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EFEITO DA USINAGEM, DO CICLO TÉRMICO DE GLAZEAMENTO E DO CONDICIONAMENTO ÁCIDO NA RESISTÊNCIA FLEXURAL DE UMA CERÂMICA VÍTREA / EFECT OF MACHINING, THERMAL CYCLE FOR GLAZING AND ACID ETCHING IN THE FLEXURAL STRENGTH OF A GLASS-CERAMIC

Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul / The aim of this study was to evaluate the effect of hard machining, thermal cycle for
glazing and acid etching on the surface roughness and flexural strength of a leucite
glass-ceramic. Additionally, it was investigated whether the roughness after
machining would be influenced by the machining order and by the pair of burs
employed. Six pair of burs were used to produce 144 discs by automated machining,
which were divided into groups (n=24): 1) machining (M); 2) machining and heat
treatment (MH); 3) machining and acid etching (MA); 4) machining, heat treatment
and acid etching (MHA); 5) machining and polishing (MP); 6) machining, polishing
and acid etching (MPA). The roughness after each treatment was measured using a
contact profilometer. The discs were submitted to a piston-on-three ball flexure test
(ISO 6872/2008). Weibull analysis was used to compare the characteristic strength
(σ0) and Weibull modulus (m) of the groups. The effect of the treatments, machining
order and pair of burs on the surface roughness of the specimens was analyzed.
Machining reduced the σ0 when compared to polishing. The polishing protocol was
able to eliminate the defects introduced by machining, which was observed by means
of scanning electron microscopy. The heat treatment did not alter the roughness, but
reduced the σ0 and created amorphous material on the ceramic surface, as shown by
the x-ray diffraction. Acid etching increased roughness, without reduce σ0. The
Weibull modulus did not differ significantly among the groups, which means that all
the treatments resulted in similar defects distribution. Spearman s coefficient (rs)
indicated strong and significant correlation between machining order and roughness
(rsRa = -0,66; rsRz = -0,73). The roughness after machining differed significantly
according to the pair of burs employed (p<0,05). Thus, hard machining and thermal
cycle for glaze demonstrated a negative effect on the ceramic strength, as opposed
to acid etching, which does not appear to affect the flexural strength of the material.
Variability in the roughness data could be expected after machining, since the Ra
and Rz values seem to be influenced by the machining order and the pair of burs
employed. / O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da usinagem de corte duro, do ciclo
térmico de glazeamento e do condicionamento ácido na rugosidade superficial e na
resistência flexural de uma cerâmica vítrea reforçada por leucita. Adicionalmente,
buscou-se investigar se a rugosidade após usinagem seria influenciada pela ordem
de usinagem e pelo par de brocas utilizado. Seis pares de brocas foram empregados
na confecção de 144 discos por usinagem automatizada, os quais foram divididos
nos grupos (n=24): 1) usinagem (U); 2) usinagem e tratamento térmico (UT); 3)
usinagem e condicionamento ácido (UCA); 4) usinagem, tratamento térmico e
condicionamento ácido (UTCA); 5) usinagem e polimento (UP); 6) usinagem,
polimento e condicionamento ácido (UPCA). A rugosidade (Ra e Rz) após os
tratamentos foi mensurada em perfilômetro de contato. Os discos foram submetidos
ao ensaio de flexão biaxial piston-on-three ball (ISO 6872/2008). Análise de Weibull
foi utilizada para comparar-se os grupos quanto à resistência característica (σ0) e ao
módulo de Weibull (m). Os efeitos dos tratamentos, da ordem de usinagem e dos
diferentes pares de brocas sobre a rugosidade superficial dos corpos de prova foi
estudado. A usinagem reduziu a σ0, quando comparada ao grupo UP. O protocolo de
polimento adotado foi capaz de eliminar os defeitos oriundos da usinagem, o que foi
verificado por meio de imagens em microscopia eletrônica de varredura. O
tratamento térmico não alterou a rugosidade, mas reduziu a σ0 e ocasionou a
formação de material amorfo na superfície da cerâmica, como mostrado pela
difração de raios-x. O condicionamento ácido aumentou a rugosidade, sem alterar a
σ0. O valor de m não diferiu significativamente entre os grupos, o que significa dizer
que os tratamentos aplicados na cerâmica resultaram em distribuição similar de
defeitos. Coeficiente de Spearman (rs) indicou correlação forte e significativa entre
ordem de usinagem e rugosidade (rsRa = -0,66; rsRz = -0,73), a qual diferiu
significativamente conforme o par de broca empregado para a usinagem (p<0,05).
Sendo assim, a usinagem de corte duro e o ciclo térmico usado no glazeamento
demostraram efeito negativo na resistência da cerâmica, em oposição ao
condicionamento ácido, o qual parece não afetar a resistência do material.
Variabilidade dos dados de rugosidade pode ser esperada após usinagem, uma vez
que os valores de Ra e Rz parecem ser influenciados pela ordem de usinagem e
pelo par de brocas utilizado.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/6113
Date31 July 2013
CreatorsFraga, Sara
ContributorsMay, Liliana Gressler, Borba, Márcia, Jacques, Letícia Borges
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas, UFSM, BR, Odontologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation400200000000, 400, 300, 300, 300, 300, 9532dc24-c5a9-4137-9fe6-45034dca3256, 0e8d98f9-87f5-435c-a433-337c2ca8f358, 70631f67-d72f-47b4-b98c-17ca36ad8f46, 64a9e6d9-0e2e-44a8-8425-51e971f411ba

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