Introdução: Ocorrência e intensidade de dor após tratamento periodontal não cirúrgico não tem sido largamente estudadas, bem como quais os preditores estão relacionados a dor pós-operatória. O objetivo desse estudo foi avaliar a frequência e a intensidade de dor e seus fatores preditores após tratamento periodontal não cirúrgico. Materiais e métodos: 218 pacientes (113 mulheres, 105 homens; maioria com menos de 60 anos) com periodontite moderada, e que foram submetidos a tratamento periodontal não cirúrgico, foram avaliados em uma Universidade. Os instrumentos de avaliação utilizados foram um questionário sócio-demográfico, a Escala Analógica Visual (EAV), o Inventário de Ansiedade Traço-Estado de Spielberger (IDATE) e a Escala de Ansiedade Odontológica de Corah (EAO). Presença e intensidade de dor foram avaliados em 2, 6, 12, 24 e 48 horas após tratamento periodontal não cirúrgico. Regressão logística foi utilizada para avaliar a relação entre dor e seus fatores preditores. Resultados: Após raspagem e alisamento radicular subgengival, 64,2% dos pacientes reportaram dor no período pós-operatório. Destes, 52,3% apresentaram dor leve. Presença de dor foi associada com fumo (OR = 1,47), inflamação periodontal (OR = 1,22) e ansiedade odontológica (OR = 1,28) após ajuste para sexo e inflamação periodontal. Conclusões: Indivíduos que recebem tratamento periodontal não cirúrgico frequentemente apresentam dor no período pós-operatório, e essa dor é de intensidade leve e tem curta duração. Pacientes fumantes, com inflamação periodontal e com altos níveis de ansiedade odontológica apresentam maiores chances de sentir dor após tratamento periodontal não cirúrgico. / Introduction: Intensity of pain after nonsurgical periodontal treatment has not been widely studied, and any predictors are related to postoperative pain. The aim of this study was to evaluate the prevalence and intensity of pain and its predictors after nonsurgical periodontal treatment. Methods: 218 patients (113 women, 105 men, most of them under 60 years) with moderate periodontitis, and who underwent nonsurgical periodontal treatment were evaluated in a university. The assessment instruments used were a sociodemographic questionnaire, the Visual Analog Scale (VAS), State-Trait Anxiety Inventory of Spielberger (STAI) and the Dental Anxiety Scale (DAS). Presence and intensity of pain were evaluated at 2, 6, 12, 24 and 48 hours after nonsurgical periodontal treatment. Logistic regression was used to assess the relationship between pain and its predictors. Results: After subgingival scaling and root planing, 64.2 % of patients reported pain in the postoperative period. Of these, 52.3 % had mild pain. Presence of pain was associated with smoking (OR = 1.47), periodontal inflammation (OR = 1.22) and dental anxiety (OR = 1.28) after adjustment for sex and periodontal inflammation. Conclusions: Patients who receive nonsurgical periodontal treatment often experience pain in the postoperative period, and this pain is mild and has short duration. Smoking patients with periodontal inflammation and with high dental anxiety levels are more likely to feel pain after non-surgical periodontal treatment.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume.ufrgs.br:10183/128197 |
Date | January 2015 |
Creators | Schirmer, Caroline |
Contributors | Weidlich, Patrícia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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