Return to search

Cartografia social: instrumento de luta e resistência no enfrentamento dos problemas socioambientais na reserva extrativista Marinha da Prainha do Canto Verde, Beberibe - Ceará / Social mapping: fight instrument and strength in Coping of environmental problems in reserve Marine extractive green singing prainha, Beberibe Ceará

COSTA, Natane Oliveira de. Cartografia social: instrumento de luta e resistência no enfrentamento dos problemas socioambientais na reserva extrativista Marinha da Prainha do Canto Verde, Beberibe - Ceará. 2016. 155 f. Dissertação (Mestrado em Geografia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Aline Mendes (alinemendes.ufc@gmail.com) on 2016-12-22T20:32:50Z
No. of bitstreams: 1
2016_dis_nocosta.pdf: 6764475 bytes, checksum: 79029aefafd5dc8070a02e02c405b170 (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2016-12-27T16:01:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_dis_nocosta.pdf: 6764475 bytes, checksum: 79029aefafd5dc8070a02e02c405b170 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-27T16:01:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_dis_nocosta.pdf: 6764475 bytes, checksum: 79029aefafd5dc8070a02e02c405b170 (MD5)
Previous issue date: 2016 / The Social Cartography appears as a cartographic knowledge in the industry that has a great social appeal mainly due to the fact of empowering traditional peoples in territorial risk, assisting them in demarcation of their own limits for hunting, fishing, extraction, etc. In this context, this research aims to systematize a set of technical and methodological procedures from community practical experience, which facilitates the development of social maps from Extractive Marine Reserve of Prainha do Canto Verde, representing a diagnosis of the socio-environmental conflicts and community proposals for solving the problems that were found. Therefore, we held:I) a participatory diagnosis demonstrating the cultural and environmental characteristics of the community; II) it was represented cartographically, using methodologies of Social Cartography, traditional territories, noting elements and relevant aspects of the community, and II) it was led through the use of geo subsidies for the community of Prainha do Canto Verde so that they could be able to practice a territorial management following the precepts of environmental conservation. Regarding the methodological procedures, the theoretical framework was based on studies of (ACSELRAD, 2008; ALMEIDA, 2008; CHAPIN, 2005; POPAYAN, 2005; CARVALHO, 2014), among others. While methodological approach, the Social Cartography has foundations in research-action-participation in this case being also considered the territory of concepts and landscape. Participatory research seeks to empower people who historically had been excluded from the construction of information about their realities process. The social mapping was constituted by eight workshops, namely, I) General Assembly; II) Participatory Diagnosis; II) Net of Problems; IV) Potential; V) Map of Fishing Resources; VI) Propositional Zoning, VII) The Maps and Settings and VIII) Validation of the Maps. Elaborate maps were meant to provide the word to community through a change in ownership, production and use of cartography. If before the maps were produced by the dominant groups to demarcate and control territory, it is now important to understand that the maps can and should be built and used by social groups as an instrument of resistance to different forms of domination. It is believed that the actions taken contribute to the fortification of the fight before the socio-environmental conflicts at the local level. It is noteworthy that activities were coordinated and organized by environmental analysts from Chico Mendes Institute of Biodiversity Conservation – ICMbio and Geoprocessing Laboratory – LABOCART, associated with the Geography Department of Universidade Federal do Ceará – UFC. / A Cartografia Social configura-se como um ramo do conhecimento cartográfico que possui um grande apelo social devido, principalmente, ao fato de oferecer possibilidades de poder aos povos tradicionais em situação de risco territorial, auxiliando-os na demarcação de seus próprios limites de caça, pesca, extrativismo e etc. Nesse contexto, a presente pesquisa objetiva sistematizar um conjunto de procedimentos técnico-metodológicos, a partir de vivência prática comunitária, que viabilizou a elaboração de mapas sociais da Reserva Extrativista Marinha da Prainha do Canto Verde, representando um diagnóstico dos conflitos socioambientais e as propostas da comunidade para resolução dos problemas encontrados. Para tanto, realizou-se: i) um diagnóstico participativo demonstrando as características culturais e ambientais da comunidade; ii) representou-se cartograficamente, por meio de metodologias da Cartografia Social, os territórios tradicionais, atentando para elementos e aspectos relevantes da comunidade, e iii) propiciou-se, através da utilização das geotecnologias, subsídios para que a comunidade Prainha do Canto Verde possa praticar uma gestão territorial seguindo os preceitos da conservação ambiental. No que concerne aos procedimentos metodológicos, o referencial teórico foi fundamentado nos estudos de (ACSELRAD, 2008;ALMEIDA, 2008; CHAPIN, 2005; POPAYAN, 2005; CARVALHO, 2014), dentre outros. Enquanto aporte metodológico a Cartografia Social possui fundamentos na investigação-ação- -participação neste caso sendo considerado também os conceitos de território e paisagem. As pesquisas participativas procuram empoderar pessoas que historicamente haviam sido excluídas do processo de construção de informações acerca de suas realidades. O mapeamento social foi constituído por meio de oito oficinas, a saber, i) assembleia geral; ii) potencialidades; iii) teia de problemas; iv) diagnóstico participativo; v) mapa de recursos pesqueiros; vi) zoneamento propositivo, vii) ajustes dos mapas e, viii) validação dos mapas. Os mapas elaborados tiveram por intuito fornecer a palavra à comunidade por meio de uma mudança na apropriação, na produção e no uso da cartografia. Se antes os mapas eram produzidos pelos grupos dominantes para demarcar e controlar territórios, agora é importante compreender que os mapas podem e devem ser construídos e utilizados por grupossociais como instrumento de resistência às diferentes formas de dominação. Acredita-se que as ações efetivadas contribuíram para a fortificação da luta diante dos conflitos sócio ambientais no âmbito local. Destaca-se que atividades foram articuladas e organizadas pelos analistas ambientais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMbio e do Laboratório de Geoprocessamento – LABOCART, vinculado ao Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará – UFC.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/21447
Date January 2016
CreatorsCosta, Natane Oliveira da
ContributorsCaetano, Adryane Gorayeb Nogueira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0029 seconds