Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2016-12-12T18:21:12Z
No. of bitstreams: 1
Lilian Betania Rocha Martins.pdf: 1437224 bytes, checksum: 77d41b7125cf4a9fd272ec3c9675b19e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-12T18:21:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Lilian Betania Rocha Martins.pdf: 1437224 bytes, checksum: 77d41b7125cf4a9fd272ec3c9675b19e (MD5)
Previous issue date: 2005-06-16 / There has been an increase in the number of conflicts between Capuchin-monkeys
(Cebus apella) and humans in municipal parks. Diminishing these conflicts has been a
big challenge as it has to find permanent solutions that benefit both parts. In this study I
investigated how the interactions between humans and capuchins occur, what people
think about the presence of these animals and how they behave towards them. Ad
libitum observations were conducted and video tapes made of interactions in one park,
in the city of Anápolis, State of Goiás, Brazil. Behavioral data were collected using
one/zero sampling, and all occurrences technique. Personal impressions were obtained
trough interviews with park users. The results obtained were analyzed in search of the
unleashing agent of agonism, including details about the days of the week on which
these conflicts were more likely to occur, whether or not food items were involved,
where in the park these interactions occurred, which types of behaviors are more
frequent, how and who intervened in the encounters etc. I also attempted to delineated a
profile of the persons that frequented the park, considering their opinion about the
monkey attacks on people, how they perceive the threats by the monkeys and their
opinions about the existence of monkey free urban areas. Results show that the majority
of the interactions occurred during the weekends. The wooded area was the place where
they most frequently occurred and the conflicts occurred more likely in the playground
area. Food transportation appears to be an important factor in the occurrence of
conflicts, but simply toting bags did not lead to conflicts. During conflicts the monkeys
emitted more combinations of different aggressive behaviors than did humans, but on
the other hand humans produced a greater number of non-aggressive behaviors. There
were more aggressive encounters when only humans emitted aggressive behaviors. The
majority of visitors were regulars, had a secondary level education, had up to three
offspring and visited the park for ecological reasons (which included see the monkeys
and nature viewing). These people remained in the park from one to four hours at a time,
and reported spending more time in the playground and wooded areas. More than half of
the interviewed reported stopping to watch the monkeys and some reported speaking to
the monkeys, feeding and attempting to touch them. Few admitted having attempted to
hurt them, but more than half had already witnessed other people doing so. A few had
seen the monkeys attacking humans. Attacks on humans by monkeys were one of the
reasons most commonly cited for the monkey attacks; the second reason was the lack of
food. Most people said they like the monkeys and thought they should remain in the
park, where educational programs should be conducted. The conclusion drawn was that
the attacks on humans by the monkeys were elicited by humans behavior: by monkeys
misinterpretation of the action of humans as aggressive; by reacting to human
interference in their social interactions, by being attacked first by humans, as a form of
obtaining food or other survival issues. On the other hand there was a lack of knowledge
about these animals on behalf of the visitors. This problem could be eliminated through
environmental education programs. / Tem havido um grande número de ocorrências de conflitos envolvendo macacos-prego
(Cebus apella) e humanos nos parques municipais. Harmonizar esses conflitos tem sido
um grande desafio e encontrar soluções para os problemas gerados torna-se cada dia
mais urgente. O presente trabalho procurou investigar como se estabelecem essas
relações e o que as pessoas pensam a respeito da presença desses animais no parque e
sobre a forma como se comportam. Para tanto, foram realizadas observações ad libitum,
filmagens no Parque da Criança, em Anápolis, Goiás, Brasil. Foram realizadas
observações diretas das interações, utilizando-se o método zero e um, registro de todas
as ocorrências e durante as observações foram anotadas informações contextuais
consideradas importantes. Também foram realizadas entrevistas com os freqüentadores
do parque. Os resultados mostraram que ocorreram mais interações nos finais de
semana. A mata foi o local em que houveram mais registros de interações e nos
brinquedos ocorreram mais interações conflituosas. O transporte de alimentos é um
fator importante para a ocorrência de interações conflituosas, já o de sacolas e outros
objetos não favoreceu esse tipo de interação. Em interações conflituosas os macacos
emitem um maior número de combinações de comportamentos agressivos que os
humanos, por outro lado os humanos, emitiram maior número de combinações contendo
categorias não agressivas. Houve mais interações agressivas quando só humanos
emitiram comportamentos agressivos do que quando só macacos emitiram tais
comportamentos. A maioria dos entrevistados consistiu de visitantes assíduos do parque,
que cursaram na sua maioria até o ensino fundamental e possuíam até três filhos. Tais
visitantes iam ao parque por questões ecológicas, entre elas, ver os animais, macacos e
apreciar a natureza. Costumavam permanecer no parque entre uma e quatros horas.
Disseram permanecer mais tempo nos brinquedos e na mata. Mais da metade disse
apenas olhar e parar para olhar os macacos, alguns disseram falar com animais,
alimentá-los e tentar tocá-los ou tocá-los. Muitos poucos confessaram já terem agredidoos,
mas, mais da metade já viram humanos agredirem os macacos e poucos viram os
macacos atacarem os humanos. O ataque ou agressão dos humanos aos macacos foi o
motivo mais citado para as agressões sofridas, seguida da falta alimentos. A maioria
disse gostar dos animais, e considera que deveriam permanecer no parque e que deveria
haver programas de educação ambiental. Concluiu-se que os ataques dos macacos aos
humanos de forma geral foram eliciados por ação de humanos: seja porque os macacos
interpretavam as atitudes dos humanos como ameaças, por terem sido atacados primeiro
pelos humanos, por reagirem à interferência humana em suas interações sociais, e como
forma de obtenção de recursos alimentares, ou ainda, por questões ligadas à sua
sobrevivência. Por outro lado, faltou aos humanos conhecimento adequado sobre esses
animais, sua importância e de como e quando interagir com eles, o que poderia ser
erradicado com a implantação de um programa de educação ambiental.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3566 |
Date | 16 June 2005 |
Creators | Martins, Lilian Betania Rocha |
Contributors | Mendes, Francisco Dyonísio Cardoso |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia, PUC Goiás, Brasil, Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 5385685635317177036, 500, 500, 600, 5930439467728339472, 3411867255817377423 |
Page generated in 0.0025 seconds