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As pr?ticas corporais no cotidiano das pessoas vivendo com HIV e AIDS: revelando, desconstruindo e construindo hist?rias

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Previous issue date: 2014-02-26 / O presente estudo tem como tem?tica principal as reflex?es em torno dos impactos causados pelas marcas corporais deixadas nos corpos das mulheres vivendo com a S?ndrome da Imunodefici?ncia Humana (AIDS), pois a complexidade e a multidimensionalidade dos fatores envolvidos trazem implica??es diretas no mundo-vida dessas pessoas, principalmente no que se refere ? desestrutura??o da sua imagem corporal. Nesse sentido, o estudo teve como objetivo principal analisar e descrever o papel das pr?ticas corporais como elemento impulsionador da reestrutura??o da imagem corporal das mulheres vivendo com AIDS, as quais t?m o corpo marcado pela doen?a e a vida marcada pela n?o aceita??o de si mesmas. Para delimitar o campo de investiga??o, elaboramos as seguintes quest?es de estudo: Podem as pr?ticas corporais desenvolvidas nesse estudo, serem configuradas como processo autoformativo e de autocuidado? Como a experiencialidade das pr?ticas corporais favoreceu ao processo de reestrutura??o da imagem corporal dessas mulheres? Podemos considerar as pr?ticas corporais desenvolvidas no estudo como um espa?o privilegiado de desenvolvimento interpessoal e intrapessoal para as protagonistas do estudo? No tocante aos aspectos metodol?gicos a pesquisa caracterizou-se como uma proposta metodol?gica do tipo qualitativa descritiva com abordagem das Hist?rias de Vida, tendo como suporte para a leitura dos achados a an?lise hermen?utica transversal. A interven??o com pr?ticas corporais foi realizada com 05(cinco) mulheres vivendo com AIDS, na faixa et?ria entre 30 e 60 anos, que fazem parte do Projeto de Extens?o Pr?-sa?de e Atividade F?sica, atualmente intitulado VIVER+, do Departamento de Educa??o F?sica (DEF) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O trabalho de campo teve uma dura??o investigativa de 02(dois) anos e os encontros no Laborat?rio Vivencial, como denominamos cada momento da interven??o, foram distribu?dos em quatro dias semanais, sendo dois dias destinados ? muscula??o e os outros dois dias divididos nas pr?ticas de consci?ncia corporal e atividades aqu?ticas e/ou em contato com a natureza. Abria-se assim, um espa?o para efetiva??o de suas presen?as no mundo enquanto corpo, para paulatinamente, favorecer a reestrutura??o da imagem perdida e distorcida que traziam de si. Essa reestrutura??o, que se deu no encontro do corpo-sujeito que emergiu do trabalho corporal como arte e n?o como processo terap?utico, pois buscamos ir al?m de gestos padronizados, contrapondo-nos ? racionaliza??o das interven??es que envolvem o se-movimentar humano. As constata??es que emergiram do estudo, permitem-nos confirmar a tese nele defendida que a experiencialidade das pr?ticas corporais, entendidas como um processo autoformativo e forma permanente de autocuidado favorecem a reestrutura??o da imagem corporal de mulheres vivendo com AIDS, que tem o corpo marcado pela doen?a e a vida marcada pela n?o aceita??o de si mesma, levando-as a um n?vel de consci?ncia de si como presen?a no mundo, e pressup?e, ainda, uma a??o transformadora no modo como a Educa??o F?sica desenvolve os seus saberes/fazeres na educa??o e na sa?de e, nesse caso, n?o podemos prescindir de um pensar cr?tico construtivo sobre a sua fun??o s?cioeducativa na constru??o da subjetividade e dos valores humanos. / O presente estudo tem como tem?tica principal as reflex?es em torno dos impactos causados pelas marcas corporais deixadas nos corpos das mulheres vivendo com a S?ndrome da Imunodefici?ncia Humana (AIDS), pois a complexidade e a multidimensionalidade dos fatores envolvidos trazem implica??es diretas no mundo-vida dessas pessoas, principalmente no que se refere ? desestrutura??o da sua imagem corporal. Nesse sentido, o estudo teve como objetivo principal analisar e descrever o papel das pr?ticas corporais como elemento impulsionador da reestrutura??o da imagem corporal das mulheres vivendo com AIDS, as quais t?m o corpo marcado pela doen?a e a vida marcada pela n?o aceita??o de si mesmas. Para delimitar o campo de investiga??o, elaboramos as seguintes quest?es de estudo: Podem as pr?ticas corporais desenvolvidas nesse estudo, serem configuradas como processo autoformativo e de autocuidado? Como a experiencialidade das pr?ticas corporais favoreceu ao processo de reestrutura??o da imagem corporal dessas mulheres? Podemos considerar as pr?ticas corporais desenvolvidas no estudo como um espa?o privilegiado de desenvolvimento interpessoal e intrapessoal para as protagonistas do estudo? No tocante aos aspectos metodol?gicos a pesquisa caracterizou-se como uma proposta metodol?gica do tipo qualitativa descritiva com abordagem das Hist?rias de Vida, tendo como suporte para a leitura dos achados a an?lise hermen?utica transversal. A interven??o com pr?ticas corporais foi realizada com 05(cinco) mulheres vivendo com AIDS, na faixa et?ria entre 30 e 60 anos, que fazem parte do Projeto de Extens?o Pr?-sa?de e Atividade F?sica, atualmente intitulado VIVER+, do Departamento de Educa??o F?sica (DEF) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O trabalho de campo teve uma dura??o investigativa de 02(dois) anos e os encontros no Laborat?rio Vivencial, como denominamos cada momento da interven??o, foram distribu?dos em quatro dias semanais, sendo dois dias destinados ? muscula??o e os outros dois dias divididos nas pr?ticas de consci?ncia corporal e atividades aqu?ticas e/ou em contato com a natureza. Abria-se assim, um espa?o para efetiva??o de suas presen?as no mundo enquanto corpo, para paulatinamente, favorecer a reestrutura??o da imagem perdida e distorcida que traziam de si. Essa reestrutura??o, que se deu no encontro do corpo-sujeito que emergiu do trabalho corporal como arte e n?o como processo terap?utico, pois buscamos ir al?m de gestos padronizados, contrapondo-nos ? racionaliza??o das interven??es que envolvem o se-movimentar humano. As constata??es que emergiram do estudo, permitem-nos confirmar a tese nele defendida que a experiencialidade das pr?ticas corporais, entendidas como um processo autoformativo e forma permanente de autocuidado favorecem a reestrutura??o da imagem corporal de mulheres vivendo com AIDS, que tem o corpo marcado pela doen?a e a vida marcada pela n?o aceita??o de si mesma, levando-as a um n?vel de consci?ncia de si como presen?a no mundo, e pressup?e, ainda, uma a??o transformadora no modo como a Educa??o F?sica desenvolve os seus saberes/fazeres na educa??o e na sa?de e, nesse caso, n?o podemos prescindir de um pensar cr?tico construtivo sobre a sua fun??o s?cioeducativa na constru??o da subjetividade e dos valores humanos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/22727
Date26 February 2014
CreatorsSouza, Hunaway Albuquerque Galv?o De
Contributors23042109453, Porpino, Karenine de Oliveira, 56613067415, Dias, Maria Aparecida, 76117855753, Knackfuss, Maria Irany, 23334118053, Fran?a, Tereza Luiza de, 07342560430, Nobrega, Terezinha Petrucia da, 52271811449, Melo, Jose Pereira de
PublisherPROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM EDUCA??O, UFRN, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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