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O significado do trabalho e do não trabalhar na perspectiva masculina: uma análise junguiana / The meaning of working and not working from the male perspective: a Jungian analysis

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-06T12:50:01Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fundação São Paulo - FUNDASP / In Brazil, the lack of specific clinical psychology research on men who do not work and do not have their own income makes this a relevant topic for studies and reflections. Using Analytical Psychology as a theoretical basis, the present study aimed at clarifying and understanding the meanings that the man, who does not work, nor has an income of his own, attributes to himself, to his situation and to the social expectations related to working. Another objective was to elucidate which would be, in that case, the existing factors of investment and/or disinvestment in the work. Therefore, the study explored subjective aspects, using the qualitative approach and employing the Life History interview as a research tool. The research included four participants living in the state of São Paulo, Brazil. The inclusion criteria required that the participants be men, in the age group of approximate 30 years, without any paid work nor any type of income for at least five months, and financially dependent on their family members or spouses. The analysis of the narrative consisted in the definition of themes, sub-themes and units of meaning characteristic to each discourse which were later associated with each other, based on central ideas, that were interpreted and articulated with the Jungian theory. The results show that the perception of work is an elementary configuration in the life trajectory. Work may signify a constant obligation –an imposition that endures –or be a meaning in transformation–leading to resignifications. The association between work and identity affirmation–as well as conscious and unconscious motivations -stands out. The research also made it possible to infer the existence of complexes resulting from the work experience. The survey of the subjective experiences linked to an increasingly prevailing conjuncture in the current society points to the intense affective load related to work. In this context, the assistance of the clinical psychologist becomes relevant / No Brasil, a carência de pesquisas em psicologia clínica específicas sobre o homem que não trabalha e não tem renda própria torna esse um tema relevante para estudos e reflexões. Utilizando a Psicologia Analítica como fundamentação teórica, o presente trabalho teve por objetivo esclarecer e compreender os significados que o homem que não trabalha e não tem renda própria atribui a si mesmo, à sua situação e às expectativas sociais referentes ao trabalho, bem como elucidar quais seriamos fatores de investimento e/ou desinvestimento no trabalho. Para tanto, buscou-se apreender aspectos subjetivos, utilizando o enfoque qualitativo, com a entrevista de História de Vida como instrumento de investigação. A pesquisa foi realizada com quatro participantes residentes no estado de São Paulo e teve como critérios de inclusão que os participantes fossem homens, na faixa etária aproximada de 30 anos, estando sem trabalho remunerado e sem nenhum tipo de renda há, no mínimo, cinco meses, e sendo financeiramente dependentes dos seus familiares ou cônjuges. A análise da narrativa consistiu na definição de temas, subtemas e unidades de significado, característicos de cada discurso, que foram, posteriormente, associados entre si, a partir de ideias centrais, interpretadas e articuladas com a teoria junguiana. Os resultados apontam que a percepção do trabalho revela-se como uma configuração elementar na trajetória de vida. O trabalho pode ter o sentido de uma obrigação constante –uma imposição que perdura –ou se apresentar como um significado em transformação –levando a ressignificações. Destaca-se a afirmação da identidade assim como motivações conscientes e inconscientes associadas ao trabalho. A pesquisa possibilitou, ainda, inferir a existência de complexos decorrentes da vivência do trabalho. O levantamento das experiências subjetivas vinculadas a uma conjuntura cada vez mais presente na sociedade atual aponta para a intensa carga afetiva relacionada ao trabalho. Nesse contexto, o auxílio do psicólogo clínico se faz pertinente

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/19954
Date31 March 2017
CreatorsOliveira, Ísis Fabiana de Souza
ContributorsWahba, Liliana Liviano
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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