Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico.Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-18T11:09:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T00:21:34Z : No. of bitstreams: 1
185454.pdf: 6738733 bytes, checksum: 137dec8bfdfda3a092f64c90d79de646 (MD5) / O objetivo geral do trabalho consistiu em apresentar um estudo comparativo entre o crédito rural formal e a proposta da EFF, como um novo instrumento de financiamento agrícola no Brasil. Quanto à metodologia empregada, trata-se de pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, com dados obtidos através de pesquisas documental e bibliográfica, e de entrevistas, além da observação participante. Os resultados confirmam a possibilidade de financiar a atividade agropecuária utilizando como fonte de recursos o mercado financeiro, através da EFF. Foram feitas duas análises da EFF, uma nas condições da época em que foi feita a proposta e outra nas condições de dezembro de 2001. Na época da proposta o seu custo era próximo ao do Crédito Rural formal para o produtor rural - 0,8625% ao mês contra os 0,7015% ao mês do Crédito Rural formal -, menor para o Governo - 4% contra os 10% do Crédito Rural formal - e permitiria 2,5 vezes mais alavancagem de recursos para o setor rural. Nesta análise, concluiu-se que a equalização de 4% era adequada, pois tornava semelhantes os custos para o produtor rural nas duas modalidades de crédito. Nas condições de dezembro de 2001, embora mantivesse menor custo para o Governo e mais capacidade de alavancar recursos para o setor rural, a elevação das taxas de juros no mercado financeiro tornou o seu custo para o produtor rural 1,6 vez maior do que o Crédito Rural formal, inviabilizando o instrumento para a atividade agropecuária. Nesta análise, concluiu-se que a equalização de 4% não era adequada, pois não tornava semelhantes os custos para o produtor rural nas duas modalidades de crédito. Haveria necessidade, portanto, de equalizações variáveis para a EFF, acompanhando as taxas de juros do mercado e mantendo seus custos para o produtor rural próximo aos do Crédito Rural formal, como forma de torná-la viável. Observou-se que seria vantajoso para o Governo, pois também os seus custos com o Crédito Rural formal oscilam com as taxas de juros do mercado financeiro. A equalização variaria, então, conforme a taxa de juros do mercado e as intenções do Governo de incentivar mais ou menos a atividade. Através desse sistema, o Governo poderia determinar quanto investiria na equalização de taxas do Crédito Rural e manteria a situação sob controle, pois, ao contrário do Crédito Rural formal, conheceria previamente os seus custos. Para a implantação da EFF seriam necessárias apenas adaptações a documentos já existentes, que inclusive já foram estudadas pelo Sindicato Rural de Londrina. As conclusões do estudo foram que a EFF viabilizaria o financiamento da produção agropecuária com recursos do mercado financeiro, seria menos dispendiosa para o Governo, alavancaria mais recursos para o setor rural, permitiria que o Governo mantivesse maior controle sobre os gastos com equalização do Crédito Rural e não admitiria prorrogação de dívidas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/80164
Date January 2001
CreatorsCruz, Mário Augusto da
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Beuren, Ilse Maria
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatii, 124 f.| tabs., grafs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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