Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo8371_1.pdf: 499757 bytes, checksum: e43707075df95cc874ba3b70620a3e8f (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2006 / Objetivo: A possibilidade de diagnosticar adequadamente a deficiência de hormônio
de crescimento (GH), em crianças e adolescentes com excesso de adiposidade,
motivou a realização desta dissertação de Mestrado, apresentada sob a forma de
um artigo de revisão e um artigo original, que teve o objetivo de avaliar a influência
do sobrepeso nas respostas aos testes de estímulos do hormônio de crescimento.
Métodos: Foi feita uma revisão sobre métodos laboratoriais para dosagem do GH,
testes estimulatórios da secreção do GH e efeitos da obesidade sobre o hormônio de
crescimento. As informações foram coletadas nas últimas duas décadas, utilizando
as bases de dados Medline, Lilacs, MD Consult, livros técnicos e publicações
internacionais. Outros artigos foram identificados a partir de referências bibliográficas
citadas nos primeiros artigos. Concomitantemente, foi realizado um estudo
exploratório para comparar a liberação do GH aos testes provocativos, entre
crianças e adolescentes com baixa estatura e com sobrepeso e risco de sobrepeso e
crianças e adolescentes com baixa estatura e peso adequado, encaminhados para o
Centro de Referência do Programa do Hormônio de Crescimento da Secretaria
Estadual de Saúde de Pernambuco, no período de janeiro de 1994 a dezembro de
2004.
Resultados: A revisão da literatura revela uma grande variabilidade dos resultados
de diferentes ensaios do GH, ausência de consenso sobre os valores de corte da
normalidade aos testes provocativos, em crianças e adolescentes e por último, as
principais teorias que justificam o comportamento do eixo GH / IGF-1 na obesidade.
No estudo exploratório, foram analisados 146 crianças e adolescentes; entre os 25
pacientes com índice de massa corpórea (IMC) maior ou igual ao percentil 85, o grau
de concordância nas respostas dos testes de clonidina e hipoglicemia insulínica foi 88% (22 / 25), não diferindo do grupo com peso adequado, 87,6% (106 / 121). As
respostas dos testes de clonidina e hipoglicemia insulínica foram semelhantes, em
ambos os grupos.
Conclusão: No artigo de revisão observa-se que mensurações acuradas e
universalmente válidas do GH seriam altamente desejáveis, mas por várias razões,
esse objetivo permanece ilusório. Com o desenvolvimento de ensaios mais sensíveis
e específicos, é necessária nova definição do valor de corte para os testes
provocativos, não havendo consenso nacional ou internacional sobre o assunto. O
mecanismo fisiopatológico responsável pela hiposecreção do GH na obesidade é,
provavelmente, multifatorial. No artigo original, os resultados sugerem que o
sobrepeso não parece apresentar efeito sobre as respostas dos testes provocativos
do GH. Quando se investiga a relação entre a secreção do GH e a composição
corporal em crianças e adolescentes, é importante utilizar os métodos mais acurados
e precisos possíveis para a análise da composição corporal
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9509 |
Date | January 2006 |
Creators | LINS, Thereza Selma Soares |
Contributors | SILVA, Giselia Alves Pontes da |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0026 seconds