potential (TRAP).Psychological variables were assessed through the scores obtained Cocaine Selective Severity Assessment, Fagerstrom Tolerance Questionnaire, Beck Depression Inventory version II (BDI-‐II) and Addiction Severity Index. After four days of abstinence we observe observed an increase in oxidative markers compared to end of the treatment. After eighteen days of abstinence there is a recovery of antioxidant defenses. Also, we observed e a positive correlation between protein carbonyls and psychological variables and a negative correlation between the levels of TRAP levels and psychological variables. Thus, our results suggest that abstinence period may provide a recovery of antioxidant defenses, thereby reducing propensity for oxidative damage. / O crack é uma substância derivada da cocaína que age como estimulante do sistema nervoso central. É caracterizado pelo baixo custo, rápida ação e alto poder de dependência. Pouco se sabe sobre os efeitos a nível celular causados pelo crack e sobre a capacidade de recuperação do organismo no período de abstinência. Estudos tem demonstrado uma elevação da produção de espécies reativas de oxigênio (EROS) após a administração da cocaína. O estresse oxidativo ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção de EROS e a capacidade do sistema de defesa antioxidante em combater ou prevenir sua ação. Essa condição pode ser nociva para as células, causando danos a biomoléculas como DNA, lipídeos e proteínas. Com o objetivo de melhor compreender a ação do crack e da abstinência no sistema de defesa antioxidante e no dano oxidativo, esse estudo recrutou trinta voluntárias pacientes de um programa para desintoxicação e trinta voluntárias que não faziam uso de drogas tidas como grupo controle. Amostras de sangue foram coletadas após o 4º e o 18º dia de tratamento e o plasma foi utilizado para as análises bioquímicas. Foram realizadas quantificações de marcadores oxidantes, como proteínas carboniladas e tióis proteicos, ambos demonstram modificações proteicas feitas por EROS e marcadores antioxidantes, tanto enzimáticos como glutationa peroxidase e superóxido dismutase quanto não enzimático como glutationa reduzida (GSH) e o potencial antioxidante reativo total (TRAP).As variáveis psicológicas foram avaliadas através dos escores obtidos nos questionários: Cocaine Selective Severity Assessment, Questionário de Tolerância de Fagerstrom, Inventário de Depressão de Beck versão II (BDI-‐II) e o Addiction Severity Index. Após o 4º dia de abstinência observamos um aumento dos marcadores oxidantes em comparação ao fim do tratamento. Após dezoito dias de abstinência há uma recuperação das defesas antioxidantes. Também evidenciamos uma correlação positiva entre as proteínas carboniladas e variáveis psicológicas e uma correlação negativa entre os níveis de TRAP e as variáveis psicológicas. Dessa forma, nossos resultados sugerem que o período de abstinência pode propiciar uma recuperação das defesas antioxidantes, diminuindo assim, a propensão ao dano oxidativo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/7484 |
Date | January 2014 |
Creators | Zaparte, Aline |
Contributors | Bauer, Moisés Evandro |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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