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Do "não", da negação e do "nada" ou sobre o estatuto da negatividade em Heidegger

Orientador: Prof. Dr. Marco Antonio Valentim / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 27/02/2015 / Inclui referências / Área de concentração: Filosofia / Resumo: Do "não", da negação e do "nada" ou sobre o estatuto da negatividade em Heidegger. Curitiba, 2015. Dissertação (Mestrado em Filosofia). - Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Centro de Ciências Humanas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2015. O ponto de partida desta dissertação é uma passagem do prefácio, de 1949, à terceira edição de Da essência do fundamento, na qual Heidegger recorre ao não para definir duas noções centrais de seu itinerário de pensamento, a saber, o nada e a diferença ontológica. Enquanto se poderia definir o primeiro como a alteridade do ente, o não do ente, ou seja, como a perspectiva segundo a qual o ser "afigurar-se-ia" a partir de um prisma ôntico, a segunda seria concebida como o não entre ente e ser. Diante de tal cenário, surgem as seguintes questões que carecem de ser ulteriormente respondidas: como se haveria de qualificar os caracteres essenciais deste não capaz de definir o próprio nada, bem como de presidir a fissura diferencial que há entre ser e ente? Quais seriam os operadores conceituais que poderiam ser despendidos para se circunscrever os estatutos próprios do nada, do ente e do ser, sobre qual seria o solo comum em que esta tríade conceitual se estribaria e, por fim, sobre a natureza da imbricação que há entre as noções? Portanto, tomando como ensejo as duas definições supracitadas, pretende-se fundamentalmente esboçar uma interpretação dos conceitos de nada, de não e de diferença ontológica, bem como de outras noções por eles pressupostos, desde o horizonte de pensamento heideggeriano. / Abstract: The starting point of this work is a passage from the preface of 1949, the third edition On the Essence of ground, in which Heidegger resorts to not to set two central notions of his itinerary of thought, namely, the nothing and the ontological difference. While power would define the first as the otherness of being, not of the one, that is, as the view that Being "appears would be" from an ontic prism, the second would be conceived as not between the one and Being. Faced with this scenario, there are the following issues that need to be further answered: how would qualify the essential character of this not able to set the nothing itself as well as to chair the fissure differential that exists between Being and being? What are the operating concepts that could be made to confine its own statutes of nowhere, the being and Being, what would be the common ground on which this conceptual triad ground and, finally, about the nature of overlap there is between the notions? So, taking as an opportunity both above definitions, fundamentally want up sketch an interpretation of anything, not and ontological difference, as well as other ideas for them assumptions from the horizon of Heidegger's thought.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/37949
Date January 2015
CreatorsSilva, Taciane Alves da
ContributorsValentim, Marco Antonio, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format130f., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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