nÃo hà / A Mielomeningocele à um tipo de malformaÃÃo congÃnita da coluna vertebral e da medula espinhal, de causas multifatoriais. Causa limitaÃÃes ao desenvolvimento da crianÃa e à sua funcionalidade, necessitando de assistÃncia, acompanhamento multiprofissional e intervenÃÃes interdisciplinares de reabilitaÃÃo. A enfermagem atua nesse processo e, assim, diante do exposto, buscou-se avaliar a funcionalidade da crianÃa com Mielomeningocele e verificar se os familiares tÃm ofertado cuidados de acordo com suas necessidades. Estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. Aplicou-se um questionÃrio estruturado que documenta as habilidades funcionais da crianÃa, a assistÃncia dos cuidadores e as modificaÃÃes do ambiente para as Ãreas de autocuidado, mobilidade e funÃÃo social. Participaram do estudo 79 crianÃas na faixa etÃria de 3 a 7 anos e 6 meses, com diagnÃstico de Mielomeningocele. A pesquisa foi realizada no Centro de NeurorreabilitaÃÃo SARAH de Fortaleza. Nos resultados obtidos observou-se que nas habilidades funcionais as crianÃas apresentaram desenvolvimento inferior ao esperado. A oferta de condiÃÃes favorÃveis à promoÃÃo de independÃncia da crianÃa no domicÃlio ou a melhoria das habilidades com diminuiÃÃo da assistÃncia pode levar a uma maior mobilidade para a melhoria no autocuidado. Na assistÃncia observou-se maior dependÃncia na Ãrea de mobilidade, associada à dificuldade nas transferÃncias, locomoÃÃo em ambiente externo e escadas. Na Ãrea de autocuidado uma maior assistÃncia fornecida foi nos cuidados com a bexiga e o intestino neurogÃnico, o banho, o uso do banheiro, e o vestuÃrio de membros inferiores. Na funÃÃo social as dificuldades foram resoluÃÃo de problemas, seguranÃa e expressÃo funcional, sendo a Ãrea com menor assistÃncia do cuidador e maior independÃncia da crianÃa. As crianÃas apresentaram-se funcionais no autocuidado para alimentaÃÃo, higiene oral, cuidados com cabelos, nariz e face, e vestuÃrio de membros superiores. Na mobilidade teve maior independÃncia para transferÃncia e mobilidade em cama, locomoÃÃo em ambiente interno, usando, evidentemente, o arrastar ou marcha com apoio. As modificaÃÃes evidentes foram as da infÃncia e de reabilitaÃÃo. Diante do exposto, conclui-se que as crianÃas com Mielomeningocele tÃm um menor desempenho funcional nas habilidades, mas podem ser estimuladas a desenvolver as suas potencialidades no processo de reabilitaÃÃo. O cuidador fornece assistÃncia, mesmo nas Ãreas em que as crianÃas demonstram independÃncia, mas à necessÃrio diminuir a superproteÃÃo e favorecer a estimulaÃÃo dessas crianÃas pelos cuidadores. Assim se favorece a promoÃÃo da saÃde com qualidade de vida para o binÃmio mÃe/filho, aumentando a inserÃÃo social e a autonomia desse pÃblico na adolescÃncia. A enfermagem de reabilitaÃÃo tem papel fundamental junto à equipe, focando nos treinos para o autocuidado ou orientaÃÃo na assistÃncia do cuidador com conhecimento, humanismo e qualidade. Acredita-se que avaliar a funcionalidade de crianÃas atravÃs de instrumento quantificÃvel à de grande valor aos profissionais da neurologia, por nortear o perfil desse pÃblico e dos cuidadores, vislumbrando-se o que pode ser potencializado e promovido de independÃncia.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:9438 |
Date | 30 March 2015 |
Creators | Dilene Maria de AraÃjo FaÃanha |
Contributors | Zuila Maria de Figueiredo Carvalho, Lorena Barbosa Ximenes, Viviane Mamede Vasconcelos |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Enfermagem, UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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