Coronary heart disease (CHD) is one of the main causes of death in the world and Framingham Risk Score (FRS) is the most used tool to assess the risk of CHD in asymptomatic patients. However, it underestimates the cardiovascular (CDV) risk in some individuals. To address this problem, Brazilian Society of Cardiology proposes further risk stratification tests, using emerging risk factors - known as aggravating risk factors - that, when present, reclassify the risk category to a higher one than that initially estimated by the FRS. One does not know which of these aggravating risk factors have more influence in this reclassification, nor the frequency of each CDV risk category after their use and its financial cost. In an observational, descriptive study, 66 patients (54,8 ± 13,9 years, 33 men and 33 women) from a private clinic at Aracaju, Sergipe, had been evaluated during their routine medical exams. Forty three (65.2%) patients were at low-risk category and 23 (34.8%) at the intermediate risk. All of them had been submitted to the screening of the following aggravating risk factors: familiar history of premature CHD (FHCHD), metabolic syndrome (MS), left ventricular hypertrophy (LVH), high sensitivity C reactive protein (CPRus), chronic renal failure (CHF) and subclinical carotid atherosclerosis (SCA). Fifty seven individuals (86.4%) had presented some aggravating risk factors, and MS was the most frequent (68.2%), followed by LVH (34.9%), high CPRus (27.3%), SCA (25.8%), FHCHD (16.7%) and CHF (15.2%). After the reclassification, eight patients (12.1%) were of low risk, 36 (54.6%) of intermediate risk and 22 (33.3%) of high CDV risk. The combined diagnosis of MS and FHCHD was the less expensive strategy of reclassification, changing the risk of 48 patients (72.2%) with a cost of US$ 4,60 per each reclassified individual. The most expensive (US$ 327,52 each patient) was the isolated diagnostic of SCA, that changed the risk of only 17 patients (25.8%). Therefore, FRS underestimated CDV risk in the majority of the evaluated patients, because the frequency of risk enhancers was high, especially metabolic syndrome. Combined screening of the aggravating risk factors seems to be the better strategy. However, this screening must be individualized so as not to have unnecessary expenses. / A doença arterial coronariana (DAC) é uma das principais causas de morte no mundo e o Escore de Risco de Framingham (ERF) é uma das ferramentas mais utilizada para identificar indivíduos assintomáticos predispostos a essa patologia. Entretanto, ele subestima o risco cardiovascular (CDV) em determinados pacientes. Para contornar esse problema, a Sociedade Brasileira de Cardiologia preconiza a pesquisa de algumas variáveis clínicas e laboratoriais - conhecidas como critérios agravantes de risco que, quando presentes, reclassificam os pacientes numa categoria de risco superior aquela inicialmente estimada pelo ERF. Não se sabe quais dos critérios agravantes propostos têm maior influência nessa reclassificação, a freqüência de cada faixa de risco CDV nem o custo financeiro após a utilização desses agravantes. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, foram avaliados 66 indivíduos com idade média de 54,8 ± 13,9 anos, atendidos em um serviço privado de Aracaju, Sergipe, para check-up cardiológico rotineiro. Eram 43 (65,2%) pacientes de baixo e 23 (34,8%) de médio risco pelo ERF, sendo 33 homens e 33 mulheres. Todos foram submetidos à pesquisa dos seguintes critérios agravantes: história familiar de DAC precoce (HFDAC), síndrome metabólica (SM), hipertrofia ventricular esquerda (HVE), proteína C reativa de alta sensibilidade elevada (PCRas), insuficiência renal crônica (IRC) e aterosclerose subclínica de carótidas (ATCL). Cinqüenta e sete indivíduos (86,4%) apresentaram algum agravante de risco, sendo a SM o mais frequente (68,2%), seguida pela HVE (34,9%), PCRas elevada (27,3%), ATCL (25,8%), HFDAC (16,7%) e IRC (15,2%). Após a reclassificação, oito pacientes (12,1%) eram de baixo risco, 36 (54,6%) de médio risco e 22 (33,3%) de alto risco CDV. A pesquisa combinada de SM e HFDAC foi a estratégia mais barata de reestratificação, mudando o risco de 48 pacientes (72,2%) a um custo de US$ 4,60 por indivíduo reclassificado. A mais cara (US$ 327,52 por paciente) foi a investigação isolada de ATCL, que mudou a categoria do risco em apenas 17 pessoas (25,8%). Em suma, o ERF subestimou o risco CDV na maioria dos pacientes estudados devido à elevada freqüência de critérios agravantes. Todavia, a solicitação de exames deve ser criteriosa para que não haja gastos desnecessários. A pesquisa combinada de SM e HFDAC foi a estratégia com melhor relação custo benefício.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/3679 |
Date | 20 August 2009 |
Creators | Nascimento, Thiago Augusto Silva |
Contributors | Barreto Filho, José Augusto Soares |
Publisher | Universidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Ciências da Saúde, UFS, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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