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SOBREVIVER AO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: PERSPECTIVAS DOS SOBREVIVENTES E SEUS CUIDADORES FAMILIARES. / Survive the stroke: perspectives of survivors and their family caregivers.

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Previous issue date: 2015-03-05 / People who survive stroke face a complex recovery, involving biomedical, social and
psychological aspects to health and quality of life. Currently, there is a scientific and
multidisciplinary debate about the progress needed to promote health and quality of
life of people who survive stroke, through health care models that use a
comprehensive approach to health, with emphasis on process rehabilitation. The aim
of the study was to describe the experience of illness and rehabilitation process
experienced by people who survived the stroke and their family caregivers, the
hospital environment to the home. This is a survey of the type of qualitative case
study, which was attended by 16 survivors and 16 family caregivers, in a general
hospital in the city of Goiania, from January 2012 to July 2013. The data were
collected through semi-structured interviews at the homes and the interpretative
analysis was conducted through the reduction steps, data organization, identification
of meaning units, construction of the central themes and interpretation of results. The
perception of the health condition after strok was described as a change in the ability
to perform activities of daily life and family dynamics. Faith in God is essential to cope
with the changes. The formal care to health experienced by the user and family
caregivers presented difficulties in the process of rehabilitation, monitoring and
maintenance of drug treatment after hospital discharge. These difficulties
represented an abrupt distortion between the ideal employee for public policies and
the actual neglect of the poor service that contributes to the dehumanization of health
care. Subjects and their families were left without support network for the treatment
and continuity of care. It was evident the disarticulation of the organizational structure
of health care networks and their unpreparedness to meet the demands of health
care to patients with chronic diseases. The knowledge gaps related to the disease
have been described by all participants. These results suggest the need to improve
the strategies of educational interventions and multidisciplinary care, as well as
review the health self-management process and strengthen social support network,
especially the family who will face the care demands imposed by stroke . / As pessoas que sobrevivem ao acidente vascular cerebral (AVC) enfrentam uma
recuperação complexa, que envolve aspectos biomédicos, sociais e psicológicos
associados à saúde e à qualidade de vida. Atualmente, observa-se um debate
científico e multidisciplinar sobre os avanços necessários para promover a saúde e a
qualidade de vida das pessoas que sobrevivem ao AVC, por meio de modelos de
atenção à saúde que utilizem uma abordagem abrangente de saúde, com ênfase no
processo de reabilitação. O objetivo do estudo foi descrever a experiência da
enfermidade e do processo de reabilitação vivenciada, por pessoas que
sobreviveram ao AVC e seus cuidadores familiares, do âmbito hospitalar ao
domiciliar. Trata-se de uma pesquisa do tipo estudo de caso qualitativo, da qual
participaram 16 sobreviventes e 16 cuidadores familiares, atendidos em um hospital
geral do município de Goiânia, no período de janeiro de 2012 a julho de 2013. Os
dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada nos domicílios e a
análise interpretativa foi conduzida por meio das etapas de redução, organização
dos dados, identificação das unidades de significado, construção dos núcleos
temáticos e interpretação dos resultados. A percepção sobre a condição de saúde
após o AVC foi descrita como mudança na capacidade para o desempenho das
atividades da vida diária e na dinâmica familiar. A fé em Deus foi essencial para lidar
com a nova realidade. O cuidado formal à saúde vivenciado pelo usuário e seu
cuidador familiar apresentou as dificuldades para o processo de reabilitação,
acompanhamento e manutenção do tratamento medicamentoso, após a alta
hospitalar. Essas dificuldades representaram uma nítida distorção entre o ideal
empregado pelas políticas públicas e o real descaso com o atendimento precário
que contribui para a desumanização do cuidado em saúde. Os participantes e
familiares ficaram sem rede de apoio para o tratamento e continuidade dos
cuidados. Ficou evidente a desarticulação da estrutura organizacional das redes de
atenção à saúde e seu despreparo para atender as demandas de cuidados de saúde
aos pacientes com doenças crônicas. As lacunas do conhecimento relacionados à
enfermidade foram descritos por todos os participantes. Esses resultados sugerem a
necessidade de aprimorar as estratégias de intervenções educativas e atendimento
multiprofissional, assim como, rever o processo de autogestão da saúde bem como
fortalecer a rede de apoio social, especialmente da família que irá enfrentar as
demandas de cuidado impostas pelo acidente vascular cerebral.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/2995
Date05 March 2015
CreatorsPaiva, Ana Claudia Jaime de
ContributorsVila, Vanessa da Silva Carvalho, Lima, Jacqueline Rodrigues de, Vandenberghe, Luc Marcel Adhemar
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Ciências Ambientais e Saúde, PUC Goiás, BR, Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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