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Resultados maternos e neonatais de primíparas: comparação do modelo de assistência obstétrica colaborativo e tradicional de maternidades do SUS em Belo Horizonte

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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / No Brasil, predomina a assistência obstétrica centrada no médico especialista em obstetrícia e uma excessiva medicalização do trabalho de parto e do parto. .O modelo colaborativo (MC) na assistência obstétrica significa a integração da obstetriz ou enfermeira obstétrica e do médico obstetra na equipe de assistência ao trabalho de parto e parto. Objetivo: Estudar modelos assistenciais, que incorporam a atuação da enfermeira obstétrica para a assistência ao trabalho de parto e parto, e sua associação com intervenções no trabalho de parto e parto e resultados maternos e neonatais. Métodos: Desenho do estudo foi transversal. População do estudo foi mulheres atendidas em hospitais do Município de Belo Horizonte, vinculados ao SUS, que apresentam o modelo colaborativo (equipe composta por médico obstetra e enfermeira obstétrica), modelo tradicional (equipe composto somente por médico obstetra) e um Centro de Parto Normal perihospitalar. O primeiro artigo analisa, por meio de regressão logística multivariada, a associação entre o modelo assistencial e intervenções utilizadas na condução do trabalho de parto. O segundo artigo analisa a associação entre o modelo e o parto vaginal espontâneo conforme um modelo hierarquizado. O terceiro artigo descreve e compara as intervenções, tipo de parto e resultados neonatais entre dois hospitais, que representam o modelo colaborativo e o modelo tradicional, e o Centro de Parto Normal. Resultados: Houve menor utilização da ocitocina, da amniotomia e da episiotomia e maior utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor nos modelos com incorporação da enfermeira obstétrica, sendo as proporções menores no CPN. A associação entre o MC e a redução no uso da ocitocina, da ruptura artificial das membranas e da episiotomia, e do parto vaginal espontâneo se manteve após o ajuste para fatores de confundimento... / In Brazil predominates, even for women of normal risk, physician
-
centered care
and an excessive medicalization of chil
dbirth care.The collaborative model (CM)
in the obstetric care means midwife or nurse
-
midwife and obstetrician working
together in the team which takes care for women in labor and delivery.
Objective: To study care models, with and without incorporating
the midwife role
for
care
during labour and delivery, and their association with interventions in
childbirth and with maternal and neonatal results.
Methods: The study was transversal. The study population were women
attended in hospitals from Belo
Horizonte, linked to the national public health
system (SUS), that represent the collaborative model (team with obstetrician
and midwife), traditional model (team composed only by obstetrician) and a
alongside birth centre. The first article analyses, by m
ultivariate logistic
regression, the association between the care model and the interventions used
in labour. The second article analyses the association between the model and
the spontaneous vaginal delivery according to a hierarchical model. The third
ar
ticle describes and compares the interventions, birth type and neonatal results
between hospitals, th
ose
represent the collaborative and traditional models, and
the birth center
care model
.
Results: There was less use of oxytocin, of amniotomy and episi
otomy and
more use of non
-
pharmacological methods to relieve the pain in models
incorporating midwives, being the smaller proportions in the birth center. The
association between the CM and the reduction of oxytocin use, amniotomy and
episiotomy and the in
crease of the spontaneous vaginal delivery were kept after
the adjustment for confounding factors. The care model was not associated to
neonatal complications and use of conduction analgesia.
Conclusion: The result suggest that care models incorporating t
he midwife can
reduce interventions in the labour and delivery care with perinatal similar
results, as well as increase the rate of spontaneous vaginal delivery, including
women with obstetric
-
clinic complications, birth induction or pharmacological
analge
sia. The MC is feasible in the Brazilian context and can be a tool in
efforts to change the health care model

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/8316
Date January 2014
CreatorsVogt, Sibylle Emilie
ContributorsDias, Marcos Augusto Bastos, Silva, Kátia Silveira da
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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