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Glicemia na ressuscitação cardiopulmonar / Serum glucose during cardiopulmonary resuscitation: a predictor of outcome

Hiperglicemia está associada a mal prognóstico nas doenças crônicas e agudas, mas poucos estudos abordaram a glicemia durante a ressuscitação cardiopulmonar. Objetivo: Avaliar a evolução da glicemia em modelo de parada cardíaca similar ao atendimento atual dos casos de morte súbita extra-hospitalar. Métodos: Em estudo prospectivo, randomizado e cego, fibrilação ventricular foi induzida em 32 animais. Após 7 min, suporte de vida padrão foi iniciado e mantido até o retorno da circulação espontânea ou por 30 min no máximo. Os animais foram randomizados em três grupos, de acordo com o fármaco aplicado: Epinefrina (n=12), Vasopressina (n=12) ou Salina (n=8). A glicemia basal foi mensurada e novamente aos 4 min, 8 min, após o primeiro choque aos 9 min (coincidindo com a 1ª dose de fármaco) e a cada 5 min. Resultados: O retorno da circulação espontânea ocorreu em 19 animais: grupo Epinefrina 10/12, vasopressina 7/12 e Salina 2/8, diferença significante somente entre Epinefrina e Salina (p=0,019). A evolução foi típica ao longo do suporte de vida em todos os grupos, com grande aumento da glicemia ocorrendo também no grupo controle. A cada instante, com apenas 2 min de suporte de vida, a glicemia dos animais que sobreviveram à parada cardíaca foi maior do que a glicemia dos animais que não sobreviveram (229 ± 15 mg/dL vs. 182 ± 15 mg/dL; p=0,041). Esta diferença foi notada aos 9 min, antes da 1ª dose de fármaco e se manteve ao longo de todo o experimento, com pico aos 14 min (263 ± 20 mg/dL vs. 178 ± 16 mg/dL; p=0,006). Conclusões: Houve uma evolução típica, com hiperglicemia durante a ressuscitação cardiopulmonar e concentrações maiores de glicose se associaram à sobrevivência da parada cardíaca. / Although hyperglycemia is associated with poor outcomes in emergency conditions, limited data exist regarding the effects of serum glucose on cardiopulmonary resuscitation (CPR). Methods and Results: In a prospective, blinded animal study, ventricular fibrillation was induced in 32 pigs. Standard CPR was initiated at 7 min and continued for up to 30 min or until the return of spontaneous circulation (ROSC). The animals were randomly assigned into three groups according to the medication administered: epinephrine (n=12), vasopressin (n=12), and saline (n=8). The serum glucose was measured at baseline, 4 min, 8 min, 9 min (immediately after the first shock), with the first dose of medication, and then every 5 min. ROSC occurred in 19 pigs: in 10/12 of the epinephrine group, 7/12 of the vasopressin group, and 2/8 of the saline group. A significant difference in the ROSC rate was found only between the epinephrine and saline groups (p=0.019). The serum glucose presented a typical pattern; hyperglycemia was present in all the groups and was higher in those animals that achieved ROSC, independent of the drug administered (229 ± 15 mg/dL vs. 182 ± 15 mg/dL; p=0,041). This difference was first noticed at 9 min and the largest difference occurred at 14 min, after 7 min of CPR, and 5 min after the first medication (263 ± 20 mg/dL vs. 178 ± 16 mg/dL; p=0,006). Conclusions: In an experimental VF study, there was a typical hyperglycemic response pattern during CPR, and higher glucose levels were associated with ROSC.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-06102011-075431
Date18 August 2011
CreatorsManoel Angelo Gomes Palácio
ContributorsAri Timerman, Luciano César Pontes de Azevedo, Michel Batlouni, Edison Ferreira de Paiva
PublisherUniversidade de São Paulo, Medicina /Tecnologia e Intervenção em Cardiologia, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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