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Influência do treinamento físico sobre o metabolismo ósseo em camundongos ovariectomizadas

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Previous issue date: 1998 / Alterações endócrinas decorrentes da falência ovariana estão
relacionadas a um desequilíbrio entre formação e reabsorção óssea, que
caracterizam a osteoporose, doença óssea que afeta principalmente mulheres no
período pós-menopausa. O objetivo deste estudo é verificar os efeitos do
treinamento físico sobre o metabolismo ósseo em camundongos fêmeas submetidas
a ovariectomia e avaliar as possíveis alterações endócrinas e morfológicas. Foram
utilizados 50 camundongos fêmeas, com 90 dias de idade, divididos em 5 grupos
(n=10): controle, pseudo-operado sedentário (POS), pseudo-operado treinado
(POT), ovariectomizado sedentário (OVS) e ovariectomizado treinado (OVT).
Inicialmente, os grupos OVS e OVT foram submetidos a ovariectomia, e os grupo
POS e OVS a uma pseudo-cirurgia. Os grupos POT e OVT foram submetidos ao
exercício físico, após 30 dias de cirurgia, durante 5 semanas em esteira elétrica a
uma velocidade de 20 m/min., os demais animais permaneceram sedentários no
mesmo período. A massa corpórea dos animais era verificada duas vezes por
semana. Em seguida, os animais foram sacrificados, coletando-se o sangue por
punção cardíaca para realização de dosagens das concentrações séricas do
hormônio estradiol, cálcio e fosfatase alcalina, e os fêmures direitos foram coletados,
pesados, medidos e processados histologicamente, realizando-se análise
histomorfométrica da região cortical proximal para avaliação da densidade, área e
perímetro de osteócitos e verificação da morfologia do tecido ósseo. Os resultados
mostram que o grupo controle apresentou ganho de massa corpórea de 12,53%, o
grupo POS, 15,39%, o grupo POT, 12,18% e o grupo OVS, 23,27% (p<0,05). A
concentração sérica de estradiol esteve 11,35% menor no grupo OVT em relação ao
grupo controle e 9,79% inferior ao grupo OVS (p<0,05). A concentração sérica de
cálcio apresentou-se mais baixa no grupo OVT (5,6±1,06 mg/dL), 36% inferior ao
grupo controle, 24,32% em relação ao grupo OVS e cerca de 30% em relação aos
grupos POS e POT (p<0,05). A concentração sérica de fosfatase alcalina esteve
mais alta nos grupos treinados, OVT (43,19±9,88U/L) e POT (35,93±10,38U/L), em
relação aos demais grupos, verificando-se um aumento de 48,81% entre os grupos
OVT e controle (p<0,05). No grupo OVT o aumento foi de 52,53% quando
comparado ao OVS e no grupo POT 46,14% superior ao POS (p<0,05). A massa
dos fêmures do grupo POT foi 8,15% superior em relação ao grupo controle,
semelhante ao grupo OVT (70,28±3,81mg), no qual o aumento foi de 8,81%
(p<0,05). No comprimento ósseo não houve diferenças estatisticamente
significantes. A densidade média de osteócitos esteve mais alta no grupo OVS
(18,10±1,78), estatisticamente significante em relação ao grupo controle (12,87±1,9)
(p<0,05). A área média dos osteócitos esteve similar nos grupos controle, POT e
OVT, havendo diferença estatisticamente significativa apenas entre os grupos POS
(15,77±1,84&#956;m2) e OVS (12,98±1,31&#956;m2) (p<0,05). Não foram verificadas diferenças
estatisticamente significativas no perímetro dos osteócitos. Morfologicamente,
observou-se que os animais do grupo OVT em relação ao grupo OVS apresentaram
lacunas osteocitárias de contorno mais regular e presença de linhas cementantes
mais evidentes na matriz óssea. Com estes resultados conclui se que o
treinamento físico em animais ovariectomizados foi capaz de aumentar a atividade
metabólica óssea, alterando as concentrações séricas de cálcio, fosfatase alcalina e
estradiol, além de modificar o padrão morfológico do tecido ósseo, sendo o exercício
físico importante na prevenção e tratamento da osteoporose

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/4943
Date January 1998
Creatorsda Silva Tenório, Angélica
ContributorsRegina Arruda de Moraes, Silvia
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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