Dado o recente cenário econômico brasileiro, caracterizado por incertezas políticas e instabilidades econômicas, é essencial que as empresas engajem uma política de hedge, como parte de sua política financeira, com o objetivo de evitar que seus resultados sejam afetados por fricções de mercado. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo verificar o impacto da política de hedge sobre os custos de agência das empresas brasileiras. Os resultados obtidos foram de encontro com a literatura sobre hedge e custos de agência, foi encontrado que quanto maior a utilização do hedge, menor são os custos de agência enfrentados pelos acionistas. Essa relação demonstra que ao engajar a utilização do hedge na política financeira da empresa, o gestor passa a minimizar os impactos das fricções de mercado, e reduz as perdas residuais que os acionistas sofreriam em suas riquezas, caso o gestor não engajasse a política. Ainda, conforme sugerido por Dadalt, Gay e Nam (2002), outro benefício encontrado nesse resultado, é que ao reduzir os impactos das fricções de mercado nos lucros da empresa, o gestor informa aos stakeholders, um lucro que demonstra melhor a performance da companhia, assim credores e investidores podem tomar melhores decisões referentes aos contratos com a empresa, com base em um lucro que contém menor informação assimétrica. Dessa forma, a utilização da política de hedge pode aliviar problemas relacionadas a seleção adversa entre a empresa e seus stakeholders / Given the recent Brazilian economic scenario, characterized by political uncertainties and economic instabilities, it is essential that companies engage in a hedge policy as part of their financial policy, in order to prevent their results from being affected by market frictions. In this context, the present study aimed to verify the impact of the hedge policy on the agency costs of Brazilian companies. The results obtained were in agreement with the literature on hedge and agency costs, it was found that the greater the use of hedge, the lower the agency costs faced by the shareholders. This relationship demonstrates that by engaging the use of hedge in the company\'s financial policy, the manager starts to minimize the impacts of market frictions and reduces the residual losses that shareholders would suffer in their wealth if the manager did not engage the policy. As suggested by Dadalt, Gay and Nam (2002), another benefit found in this result is that by reducing the impacts of market frictions on company profits, the manager informs stakeholders of a profit that best demonstrates the performance of the company, so creditors and investors can make better decisions regarding contracts with the company, based on a profit that contains less asymmetric information. In this way, the use of the hedge policy can alleviate problems related to adverse selection between the company and its stakeholders.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-20092017-155808 |
Date | 07 July 2017 |
Creators | Vinicius Medeiros Magnani |
Contributors | Marcelo Augusto Ambrozini, Claudio Ribeiro de Lucinda, Fernanda Finotti Cordeiro Perobelli, David Ferreira Lopes Santos |
Publisher | Universidade de São Paulo, Controladoria e Contabilidade, USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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