Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-06-27T04:01:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
345852.pdf: 986038 bytes, checksum: 4dfeb1824ac352e35a26366f8095af66 (MD5)
Previous issue date: 2016 / A obesidade é um dos principais fatores de risco para diversas doenças crônicas como hipertensão, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia entre outras. Quando falha o tratamento clínico, a cirurgia é uma opção. A cirurgia bariátrica é um dos tratamentos para obesidade e muitas vezes resulta na remissão de algumas comorbidades. O seguimento farmacoterapêutico é um serviço clínico farmacêutico que busca contribuir para a assistência integral ao paciente, por meio da detecção de problemas relacionados ao uso de medicamentos, como não adesão à farmacoterapia e reação adversa a medicamentos; visa contribuir por intermédio da orientação farmacêutica para a efetividade e segurança no uso de medicamentos. Nesse contexto, foi realizado um estudo do tipo coorte no Hospital Universitário/UFSC, cujos objetivos foram avaliar a adesão à farmacoterapia antes e depois da cirurgia, avaliar a complexidade da farmacoterapia, bem como a associação entre a adesão e a complexidade. A adesão foi avaliada pelo teste de Morisky (MMAS-4) antes, após 1 e 6 meses da cirurgia; e a complexidade, pelo Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT). Foram incluídos 59 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica entre abril de 2015 e março de 2016. A média de idade foi de 42 anos, sendo 91,5 % do gênero feminino; 90 % realizaram bypass gástrico em Y de Roux. As comorbidades mais frequentes foram: ansiedade/depressão (55 %), hipertensão (40 %), dislipidemia (40 %) e diabetes mellitus tipo 2 (35 %). No período pré-operatório, o IMC médio foi 48,68 kg/m2, a média do número de medicamentos utilizados foi 5, o ICFT médio foi 12,5 pontos, 50 % eram aderentes à farmacoterapia, e não houve associação entre adesão a farmacoterapia e o ICFT (p = 0,085). No período pós-operatório 6 meses, o IMC médio foi 35,68 kg/m2; o número médio de medicamentos utilizados foi 6, o ICFT médio foi 16,7 pontos, 60 % foram aderentes a farmacoterapia, houve associação entre adesão à farmacoterapia e o ICFT (p = 0,030). A adesão à profilaxia para trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolia pulmonar (TEP) após a alta hospitalar foi avaliada pelo teste de Haynes-Sackett (adaptado), e foi de 100 %. Houve discreta melhora da adesão à farmacoterapia após a cirurgia; foi verificada associação inversa entre adesão e complexidade da farmacoterapia apenas no pós-operatório 6 meses.<br> / Abstract : Obesity is one of the main risk factors for several chronic diseases such as hypertension, type 2 diabetes mellitus, dyslipidemia among others. When clinical treatment fails, surgery is an option. Bariatric surgery is one of the treatments for obesity and often results in the remission of some comorbidities. Pharmacotherapy follow-up is a clinical pharmacy service that seeks to contribute to comprehensive patient care through the detection of problems related to drug use, such as non-adherence and adverse drug reactions. It aims to contribute through the pharmaceutical orientation for the effectiveness and safety in the use of drugs. In this context, a cohort study was conducted at the teaching hospital of the Federal University of Santa Catarina (Brazil), whose objectives were to evaluate adherence to pharmacotherapy before and after surgery, to evaluate the complexity of pharmacotherapy, as well as the association between adherence and complexity. Adherence was assessed by the Morisky?s test (MMAS-4) before surgery, after one and six months; complexity, by Pharmacotherapy Complexity Index (PCI). Fifty-nine (59) patients undergoing bariatric surgery were included in the study between April 2015 and March 2016, of these, twenty (20) completed all pharmacotherapy follow-up. The mean age was 42 years old, of which 91.5 % were female; 90 % underwent Roux-en-Y gastric bypass. The most common comorbidities were anxiety/depression (55 %), hypertension (40 %), dyslipidemia (40 %) and type 2 diabetes mellitus (35 %). In the preoperative period, mean BMI was 48.68 kg/m2, mean number of medications used was 5, mean PCI was 12.5 points, 50 % were adherent to pharmacotherapy, there was no association between adherence to pharmacotherapy and the PCI (p = 0.085). In the six-months postoperative period, mean BMI was 35.68 kg/m2; The mean number of used medications was six, the mean PCI was 16.7 points, 60 % were adherent to pharmacotherapy, there was an association between adherence to pharmacotherapy and PCI (p = 0.030). Adherence to prophylaxis for deep vein thrombosis (DVT) and pulmonary embolism (PE) after hospital discharge was assessed by the Haynes-Sackett test (adapted), and was 100 %. There was a slight improvement in adherence to pharmacotherapy after surgery. An inverse association between adherence and complexity of pharmacotherapy was found just in the six-months postoperative period.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/176638 |
Date | January 2016 |
Creators | Vieira, Simone |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Falkenberg, Miriam de Barcellos, Heineck, Isabela |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 94 p.| il., gráfs., tabs. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0136 seconds