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Gênero, masculinidade e saúde do homem: a representação social do Agente Comunitário de Saúde

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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / O modelo de masculinidade hegemônica determina que os homens devem ser fortes
e invulneráveis o que repercute na relação destes sujeitos com a saúde e na maneira com que os profissionais de saúde percebem esses usuários. Sendo o agente comunitário de saúde um elo de comunicação entre as unidades básicas de saúde e a comunidade, ele tem um papel importante na conscientização sobre a prevenção das doenças e promoção da saúde. Neste
sentido, esta pesquisa tem como objetivo compreender a percepção dos agentes comunitários de saúde sobre as questões de gênero e masculinidade, e sua relação com a saúde do homem, a fim de identificar possíveis ações que possam melhorar o empoderamento deste usuário e,
consequentemente, aproximá-lo das unidades básicas de saúde.
Para isso foi realizada uma pesquisa qualitativa, utilizando a representação social, com 56 agentes comunitários de saúde de 4 unidades básicas de saúde do município de Belo Horizonte-MG. Para a coleta de dados utilizou-se a técnica de grupo focal e foram feitos 06 grupos focais. O referencial teórico da pesquisa foi a masculinidade e a teoria de gênero
sobre a perspectiva de Joan Scott que trata as questões de gênero como relacionais. A análise dos dados foi realizada utilizando a técnica de análise de conteúdo, e após exaustiva leitura do material coletado, foram criadas as categorias temáticas.
Observou-se que as concepções de gênero estão enraizadas no discurso dos agentes
comunitários de saúde e determinam as relações destes com os usuários homens. Verificou-se, também, que a mídia é uma estratégia importante para a promoção da saúde do homem, segundo os entrevistados, devido a sua capacidade de influenciar os discursos sociais e mudar comportamentos.
Conclui-se que é importante incluir o tema das relações de gênero e da saúde do
homem na pauta das ações de educação permanente, favorecendo a construção de práticas assistenciais que facilitem a adesão e vinculação da população masculina aos serviços de atenção básica, e que a mídia é uma estratégia fundamental para melhorar a participação do homem nas atividades das unidades básicas de saúde. / The hegemonic model of masculinity dictates that men should be strong and
invulnerable which affects his relationship with his health and the way health professional treat them. As ACS do the link between UBS and the community, they have an important role in raising awareness about disease prevention and health promotion. In this sense, this
research aims to understand how the ACS’s perception of gender and masculinity and their relationship witj men’s health in order to identify possible actions to improve men’s empowerment and approximate him to the UBS It was performed a qualitative study, using social representation as a methodological
framework, with 56 community health agents from 4 health basic units at the municipality of Belo Horizonte-MG. For data collection it was used the focus group technique, and 06 focus groups were made. The theoretical analysis was masculinity and gender theory in the
prospect of Joan Scott that deals with gender issues as relational. Data analysis was performed using the content analysis technique and, after a carefully reading of the collected material, the thematic categories were created.
It was observed that gender conceptions are rooted in the discourse of ACS and
determine their relationship with men. It was also found, according to the interviewees, that media is an important strategy for the men’s health promotion due to its ability to influence social discourse and change behavior.
Thus it is important to include the issue of gender relations and men’s health in the agenda of continuing education, favoring the construction of healthcare practices that facilitate the adhesion of the male population to primary health care services, and that media is a key strategy to improve men's participation in the basic health units activities.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/10738
Date January 2015
CreatorsSilva, Priscila Neves
ContributorsModena, Celina Maria, Firmo, Josélia Oliveira Araújo, Figueiredo, Adriana Maria de, Pimenta, Denise Nacif, Modena, Celina Maria
Publishers.n.
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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