Made available in DSpace on 2011-03-23T21:19:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Item created via OAI harvest from source: http://www.bdtd.ufpa.br/tde_oai/oai2.php on 2011-03-23T21:19:28Z (GMT). Item's OAI Record identifier: oai:bdtd.ufpa.br:203 / There are three distinct theories that seek to explain the origin of the inverted hand posture (IHP) in left-handers. McKeevers genetic model assumes that the trait is sex-linked, tied to maternal transmission via the X-chromosome, which accounts for the higher prevalence of IHP among males. According to the pathological model, the IHP stems from neuropathological factors, whereas the technical adaptation theory views it as a manual adaptation for coping with abductive demands implicit in the Roman writing system. Many adherents of the latter theory regard the posture as maladaptive, leading to physical problems and illegible script; they recommend that the noninverted posture be used. A previous study was conducted among 96 lower-income adolescents, 48 left- and 48 righthanded, subdivided by sex and writing posture. This investigation extended that study by evaluating an additional 106 students from middle income families, 64 right- and 66 lefthanders. The main objectives were to ascertain whether the IHP was associated with physical problems, birth complications, different patterns of graphological direction and inferior calligraphic performance, as well as to verify whether these characteristics varied with socioeconomic status. As a whole, the findings showed no relationship between IHP, physical and pre-natal problems. On the graphological stimuli, IHP left-handers, more so than noninverters and dextrals tended to draw horizontal lines right-to left; however on other drawing tasks they did not differ from the other groups. On the cursive and printed writing task, females consistently outperformed males. Left-handers committed more errors when printing, but not when In general writing cursively. Response time was the only dependent variable related to socioeconomic status: Middle class students wrote and printed sentences faster than lower-class students. In general, these results do not support the contention that the IHP causes physical problems or inferior calligraphic performance, and thus do not justify attempts to oblige left-handers to adopt the noninverted posture. / Há três teorias distintas que buscam explicar a origem da postura invertida (INV) em canhotos. O Modelo genético de McKeever postula que o traço esteja ligado ao sexo, sendo transmitido via cromossomo X, através das mães, o que explica a prevalência maior da postura INV entre o sexo masculino. De acordo com o modelo patológico a postura invertida decorre de fatores neuropatológicos, enquanto a teoria de adaptação técnica considera a postura INV como um ajuste manual para enfrentar as exigências abdutivas implícitas no sistema ortográfico romano. Muitos partidários da última teoria julgam a postura INV como prejudicial, resultando em problemas físicos e em escrita ilegível, recomendando que a mesma seja substituída pela postura não invertida (NI). Um estudo prévio foi realizado entre 96 adolescentes de classe socioeconômica (CSE) baixa, sendo 48 canhotos e 48 destros, subdivididos por sexo e postura para escrever. A presente investigação representa uma extensão deste estudo, através da avaliação de 106 alunos da CSE média, sendo 68 destros e 66 canhotos. Os objetivos principais foram averiguar se a postura invertida estava associada a problemas físicos, complicações no parto, padrões diferentes de direção grafológica, desempenho caligráfico inferior e verificar se as mesmas características variavam em função do nível da CSE. Os resultados não indicaram nenhuma relação entre postura invertida e problemas físicos e pré-natais no estímulo grafológico. Os canhotos com postura INV mais do que os canhotos NI e destros tenderam a desenhar as linhas horizontais na direção direita para esquerda; nas outras tarefas de desenhos grafológicos não diferiram dos outros grupos. Nas tarefas cursivas e letras de forma o desempenho das alunas foi consistentemente superior ao dos alunos de modo geral. Os canhotos emitiram mais erros quando escreveram em letras de forma, mas não na escrita cursiva. O tempo de resposta foi à única variável dependente relacionada a CSE: alunos da CSE média escreveram as frases em letras cursivas e letras de forma mais rapidamente do que os alunos da CSE baixa. De modo geral, esses resultados não apóiam a afirmação de que a postura invertida acarreta problemas físicos, desempenho caligráfico inferior e não justifica a prática pedagógica em desencorajar o uso da postura INV.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/1792 |
Date | 17 April 2007 |
Creators | SILVEIRA, Francisca Morais da |
Contributors | MARTIN, William Lee Berdel |
Publisher | Universidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento, UFPA, Brasil, Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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