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O uso do medicamento no tratamento biomédico da febre em crianças de Fortaleza / The use of the drug in the biomedical treatment of fever in children from Fortaleza

GONDIM, Ana Paula Soares. O uso do medicamento no tratamento biomédico da febre em crianças de Fortaleza. 1998. 197 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 1998. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-11-13T11:26:16Z
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Previous issue date: 1998 / A cross-sectional study was carried out from January 1996 to January 1998 to investigate the perception, attitude and knowledge of mothers and paediatrics about fever, their harmful and their treatment. Data were collected for the study by interviewing: A) 212 mothers who brought their children under 6 years of age to two emergencies services (private and public); B) 317 mothers in their households: C) 96 paediatricians who work in Fortaleza. Out of the 212 mothers interviewed in domicile some 34.0% defined fever as a symptom and some 20.2% of them considered fever a disease. However, to be some 34.0% of the paediatricians define fever as a sign whilst some 30.2% of them stated that fever is a increase of the body temperature Most of the mothers interviewed in domicile (97.8%) and paediatricians (83.0%) believe that fever may cause some health problem, mainly convulsion (60.5% and 82.4%, respectively). The mothers in domicile (26.7%) start some kind of treatment to reduce the body temperature when it reached 38.5°C. The paediatricians opinion differ from the mothers opinions. The main reasons to treat the fever is the temperatures above 38.0°C (38.5%) and risk of febrile convulsion. Metamizole and paracetamol are the antithermics more commonly used by mothers in domicile (51.0% and 29.5%, respectively) and by the mothers who came to emergencies (62.9% and 21.4%.respectively). In the two emergencies the metamizole and paracetamol were more prescribed (52.0%). Metamizole is more often prescribed in public service and paracetamol in private. The study indicates that there is a need to define an educational intervention for mothers in order to reduce the indiscriminate use of antithermics. it also points out need of up dating paediatricians knowledge so that a consensus can be achieved on the fever treatment, based on current scientific knowledge. / Um estudo transversal foi conduzido no período de janeiro de 1996 a janeiro de 1998 para investigar os conhecimentos e atitudes das mães e pediatras em relação à febre e as formas de tratamento que os mesmos adotam. O estudo foi realizado junto: A) 212 mães de crianças menores de seis anos com episódios de febre levadas a duas emergências pediátricas de Fortaleza, uma pública e outra privada; B) 317 mães em seus domicílios; C) 96 pediatras em seus locais de trabalho. Das mães entrevistadas no domicilio 34,0% delas consideram a febre um sintoma e 20,2% uma doença. No entanto, para 34% dos pediatras a febre é um sinal de alerta e para 302% deles a febre é só uma elevação da temperatura do corpo. A grande maioria das mães do domicilio e dos pediatras acreditam que a febre pode causar algum problema na criança, principalmente convulsão (60,5% e 82,4%, respectivamente. As principais razões que os levam a tratar a febre é a temperatura superior a 38,0°C (38,5%) e o risco de convulsão febril (19,2%). O metamizol e o paracetamol foram os antitérmicos mais usados pelas mães das emergências (51,0% e 29,5%, respectivamente) e pelas mães no domicilio (62,9% e 21 ,4%, respectivamente). Estes antitérmicos, também foram os mais recomendados pelos pediatras, sendo o metamizol mais prescrito no serviço público (58,8%) e enquanto o preferido no serviço privado foi o paracetamol (52,4%). A prevalência de antitérmicos (57%) nas prescrições pediátricas nas duas emergências pediátricas foi considerada elevada. O estudo mostra o uso indiscriminado de antitérmicos pelas mães é reforçado pela orientação dos pediatras e ainda, indica um conflito entre conhecimentos e percepções das mães e dos pediatras sobre a febre e seu manejo. Isto indica a necessidade de uma intervenção educacional para as mães que inclua os aspectos culturais para contribuir para a redução do uso de antitérmicos. Além disso há a necessidade de atualização dos pediatras para que se atinja entre os mesmos um consenso no manejo da febre baseado no conhecimento científico atual sobre o assunto no momento.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/6574
Date January 1998
CreatorsGondim, Ana Paula Soares
ContributorsCoelho , Helena Lutéscia Luna
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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