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Previous issue date: 2013-02-22 / CNPq e CAPES / Os fungos poróides são popularmente chamados de “orelhas-de-pau” devido ao hábito do
basidioma, onde produzem holobasídios clavados, em himênio geralmente tubular bem definido. A
maioria das espécies desse grupo de fungos apresenta um papel particularmente importante devido à
capacidade de degradação de madeira nos diferentes ecossistemas. Para ampliar o conhecimento
sobre a diversidade e aspectos ecológicos de fungos poróides na Amazônia brasileira, foram
realizadas revisão de exsicatas de fungos poróides coletados na Amazônia e depositados em
herbários e coletas em duas áreas de terra firme no município de Porto Velho, Rondônia: Parque
Natural Municipal (PNM) e Estação Ecológica de Cuniã (ESEC), em julho de 2009 (período seco),
fevereiro (chuvoso) e julho de 2010 (seco) e fevereiro de 2011 (chuvoso), totalizando oito visitas.
Foram coletados 398 espécimes de fungos poróides, representantes de seis famílias, 32 gêneros e 77
espécies, das quais nove são novas para a ciência. Todas as famílias estiveram presentes nas duas
áreas de estudo. Vinte espécies foram comuns para ambas as áreas; o PNM apresentou o maior
número de espécies exclusivas (37, 19 para a ESEC). A riqueza de espécies não diferiu
significativamente entre as áreas de coleta, mas maior abundância foi encontrada no PNM. Maior
riqueza e abundância foram encontradas no período chuvoso. Cento e oitenta e oito espécimes
foram coletados em áreas adicionais localizadas em Porto Velho e representaram 52 espécies, das
quais quatro são novas para a ciência e 20 exclusivas a essas áreas. Desse modo, foram
identificadas, ao todo, 97 espécies provenientes de coletas. A partir da revisão de 5.933 exsicatas de
fungos poróides coletados na Amazônia e depositados nos Herbários INPA, SP, UFACPZ e URM
foram encontradas 212 espécies, distribuídas nos diferentes Estados da Amazônia brasileira, das
quais quatro espécies novas para a ciência e 137 encontradas exclusivamente nesses herbários. No
total, 238 espécies são registradas para a Amazônia brasileira. Dezessete espécies são novas para a
ciência, enquanto 17 são novos registros para o Brasil e 40 para Amazônia brasileira. Onze famílias
foram registradas, sendo Polyporaceae com maior número de gêneros e espécies (27 e 104,
respectivamente), seguida por Hymenochaetaceae (nove e 46) e Ganodermataceae (quatro e 42).
Baseado em análises morfológicas e/ou moleculares da região ITS rDNA, 27 espécies de
Amauroderma, muitas morfologicamente semelhantes, foram delimitadas, das quais nove (A.
albostipitatum, A. floriforme, A. laccatostiptatum, A. lemoniforme, A minimum, A. ovisporum, A.
paraelegantissimum, A. subsessile e A. sessile) são propostas como novas para a ciência.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12674 |
Date | 22 February 2013 |
Creators | Gomes-Silva, Allyne Christina |
Contributors | Gibertoni, Tatiana Baptista |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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