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O mito do duplo em retratos / The myth of the double in pictures

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Previous issue date: 2012-12-14 / The myth of the double is part of a set of the most antique human myths which
permeate man`s imaginary since his own existence. It has as its main manifestations the
cases of persons resembling one another, identical twins, the fact that someone sees
himself in another one, the duality. The term used to designate the double, coined by
German writer Jean-Paul Richter, is doppelgänger, and it means the one who walks by
the side or close by, the travelling companion or fellow traveler. It has to do with one‘s
experience of him/her in alterity or otherness. Some examples of occurrences of the
myth of the double in literatures can be, among other: Shakespeare‘s A Comedy of
Errors, Plato`s The Banquet, Robert Louis Stevenson‘s Dr. Jekyll and Mr. Hyde, Mary
Shelley‘s Frankenstein, Dostoyevsky‘s The Double. This thesis has as the object of its
analysis the recurrence (and reoccurrence) of the myth of the double in literature and in
order to do that it concentrates on the examination of four works which are similar
through the manifestation of the double in portraits. Three of them are short stories and
the last one is a novel: Nathaniel Hawthorne‘s ―The Prophetic Pictures,‖ Edgar Allan
Poe‘s ―The Oval Portrait,‖ Nikolai Gogol‘s ―The Portrait [Портрет],‖ and Oscar Wilde‘s
The Picture of Dorian Gray. The theoretical support for the thesis concentrates on a
larger use or presence of the idea of the double, as in the Romanticism, and in the
development of some themes dear to the 19th Century, such as the fragmentation of the
self, the new notions of myth, the idea of the double and specifically the myth of the
double. The main theoreticians or theorists used where, among others, are Sigmund
Freud, Otto Rank, Arnold Hauser, Anatol Rosenfeld, J. Guinsburg, and Jean-Pierre
Vernant. / O mito do duplo faz parte de um conjunto de mitos dos mais antigos, que permeiam o
imaginário do homem desde a sua própria existência. Tem por principais manifestações
os casos de sósias, gêmeos idênticos, o ver a si mesmo em outro, a dualidade. O termo
consagrado para designar o duplo, cunhado pelo escritor alemão Jean-Paul Richter, é
doppelgänger, e significa aquele que caminha ao lado, o companheiro de estrada. Tem a
ver com uma experiência de si na alteridade. Alguns exemplos de recorrência ao mito
do duplo na literatura, entre outros, podem ser: A comédia dos erros, de Shakespeare, O
banquete, de Platão, O médico e o monstro, de Stevenson, Frankenstein, de Mary
Shelley, O duplo, de Dostoiévski. Esta dissertação tem o objetivo estudar a recorrência
do mito do duplo na literatura e, para isso, foram selecionadas quatro obras, que se
assemelham pela manifestação do duplo em retratos. São três contos e um romance: ―Os
retratos proféticos‖, de Nathaniel Hawthorne, ―O retrato oval‖, de Edgar Allan Poe, ―O
retrato‖, de Nikolai Gogol, e O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. O suporte
teórico da dissertação se concentra no maior uso ou presença da ideia do duplo, como
no Romantismo e no desenvolvimento de temas caros ao século XIX, como a
fragmentação do sujeito, as novas noções de mito, de duplo e especificamente do mito
do duplo. Os principais teóricos são, entre outros, Sigmund Freud, Otto Rank, Arnold
Hauser, Anatol Rosenfeld, J. Guinsburg, Jean-Pierre Vernant.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3196
Date14 December 2012
CreatorsCesaro, Patrícia Souza Silva
ContributorsSousa, Heleno Godói de, Sousa, Heleno Godói de, Santos, Goiamérico Felício dos, Cânovas, Suzana Yolanda Lenhardt M., Yokosawa, Solange Fiúza
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL), UFG, Brasil, Faculdade de Letras - FL (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1403758209736362229, 600, 600, 600, -5417850704678072988, 7955259954785510783, ALBERTI, Leon Battista. ―Da pintura‖: livro II. In: LINCHTENSTEIN, Jaqueline (org). O mito da pintura. Trad. Magnólia Costa. São Paulo: Ed. 34, 2004. BARTHES, Roland. Mitologias. Trad. Rita Buogermino et alli. 4.ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009. BIBLIA. Português. Bíblia sagrada: Antigo e Novo Testamento. Trad. João Ferreira de Almeida. 2.ed. São Paulo:Sociedade Bíblica do Brasil, 1993. BORNHEIM, Gerd. Filosofia do Romantismo. In: GUINSBURG, J (org). O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2005, BRAVO, Nicole Fernandez. Duplo. In. BRUNEL, Pierre. (Org.). Dicionário de Mitos Literários. 2.ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998, p. 261-288. CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. Trad. Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Cultrix, 1995. CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. 12.ed. Ouro sobre Azul: 2008. CHATEAUBRIAND, François-René. O gênio do Cristianismo. Rio de Janeiro: Jackson, 1964. 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