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Efeito de diferentes pressões de oclusão e intensidades de exercício sobre as adaptações morfológicas e funcionais a um programa de treinamento de força / Effects of different occlusion pressure and exercise intensities protocols in the morphological and functional adaptations to a strength training program.

O presente estudo comparou os efeitos do treinamento de força associado a restrição de fluxo sanguíneo (TF-RFS) realizados com diferentes pressões de oclusão e/ou intensidades de exercício sobre a área de secção transversa do quadríceps (AST) e a força muscular dinâmica máxima (1-RM). Um objetivo secundário foi comparar os diferentes protocolos de TF-RFS com o treinamento de força de alta intensidade (TF). Vinte e seis voluntários do sexo masculino, com idade entre 20 e 35 anos, participaram de 12 semanas de treinamento com uma frequência de duas sessões semanais. Com o intuito de diminuir as variações inter-sujeitos, cada voluntário foi alocado aleatoriamente em dois dos cinco possíveis protocolos experimentais, um protocolo de treinamento para cada uma das pernas: TF-RFS20/40: 20% 1-RM, 40% pressão de oclusão; TF-RFS20/80: 20% 1-RM, 80% pressão de oclusão; TF-RFS40/40: 40% 1-RM, 40% pressão de oclusão; TF-RFS40/80: 40% 1-RM, 80% pressão de oclusão e TF80: 80% 1-RM (sem restrição de fluxo sanguíneo). A AST do quadríceps e a força muscular foram avaliadas nos momentos pré e pós intervenção. Os resultados demonstraram que os grupos TF-RFS 20/40 e 20/80 apresentaram ganhos inferiores de AST em comparação ao TF80 (intervalo de confiança do tamanho do efeito [ESCIdif]: -4,04 a -1,55 e -2,49 a -0,58, respectivamente). Os grupos TF-RFS 40/40 e 40/80 apresentaram aumentos da AST similares ao TF80 (ESCIdif: -1,63 a 0,31 e -1,11 a 0,68, respectivamente). A comparação entre os grupos de TF-RFS (efeito da pressão de oclusão) demonstrou maiores aumentos da AST para o TF-RFS 20/80 em comparação ao 20/40 (ESCIdif: 0,74 a 2,54). Não foram observadas diferenças nos ganhos hipertróficos entre os grupos TF-RFS 40/40 e 40/80 (ESCIdif: -0,57 a 1,29). A análise da intensidade de exercício demonstrou que o TF-RFS 40/40 e 40/80 apresentaram ganhos superiores da AST em comparação aos grupos TF-RFS 20/40 e 20/80 (ESCIdif: 0,84 a 3,08 e 0,17 a 1,90, respectivamente). Com relação a força muscular, todos os grupos de TF-RFS apresentaram uma tendência (ESCIdif muito próximo de não cruzar o zero) de menor efeito em comparação ao TF80. (ESCIdif: TF-RFS20/40: -1,98 a -0,098; TF-RFS20/80: -0,80 a 0,07; TF-RFS40/40: -0,85 a 0,15 e TF-RFS40/80: -0,89 a 0,06). Todos os grupos de TF-RFS apresentaram aumentos similares da força muscular (ESCIdif: 20/40 vs. 20/80: -0,5 a 1,07; 20/40 vs. 40/40: -0,68 a 1,14; 20/80 vs. 40/80: -0,79 a 0,82; e 40/40 vs. 40/80: -0,87 a 0,98). Conclui-se que os protocolos de TF-RFS realizados com baixas intensidades de exercício (i.e., 20% 1-RM) parecem se beneficiar com o aumento do nível de pressão de oclusão (i.e., 80% de pressão de oclusão) no aumento de massa muscular; no entanto, as adaptações hipertróficas são inferiores aos protocolos de TF convencional. Por outro lado, a pressão de oclusão parece secundária nos protocolos de TF-RFS realizados com maiores intensidades (e.g.,~40% 1-RM). No que diz respeito a força muscular, todos os protocolos de TF-RFS testados parecem ser menos eficazes em comparação ao TF