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Relações entre viola erudita e canto lírico: aproximações interpretativas históricas aplicadas ao repertório do instrumento / Relations between viola and singing: historical interpretative approaches applied to the instrument's repertoire

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Previous issue date: 2012-04-16 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The present work intends to investigate the contributions that the universe of vocal
performance, especially in its interpretive and expressive aspects, can offer to the activity of
the stringed instrument player, more specifically to the violist, therefore approximating again
two practices that were closely related in other historical periods. Up to certain part of the
romantic period, we can notice a strong relation between instrumental interpretation and
lyrical singing, and between the former and other practical elements related to music and to
singing, such as rhetoric and oratory. Through centuries, music was treated as a discourse, and
expressiveness, or the way in which notes were “pronounced”, was sought after and explored
in a significant manner. Therefore, through a bibliographical research, the first part of this
paper presents the close relation through history between performance on instruments and
voice, and between viola and singing. Thus, it is noticed that the voice which is manipulated
in singing and oratory has many expressive elements to be considered and even imitated.
Then, one considers the specific context of the viola and its path since its beginnings until
today, also in regard to the influence of the singing. The second part is formed by the analysis
of some musical interpretation principles that highlight the expressiveness from vocal model,
which are extracted from treatises used today as guide to singing performance. To these
instructions are added some approaches to singing made by some string methods’ and
treatise’s authors through history, all conformable and pertinent to the viola interpretation.
And in order to demonstrate the use of these principles, interpretative suggestions are made
for excerpts from the viola repertoire from different styles and periods. / Este trabalho se propõe a investigar as contribuições que o universo da performance
vocal, notadamente seus aspectos interpretativos e expressivos, podem oferecer à atuação do
instrumentista de cordas, especificamente ao violista, reaproximando assim duas práticas que
estiveram bastante próximas em outros períodos da história. Até parte do período romântico,
percebe-se uma relação muito intensa entre interpretação instrumental e canto lírico, e entre
aquela e outros elementos práticos ligados à música e ao canto, como retórica e oratória.
Durante séculos, a música era tratada como um discurso e a expressividade, ou a maneira
como eram “pronunciadas” as notas, era buscada e explorada de maneira significativa. Dessa
forma, através de pesquisa bibliográfica, a primeira parte deste trabalho apresenta a
proximidade interpretativa que houve pela história entre instrumentos e canto, e viola e canto.
Assim, é percebido que a voz manipulada no canto e na oratória possui muitos elementos de
expressividade a serem observados e até mesmo imitados. Considera-se, em seguida, o
contexto específico da viola e o caminho desenvolvido por ela desde seus primórdios até hoje,
também de acordo com a influência do canto. A segunda parte é composta da análise de
alguns princípios musicais interpretativos que evidenciam a expressividade a partir do modelo
vocal, extraídos dos tratados utilizados atualmente como guia para a performance do canto. A
essas instruções também são agregadas aproximações com o canto que alguns autores de
métodos e tratados de cordas já fizeram ao longo das épocas, todas compatíveis e pertinentes
à interpretação na viola. E para que a aplicação destes princípios possa ser demonstrada, são
apresentadas sugestões interpretativas para trechos do repertório da viola de diferentes estilos
e períodos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3216
Date16 April 2012
CreatorsFaria, Cindy Folly
ContributorsDias, Ângelo de Oliveira, Dias, Ângelo de Oliveira, Biaggi, Emerson de, Costa, Carlos Henrique, Gaioso, Marshal
