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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Racional: É freqüente na criança com constipação crônica funcional evitar a defecação
por causa dos episódios de dor. Este comportamento voluntário leva a dificuldade em
produzir força de propulsão das fezes e a diminuição da motilidade colônica. Há a
necessidade de tratamentos complementares devido a ação limitada do tratamento
habitual. A fisioterapia, através da massagem abdominal e do treinamento muscular
abdominal e do diafragma, pode reverter os danos da constipação crônica funcional ao
melhorar a coordenação dos músculos envolvidos na defecação à medida que estimula o
mecanismo de propulsão fecal e os movimentos colônicos. Objetivo: Avaliar o efeito
do treinamento muscular e da massagem abdominal no tratamento da constipação
crônica funcional. Métodos: O estudo foi realizado nos ambulatórios de Pediatria do
Hospital das Clínicas e do Hospital Barão de Lucena. Participaram crianças e
adolescentes com idade entre 4 a 18 anos, incluídos no período de março de 2009 até
março de 2010. Foi realizado estudo de intervenção randomizado e controlado por seis
semanas, com 66 pacientes diagnosticados pelo critério de Roma III. Foram formados
dois grupos paralelos: fisioterapia (técnicas fisioterapêuticas + laxante; N=33) e
controle (laxante; N=33). As técnicas fisioterapêuticas consistiram de treinamento
muscular de abdominais e diafragma e massagem abdominal. A medida de resultado
primária foi frequência de defecações e incontinência fecal/semana. A análise foi
realizada por intenção de tratar, considerando perdas no acompanhamento como falha
no tratamento. Para proporções foi utilizado o teste de qui-quadrado, para as variáveis
numéricas com distribuição normal, o teste t de Student. Considerou-se o ponto de corte
de 5% no nível descritivo (p < 0,05) para significância estatística. Resultados: Antes da
intervenção, a frequência de defecações foi 2,7±2,3 dias/semana no grupo fisioterapia e
2,9±2,1 dias/semana no grupo controle (p=0,61) e de incontinência fecal foi 3,5±2,8
dias/semana no grupo fisioterapia e 3,5±2,6 dias/semana no grupo controle (p=0,96).
Quanto à presença das manobras retentivas, não houve diferença entre os grupos
fisioterapia (5/33; 15,2%) e controle (10/33; 30,3%) (p=0,24). Após a intervenção, a
frequência de defecações no grupo fisioterapia foi 5,1±2 dias/semana e no grupo
controle foi 3,9±2,1 dias/semana (p=0,02). Não houve diferença entre os grupos
fisioterapia (3,4±1,8 dias/semana) e controle (3±2,1 dias/semana) quanto à frequência
de incontinência fecal (p=0,46). O comportamento retentivo foi mantido (p=0,77) nos
grupos fisioterapia (7/33; 21,2%) e controle (9/33; 27,3%). Conclusão: O treinamento
muscular e a massagem abdominal aumentaram a frequência de defecações, embora não
reduziram os episódios de incontinência fecal. É possível que o comportamento
retentivo não possibilite mudanças nos episódios de incontinência fecal no curto prazo,
sobretudo porque os pacientes mantiveram as queixas de dor e esforço à defecação,
além da consistência aumentada das fezes
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9109 |
Date | 31 January 2010 |
Creators | SILVA, Carlos André Gomes |
Contributors | MOTTA, Maria Eugenia Farias Almeida |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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