convencional, independentemente das diferentes combinações e pressão de oclusão e intensidade de exercício utilizadas / The present study aimed to investigate on the effects of different occlusion pressures and/or exercise intensities resistance training associated with partial blood flow restriction (RT-BFR) on muscle mass [quadriceps cross-sectional area (CSA)] and maximal dynamic muscle strength (one repetition maximum [1-RM]). A secondary purpose was to compare the RT-BFR protocols with a standard RT recommendation (i.e., conventional high-intensity training at 80% 1RM). Twenty-six men engaged in a twice a week training period for 12 week. Each subject\'s leg was randomly allocated to two of the five resistance training (RT) protocols in a balanced-way according to quadriceps CSA and dominance: RT-BFR20/40: 20% 1-RM, 40% occlusion pressure; RT-BFR20/80: 20% 1-RM, 80% occlusion pressure; RT-BFR40/40: 40% 1-RM, 40% occlusion pressure; RT-BFR40/80: 40% 1-RM, 80% occlusion pressure and RT80: 80% 1-RM (without blood flow restriction). Quadriceps CSA and muscle strength were assessed at baseline and after 12 weeks of intervention. The main results showed that RT-BFR 20/40 and 20/80 showed lower increases in CSA as compared to RT80 (confidence intervals of effect size [ESCIdiff]: -4.04 to -1.55, and -2.49 to -0.58, respectively). The RT-BFR 40/40 and 40/80 groups had similar hypertrophy to the RT80 (ESCIdiff: -1.63 to 0.31, and -1.11 to 0.68, respectively). The comparison between the RT-BFR groups (occlusion pressure effect) demonstrated greater increases in quadriceps CSA for RT-BFR 20/80 as compared to RT-BFR 20/40 (ESCIdiff: 0.74 to 2.54). No difference was observed between RT-BFR 40/40 and 40/80 (ESCIdiff: -0.57 to 1.29). The analyzes of the effects of exercise intensity demonstrated that RT-BFR 40/40 and 40/80 presented greater increases in CSA than RT-BFR 20/40 and the 20/80 groups, respectively (ESCIdiff: 0.84 to 3.08, and 0.17 to 1.90, respectively). Regarding 1-RM, all of the RT-BFR protocols approached a lower training effect as compared to RT80 (ESCIdiff: RT-BRF20/40: -1.98 to -0.098; RT-BRF20/80: -0.80 to 0.07; RT-BRF40/40: -0.85 to 0.15; and RT-BRF40/80: -0.89 to 0.06). All the RT-BFR groups showed similar increases in 1-RM (ESCIdiff: 20/40 vs. 20/80: -0.5 to 1.07; 20/40 vs. 40/40: -0.68 to 1.14; 20/80 vs. 40/80: -0.79 to 0.82; and 40/40 vs. 40/80: -0.87 to 0.98). In summary, RT-BFR protocols performed with very-low exercise intensity (i.e., 20% 1-RM) may benefit from higher levels of occlusion pressure (i.e., 80% occlusion pressure) when attempting to improve muscle mass; although, the hypertrophic responses seems to be lower as compared to conventional RT. Conversely, occlusion pressures seems secondary to RT-BFR protocols using higher exercise intensities (e.g., ~ 40% 1-RM). For muscle strength (i.e.,1-RM), all of the RT-BFR protocols tested seem to be less effective as compared to conventional high-intensity RT, despite the different combinations of occlusion pressure and exercise intensities

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-07082015-152657
Date15 June 2015
CreatorsManoel Emílio Lixandrão
ContributorsHamilton Augusto Roschel da Silva, Renato Barroso da Silva, Carlos Ugrinowitsch
PublisherUniversidade de São Paulo, Educação Física, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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