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Musica (EMAC), UFG, Brasil, Escola de Música e Artes Cênicas - EMAC (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8926704311827950450, 600, 600, 600, 600, -1800367251745901470, 8527702103704959658, -2555911436985713659, BACH, Carl Philipp Emanuel. Versuch über die wahre Art das Clavier zu spielen, vol. I. Berlin: Christian Friedrich Senning, 1753. _____________________. Essay on the True Art of Playing Keyboard Instruments. Trad. William J. Mitchell. New York: W. W. Norton and Company, 1949. BARNES, Gregory (Ed.). Playing and Teaching the Viola: A Comprehensive Guide to the Central Clef Instrument and Its Music. Fairfax: American String Teachers Association, 2005. BARRETT, Henry. The Viola: Complete Guide for Teachers and Students. Tuscaloosa: The University of Alabama Press, 1978. BÉRIOT, Charles Auguste de, Method for the Violin. Trad. George Lehmann. New York: G. Schirmer, 1899. BERLIOZ, H. Treatise on Instrumentation. Ed. e anotado por R. Strauss. Trad. Theodore Front. New York: Dover, 1991. BLUM, David. Casals, et l’Art de l’Interpretation. Paris: Édition Buchet, 1980. _____________. The Art of Quartet Playing. The Guarnieri Quartet in conversation with David Blum. New York: Alfred Knopf, 1986. BOYDEN, David D. The History of violin playing from its origins to 1761 and its relationship to the violin and violin music. New York: Oxford University Press, 1990. DALTON, David. Playing the Viola: Conversations with William Primrose. Oxford: Oxford University Press, 1988. FORKEL, Johann N. Johann Sebastian Bach: his Life, Art and Work. Trad. Charles S. Terry. London: Constable and Company, 1920. GALAMIAN, Ivan. Principles of violin playing and teaching. Ann Arbor: Shar Products, 1985. GEMINIANI, Francesco. The Art of Playing on the Violin. London, 1751. HARNONCOURT, Nikolaus. O Discurso dos Sons – Caminhos para Uma Nova Compreensão Musical. Trad. Marcelo Fagerlande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1988. _____________________. O Diálogo Musical: Monteverdi, Bach e Mozart. Trad. Luiz Paulo Sampaio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1993. HILLER, Johann A. Treatise on Vocal Performance and Ornamentation. Trad. Suzanne J. Beicken. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. 65 JOACHIM, Joseph; MOSER, Andreas. Violin School. Trad. Alfred Moffat. Berlin: N. Simrock, 1905. KUBALA, Ricardo Lobo. A escrita para viola nas Sonatas com piano op. 11 nº 4 e op. 25 nº 4 de Paul Hindemith: aspectos idiomáticos, estilísticos e interpretativos. 2004. 123 f. Dissertação (Mestrado em Música) – Instituto de Artes, UNICAMP, Campinas, 2004. ___________________. O concerto para viola e orquestra de Antônio Borges-Cunha: a obra e uma interpretação. 2009. 262 f. Tese (Doutorado em Música) – Instituto de Artes, UNICAMP, Campinas, 2009. LAINÉ, FRÉDÉRIC. L’Alto. Anne Fuzeau Productions: Bressuire, 2010. LAWSON, Colin; STOWELL, Robin. The Historical Performance of Music: An Introduction. Cambridge: Cambridge University Press (Virtual Publishing), 2003. 􀀁 LENNEBERG, Hans; MATTHESON Johann. Johann Mattheson on Affect and Rhetoric in Music (I). Journal of Music Theory. Yale, Vol. 2, No. 1, pp. 47-84, 1958. MATTHESON, Johann. Der Vollkommene Capellmeister. Trad. Ernest C. Harriss. Ann Arbor: UMI Research Press, 1981. MENUHIN, Yehudi; PRIMROSE, William. Violin and Viola. New York: Schirmer Books, 1976. MONTEVERDI, Claudio. Madrigals, Book VIII: Madrigali Guerriei et Amorosi. Ed. Stanley Appelbaum. New York: Dover, 1991. MOZART, Leopold. A treatise on the fundamental principles on violin playing. Trad. Editha Knocker. Oxford : Oxford University Press, 1985. QUANTZ, Johann Joachim. Essai d’une méthode pour apprendre à jouer de la flûte traversière, avec plusieurs remarques pour servir au bon goût dans la musique. Trad. Francesa. Berlin: Cheretien Frederic Voss, 1752. SPOHR, Louis. Violin School. Trad. John Bishop. London: R, Cocks & Cº., 1843. STOWELL, Robin. The Early Violin and Viola. A Pratical Guide. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. TERTIS, Lionel. My Viola and I. London: Elek Books, 1974. TOSI, Francesco. Observations on the Florid Song; or, Sentiments on the Modern Singers. Trad. Mr. Galliard. London: J. Wilcox, 1743. WHITE, John. Lionel Tertis: The First great Virtuoso of the Viola. Woodbridge: Boydell Press, 2006.

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