Return to search

InfecÃÃo ativa pelo CitomegalovÃrus, em pacientes transplantados renais, detectada pela PCR em Tempo Real

nÃo hà / O citomegalovÃrus (CMV) à um vÃrus altamente prevalente em todo mundo. Em pacientes transplantados, à o agente mais comum de infecÃÃo, com uma incidÃncia variando de 20 a 60% e mortalidade podendo chegar a 90%. O aparecimento de infecÃÃes no perÃodo pÃs-transplante à determinado pelo perfil sorolÃgico da dupla receptor/doador. O objetivo do trabalho foi determinar a infecÃÃo ativa pelo citomegalovÃrus (CMV) em pacientes transplantados renais utilizando a tÃcnica de PCR em Tempo Real. O estudo foi do tipo transversal, retrospectivo e quantitativo onde participaram 132 pacientes submetidos a transplante renal no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC) da Universidade Federal do CearÃ, que realizaram a pesquisa de CMV pela tÃcnica de PCR em tempo real, no perÃodo de janeiro a dezembro de 2012. Foi feita a anÃlise da soroprevalÃncia para CMV do par Doador/Receptor mostrando que a maioria dos receptores (85,6%) e seus respectivos doadores (87,9%) eram soropositivos para CMV antes da realizaÃÃo do transplante. Os 132 receptores foram distribuÃdos em quatro grupos em funÃÃo da sorologia para CMV do par Doador/Receptor antes da realizaÃÃo dos transplantes. Grupo 1 (D+/R-), grupo 2 (D+/R+), grupo 3 (D-/R+) e grupo 4 (D-/R-). A maioria (n=99, 75%) dos 132 receptores encontra-se no Grupo 2 (D+/R+), formado por receptores soropositivos para CMV que transplantaram com Doadores soropositivos. A terapia de induÃÃo com Timoglobulina foi realizada em 77 (58,3%) e com Basiliximab em 49 (37,1%) dos 132 receptores. Em seis pacientes nÃo foi possÃvel determinar a terapia de induÃÃo. EpisÃdios de rejeiÃÃo foram observados em 17 (12,9%) dos 132 receptores, sendo 15 (88,2%) receptores do Grupo 2 (D+/R+) e 2 (11,8%) do Grupo 1 (D+/R-). A maioria dos receptores (62,1%) realizou diÃlise apÃs o transplante. Entretanto, um maior nÃmero de pacientes em diÃlise foi observado no Grupo 2 (D+/R+) quando comparado com os trÃs grupos. CÃpias de DNA do CMV foram detectadas em 26 (19,7%) dos 132 receptores, com mÃdia de 567.235,00  2.231.948,00 cÃpias de DNA/mL do CMV. Maior nÃmero de cÃpias de DNA do CMV foi encontrada no Grupo 2 (D+/R+) em relaÃÃo ao Grupo 1 (D+/R-). PorÃm, somente 13 (50%) dos 26 pacientes apresentavam cÃpias de DNA do CMV com âcut-offâ acima de 2.000, consideradas com infecÃÃo ativa pelo CMV, sendo os 2 pacientes do Grupo 1 e 11 (45,8%) dos 24 pacientes do Grupo 2. A doenÃa citomegÃlica foi observada em 12 (9,1%) dos 132 pacientes avaliados, sendo 10 (83,3%) pacientes do Grupo 2 (D+/R+) e 2 (16,7%) do Grupo 1 (D+/R-). Em conclusÃo os resultados deste trabalho reforÃam a necessidade do monitoramento da carga viral pela PCR em tempo real em pacientes considerados de risco moderado para o desenvolvimento da doenÃa citomegÃlica (grupo 2) e a adoÃÃo de terapia preemptiva naqueles com infecÃÃo ativa.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:9564
Date17 April 2015
CreatorsIlana Farias Ribeiro
ContributorsJosà Ajax Nogueira Queiroz, Maria Jania Teixeira, Ronald Feitosa Pinheiro, SÃnia Leite da Silva
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Patologia, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.3198 seconds