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So you think you can dance? a dança na TV como corpomídia da competência neoliberal / So you think you can dance? the dance on TV as bodymidia of the neoliberal competence

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Previous issue date: 2015-12-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the 21st century, dance has been conveyed in reality television shows for new
talents. The images displayed configure a discourse which celebrates a neoliberal
competence. According to such discourse, competitions and entertainment transform
the dancing body in a midiatic product, which strongly bonds with the so-called
selective auditions. We problematize this kind of presence of the dance on TV with
the theoretical proposal of Competent Discourse (CHAUÍ, 2014, 1981) and we read it
from the Theory Bodymedia (KATZ & GREINER, 2015, 2005). Our hypothesis is that
the programs that compose such televisual segment transform themselves into the
bodymedia of the fundamental values of neoliberalism. The titles of many of them
already show the mediatic relations and communication ties with the neoliberal
values, engineered as competent discourses on competence which formulate,
biopolitically, the competent body that needs to show their competencies publicly. We
emphasize the program and North American franchise So You Think You Can Dance
(Fox 2005-2015), known by the acronym SYTYCD, which also composes our
research object. This program produced some authorized replications by spreading
throughout the world a "so-you-think" way of making the body dance. One of them is
a franchisee program in Portuguese, Achas Que Sabes Dançar?(SIC, 2010, 2015).
In Brazil, it is broadcast as a non-franchised and controversial version called Se Ela
Dança, Eu Danço (SBT, 2011, 2011) .The research suggests that publicly showing
'selective auditions', which were before situations relegated to backstage, made them
become biopolitical dispositives (FOUCAULT, M.; AGAMBEN, G.; ESPOSITO, R.;
FREIRE FILHO, J.; PRADO, J. L.A.) of the model of the competent body to dance ,
in which competence is associated with competition. The association between
competent and winner becomes an abyssal line (SANTOS, B. S.) of invisibility
production for all the bodies which do not fit in the logic of new capitalism (SENNETT,
R.) and artist capitalism (LIPOVETSKY, G. & SERROY, J.). The objective is to
critically reflect upom the reach of the discourse of the dancing body, that mediatizes
itself and it engenders in society / Na televisão do século XXI, a dança tem sido veiculada em programas competitivos
do gênero Reality Show para novos talentos. Suas imagens estruturam um discurso
que celebra a competência neoliberal. Nele, competição e entretenimento
transformam o corpo que dança em um produto midiático de forte vínculo
comunicacional com as chamadas audições seletivas. Problematizamos esse tipo de
presença da dança na TV com a proposta teórica do Discurso Competente (CHAUÍ,
2014, 1981) e a lemos a partir da Teoria Corpomídia (KATZ & GREINER, 2015,
2005). Nossa hipótese é que os programas que constituem esse segmento televisual
transformam-se, eles mesmos, em Corpomídias dos valores fundamentais do
neoliberalismo. Os títulos de muitos deles já evidenciam relações midiáticas com os
valores neoliberais, engenhados como discursos competentes sobre a competência,
quando formulam, biopoliticamente, o corpo competente que precisa mostrar suas
competências publicamente. Destaca-se o programa/franquia norteamericano So
You Think You Can Dance (Fox, 2005-2015), cuja sigla é SYTYCD e que compõe
nosso objeto de pesquisa. Ele produziu replicações autorizadas, difundindo pelo
mundo um jeito so-you-think do corpo dançar. Uma delas é um programa
franqueado em língua portuguesa, o Achas Que Sabes Dançar? (SIC, 2010, 2015).
No Brasil, ele se divulga em uma versão não franqueada e polêmica, o programa Se
Ela Dança, Eu Danço (SBT, 2011, 2011). A pesquisa propõe que a publicização das
audições seletivas, antes relegadas aos bastidores, fez delas Dispositivos
Biopolíticos (FOUCAULT, M.; AGAMBEN, G.; ESPOSITO, R.; FREIRE FILHO, J.;
PRADO, J.L.A.) do modelo de corpo competente para dançar , no qual a
competência se associa à competição. A associação entre competente e vencedor
torna-se uma Linha Abissal (SANTOS, B. S.) de produção de invisibilidade para
todos os corpos que nela não se encaixam na lógica do Novo Capitalismo
(SENNETT, R.) e do Capitalismo Artista (LIPOVETSKY, G. & SERROY, J.). O
objetivo é o refletir criticamente sobre o alcance do discurso sobre o corpo que
dança que se midiatiza e de que ele engendra na sociedade

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/4748
Date11 December 2015
CreatorsArrais, Joubert de Albuquerque
ContributorsKatz, Helena Tânia
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, BR, Comunicação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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