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Sistemacidade em arquitetura : conceito de sistematicidade em arquitetura em três projetos escolares: Affonso Eduardo Reidy, Arne Jacobsen e Javier Garcia-Solera

Como disse Stephen King em seu livro de 1999 "On Writing", a literatura é a comunicação entre mentes distantes no tempo e no espaço, telepatia. Mesmo aqueles que são menos místicos que o escritor reconhecerão que uma das virtudes das criações humanas é a capacidade de serem compreendidas; dentre elas, a Arquitetura. Aquele que procurar na história da disciplina ou na prática atual um modelo seguro de ação, inevitavelmente acabará frustrado. O modo de trabalhar varia muito entre os arquitetos e ainda um mesmo profissional não aborda todo e qualquer projeto da mesma maneira. Mesmo assim, é possível separar a produção arquitetônica em dois grupos: aquele que possibilita refazer os processos mentais de seu autor – que deixa evidente os critérios e decisões geradores da forma – e aquele que não nos oferece essa cortesia; é daquela Arquitetura que este trabalho se ocupa ao explorar o conceito de sistematicidade. Na primeira parte do trabalho, se traz maior clareza ao seu significado através da sua análise, de suas variações e de seus opostos; na segunda parte, se apresenta três projetos que o exemplificam. Se é verdade que não há método seguro para se produzir Arquitetura e que reinam uma multiplicidade de valores contraditórios, ainda assim é possível identificar qualidades naquilo que já foi produzido e tentar replicá-las em projetos futuros. Nesse sentido, o trabalho se vincula à tradição que busca na própria disciplina sua legitimação e promove uma Arquitetura que seja compreensível para o profissional que a estuda e para quem a vive. / As Stephen King said in his 1999 book “On Writing,” literature is the communication of minds distants in time and space, telepathy. Even those who are less mystical than the writer will recognize that one of the virtues of human creations is their ability to be understood; among them, architecture. One who looks at the history of the discipline or current practice for a safe model of action will inevitably become frustrated. The way architects work vary considerably, and yet the same professional does not approach every project the same way. Even so, it is possible to separate architectural production into two groups: one that makes it possible to remake the mental processes of its author - which makes evident the criteria and decisions that generate form - and one that does not offer this courtesy; it is from that architecture that this work occupies itself when exploring the concept of systematicity. In the first part of the work, clarity is brought to its meaning through its analysis, its variations, and its opposites; in the second part, it presents three projects that exemplify it. If it is true that there is no sure method to produce architecture and that a multiplicity of values reign, it is still possible to identify qualities in what has already been produced and try to replicate them in future projects. In this sense, the work is linked to the tradition that seeks in architecture its own legitimation and promotes an architecture that is understandable for the professional who studies it and for those who lives it.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume.ufrgs.br:10183/183176
Date January 2018
CreatorsGiambastiani, Gabriel Lima
ContributorsMahfuz, Edson da Cunha
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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