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Previous issue date: 2010-03-11 / Alternatives to conventional pesticides in the control of anthracnose caused by Colletotrichum musae after harvest 'Nanicão' [(Musa spp. (AAA)] and 'Prata' [(Musa spp. (AAB)] bananas were evaluated. Fruits with an average diameter of 36- 40 mm were selected for 'Nanicão' and 32-36 mm for 'Prata'. The fruits of both cultivars were at the pre-climacteric stage, with a peel color index of 1 (peel totally green). The two most inferior and the two most superior hands of the bunches were discarded, using the central hands to standardize the fruits of both cultivars. Hands were subdivided into clusters of three fruits, which were washed in water with 20 mL/L of a neutral detergent to remove the sap. They were then disinfected by immersion for 10 min in aqueous solution of DIPROL I-932 (sodium dichloroisocyanurate - 2.7% active chlorine) 7.4 mg/mL, and packed into plastic boxes. Twenty-four hours after disinfection, the fruits were sprayed with a conidial suspension of C. musae at a concentration of 2.5 x 105 conidia/mL. Inoculated fruits were kept in a moist chamber at 25 ° C for 24 h. After this period, the clusters were sprayed with the alternative products and fungicide. The citric extract 'Biogermex,' neem oil 'Organic Neem' and garlic oil 'Probinatu' at a concentration of 10.0 mL/L x were used on the 'Nanicão'. Chitosan was used at a concentration of 10.0 mg/mL and Tecto® SC fungicide (thiabendazole) at a concentration of 0.65 mL/L. Distilled water was used as a control treatment. The Prata cultivar received the previous treatments plus long pepper oil and clove oil, both at a concentration of 5.0 mL/L. In all treatments, except distilled water, the emulsifier tween 20 was used at a concentration of 8.0 mL/L. In both cultivars, the fruits were kept in an incubator with a temperature of 21 ± 1° C and 80-90% RH. The fruits were evaluated every two days until the point considered limited for commercialization (spoiled fruit). The Nanicão fruits treated with citric biomass had an incidence and severity of anthracnose reduced by 91.67% and 96.05% respectively, and the fruit treated with neem oil had severity reduced by 83.22%, both until 13 days after treatment, compared with the control water. These two products maintained the skin color ofthe 'Nanicão' fruits less yellow to this date, delaying the onset of senescence. The fruits of the Prata cultivar treated with chitosan, neem oil and garlic oil had disease severity reduced in 50.89%, 49.39% and 41.67% respectively, 18 days after treatment, compared to the control water. The garlic oil treatment reduced the incidence of disease in the fruit by 60% within 14 days, compared to the control water. The fungicide thiabendazole was effective in controlling the disease in the 'Prata' cultivar until 10 days after the treatment, keeping this variable at 0%. Thiabendazole reduced the severity by 59.66% in the Prata cultivar in relation to the control water, 18 days after treatments. The alternative products citrus extracts, neem oil, and garlic oil at 10 mL/L, and chitosan at 10 mg/L were the most efficient and can be recommended for use in the postharvest control of anthracnose in bananas. / Avaliaram-se produtos alternativos aos agrotóxicos convencionais no controle da antracnose causada por Colletotrichum musae em pós-colheita de bananas Nanicão [(Musa spp. (AAA)] e Prata [(Musa spp. (AAB)]. Selecionaram-se frutos com diâmetro médio de 36 a 40 mm para Nanicão e de 32 a 36 mm para Prata . Os frutos de ambos os cultivares estavam no estádio pré-climatério, com índice de coloração de casca 1 (casca totalmente verde). Foram descartadas as duas pencas inferiores e as duas superiores dos cachos, utilizando-se as centrais, para uniformizar os frutos, em ambos os cultivares. As pencas foram subdivididas em buquês de três frutos, que foram lavados em água com 20 mL/L de detergente neutro para retirada da seiva. Foram, em seguida, desinfestados com solução aquosa de DIPROL I-932 (dicloroisocianurato de sódio - 2,7% de cloro ativo) 7,4 mg/mL, em imersão por 10 minutos, e acondicionados em caixas plásticas. Vinte e quatro horas após a desisfestação, os frutos foram pulverizados com uma suspensão de conídios de C. musae, na concentração de 2,5x105 conídios/mL. Os frutos inoculados foram mantidos em câmara úmida a 25 ºC por 24 horas. Após esse período, os buquês foram pulverizados com as caldas dos produtos alternativos e de fungicida. No cultivar Nanicão, foram utilizados extrato cítrico Biogermex , óleo de nim Organic Neem e óleo de alho Probinatu na concentração de 10,0 mL/L. Quitosana foi usada na concentração de 10,0 mg/mL e o fungicida Tecto® SC (tiabendazol), na concentração de 0,65 mL/L. Água destilada foi utilizada como tratamento-testemunha. O cultivar Prata recebeu os tratamentos anteriores mais óleo de pimenta longa e óleo de cravo-da-índia, ambos na concentração de 5,0 mL/L. Em todos os tratamentos, exceto a água destilada, foi usado o emulsificante tween 20 na concentração de 8,0 mL/L. Em ambos os cultivares, os frutos foram mantidos em câmara climatizada com temperatura de 21±1°C e 80 - 90% UR. Os frutos foram avaliados a cada dois dias, até o ponto considerado de limitação para comercialização (frutos deteriorados). Os frutos do cultivar Nanicão tratados com biomassa cítrica tiveram a incidência e severidade da antracnose reduzidas em 91,67% e 96,05%, respectivamente, e os frutos tratados com óleo de nim apresentaram redução da severidade em 83,22%, ambos até os 13 dias após os tratamentos, em relação à testemunha água. Esses dois produtos mantiveram a cor da casca dos frutos do cultivar Nanicão menos amarelas até esta data, retardando o início da senescência. Os frutos do cultivar Prata tratados com quitosana, óleo de nim e óleo de alho tiveram a severidade da doença reduzida em 50,89%, 49,39% e 41,67%, respectivamente, aos 18 dias após os tratamentos, em relação à testemunha água. O tratamento óleo de alho reduziu a incidência da doença nos frutos em 60% até os 14 dias, em relação à testemunha água. O fungicida tiabendazol foi eficiente no controle da doença no cultivar Prata até os 10 dias após os tratamentos, mantendo esta variável em 0%. Tiabendazol reduziu a severidade em 59,66% no cultivar Prata em relação à testemunha água, aos 18 dias após os tratamentos. Os produtos alternativos extrato cítrico, óleo de nim, óleo de alho a 10 mL/L e quitosana a 10 mg/L foram os mais eficientes, podendo ser recomendados para uso em pós-colheita de bananas no controle da antracnose.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/4523 |
Date | 11 March 2010 |
Creators | Negreiros, Ricardo José Zimmermann de |
Contributors | Pereira, Olinto Liparini, Siqueira, Dalmo Lopes de, Salomão, Luiz Carlos Chamhum, Venzon, Madelaine, Motoike, Sérgio Yoshimitsu |
Publisher | Universidade Federal de Viçosa, Mestrado em Fitotecnia, UFV, BR, Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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