Return to search

Respostas fisiológicas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-02-09T03:12:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
337193.pdf: 1086790 bytes, checksum: b8d9b332a197a075271b0962d782ab39 (MD5)
Previous issue date: 2015 / O objetivo deste estudo foi comparar respostas fisiológicas obtidas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre. Um grupo com 15 sujeitos realizou dois protocolos incrementais máximos de ciclismo nos meios líquido e terrestre. A intensidade do protocolo iniciava em 45RPM de cadência e aumentava 5RPM a cada três minutos no ciclismo aquático, mas no protocolo incremental de ciclismo terrestre, a intensidade iniciava em 50W e aumentava 25W a cada 3 minutos. Durante a realização desses protocolos foram obtidas as repostas fisiológicas VO2, FC, VE, pulso de O2 e [La] no esforço máximo e nas intensidades correspondentes ao LL, ao Lan e ao ?50. Além disso, foram estimados os valores de potência de pedalada para o ciclismo aquático e comparados aos de ciclismo terrestre. Em seguida, uma amostra composta por seis sujeitos, dentre os 15 avaliados nos protocolos incrementais de ciclismo aquático e terrestre, realizou mais dois protocolos constantes de ciclismo nos meios líquido e terrestre. Os protocolos constantes foram realizados na intensidade correspondente ao ?50, determinada anteriormente nos protocolos incrementais, e conduzidos até o Tlim para obtenção das variáveis fisiológicas VO2, FC, VE, pulso de O2 no terceiro minuto e no Tlim. Já a [La], no entanto, foi obtida no décimo e trigésimo minutos e no Tlim. O teste de Shapiro-wilk foi usado para medir a normalidade dos dados. O teste T Student e/ou Wilcoxon foram utilizados para comparar as respostas fisiológicas e as medidas de potência de pedalada de ciclismo aquático e terrestre. A análise de regressão linear simples foi empregada para estimar os valores de potência de pedalada do ciclismo aquático. O método estatístico Anova two-way de medidas repetidas foi utilizado para comparar as [La] obtidas ao longo do tempo nos protocolos constantes de ciclismo aquático e terrestre. Foi empregado um intervalo de 95% de confiança. Além disso, o ETM e o CV% foram empregados para medir a variabilidade das respostas fisiológicas entre ciclismo aquático e terrestre. Os resultados dos protocolos incrementais mostraram que os sujeitos alcançaram a exaustão com RPMmax=84±5RPM (Pmax=206W) no ciclismo aquático e com Pmax=221±44W no ciclismo terrestre. A FCmax foi menor no ciclismo aquático (171±12bpm vs 176±9bpm), mas as medidas de VO2max, VEmax e [La]max não foram diferentes entre os meios líquido e terrestre. Além disso, nos limiares fisiológicos LL e Lan e no ?50 foi observada uma redução significante no VO2, tanto em termos absoluto e relativo à massa corporal, o que representou uma redução de cerca de200ml/l (2,5ml/kg/min). As medidas estimadas de potência de pedalada foram significantemente inferiores no ciclismo aquático (p<0,001). Nos protocolos constantes, o Tlim alcançado pelos sujeitos no ciclismo aquático (41±7min) foi muito próximo ao Tlim alcançado por eles no ciclismo terrestre (43±7min). Embora o Tlim não tenha sido diferente nos ambientes aquático e terrestre, foi observada uma diferença na magnitude do VO2 durante o ciclismo aquático, o que foi de 1 a 4% menos elevado do que no ciclismo terrestre; assim como na magnitude da [La], a qual estabilizou em um nível mais elevado durante o protocolo constante de ciclismo aquático (6,9±0,2mol/l vs 6,0±0,2mmoll). Entretanto, em todos os protocolos realizados, incrementais e constantes, as respostas das variáveis VO2, FC e [La] apresentaram comportamento similar entre o meio líquido e terrestre. Pode-se concluir que houve diferença entre as respostas fisiológicas nos protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre, embora a potência aeróbia máxima e o Tlim não tenham sido diferentes no meio líquido e terrestre.<br> / Abstract : The aim of this study was to compare physiological responses obtained in incremental and constant protocols of underwater and land cycling. A group with 15 subjects performed two maximal incremental cycling protocols in water and land environments. Underwater cycling protocol intensity began at 45 RPM and increased 5RPM every three minutes, but land cycling incremental protocol began with power output of 50W and increased 25W every 3 minutes. During the protocols were obtained physiological responses of VO2, FC, VE, O2 pulse and [La] at maximum effort, LL, Lan and ?50. Furthermore, power output values were estimated for underwater cycling and compared to land cycling results. Subsequently, a sample formed by six subjects, among the 15 subjects evaluated during underwater and land cycling incremental protocols, performed two constant cycling protocols. Constant protocols were performed until Tlim in underwater and also land cycling at ?50 intensity, which were previously determined in incremental protocols. Physiologic responses VO2, FC, VE, O2 pulse were obtained at third minute and Tlim, however [La] were obtained at third and thirtieth exercise minutes and at Tlim. Shapiro-Wilk test was used to measure data normality. Student T and Wilcoxon tests were used to compare the physiological responses and power output measurements of underwater and land cycling. Simple linear regression analysis was used to estimate power output values of underwater cycling. An ANOVA two-way of repeated measures was used to compare [La] obtained during constant cycling protocols. A range of 95% of confidence was employed. Further, ETM and CV% were used to compare physiological responses variability between underwater and land cycling. Results of incremental protocols showed that the subjects reached exhaustion with RPMmax=84±5RPM (Pmax=206W) in underwater cycling and Pmax=221±44W in land cycling. FCmax was lower in underwater cycling than in land cycling (171 ± 12bpm vs 176 ± 9 bpm), but VO2max, VEmax and [La]max did not differ between land and water environments. In addition, a significant reduction of 200ml/l (2,5ml/kg/min) was observed in VO2 response at LL, Lan and at ?50 in underwater cycling. Power output were also significantly lower in underwater cycling (p <0.001). Subjects achieved Tlim very similar in underwater cycling and land cycling constant protocols (41 ± 7 min vs 43 ± 7 min). Although Tlim has not been different, it was observed a reduced VO2 magnitude, which was 1-4% lower in underwater cycling than in land cycling; as well as [La] stabilized at a highest level duringthe constant underwater cycling protocol (6.9 ± 0,2mol / l vs 6.0 ± 0,2mmoll). However, VO2, FC and [La] behaviors were similar during all protocols. In conclusion, that there were differences between physiological responses obtained in underwater and land cycling incremental and constant protocols, although maximal aerobic power and Tlim have not been different between water and land environments.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/158860
Date January 2015
CreatorsRamos, Patrícia Vieira
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Freitas, Cíntia de la Rocha, Guglielmo, Luiz Guilherme Antonacci
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format73 p.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds