O que irão ler de seguida poderá ser um trabalho sobre um existencialismo absurdo. Porém real. Depende da perspectiva. Como não deixa de ser real esta absurdidade em que, por vezes, se torna a existência. Um olhar atento perante um mundo, uma vida, uma sociedade que raramente se compreende. Não é o mundo, nem tão pouco o Homem que é absurdo. O absurdo é o afrontamento entre ambos, a sede de respostas e a falta de explicação. Não obstante, é uma viagem que parte da angústia e do medo rumo à dignidade e solidariedade. Um permanente devir através de uma ética da revolta. É uma análise sobre o Homem Concreto, no concreto e a eterna viagem pelas imponderabilidades da existência onde nos fazemos acompanhar por um dos maiores pensadores do século XX. Partindo do absurdo através de uma ética da revolta, ultrapassando a questão metafísica e olhando com bastante cepticismo a História, percorreremos o pensamento camusiano até ao patamar da solidariedade que culmina numa pretendida dignidade humana, onde o belo e o bem nos surgem como dois conceitos inseparáveis.
Identifer | oai:union.ndltd.org:up.pt/oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/56061 |
Date | January 2010 |
Creators | Pereira, Ségio Paulo Lamarão |
Publisher | Porto : [Edição do Autor] |
Source Sets | Universidade do Porto |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação |
Format | application/pdf |
Source | http://aleph.letras.up.pt/F?func=find-b&find_code=SYS&request=000207236 |
Rights | openAccess |
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