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Das sereias ao canto do jaguar em “Meu tio o Iauaretê”, de Guimarães Rosa

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Previous issue date: 2017-10-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation investigates the presence of the song of the sirens by Homer in "Meu tio o Iauaretê ", by Guimarães Rosa, using as theoretical reference the studies of Blanchot (2005), Oliveira (2008),), Agamben (2014) and Nogueira (2014), among others. In the wake of the interpretation of Blanchot, which traces an analogy between the song of the sirens and the literature making, every writer repeats the deed of Homeric’s character, since the narrative is an unpredictable and infinite searching movement, which makes present the navigation from the actual song to the imaginary song. We question whether there is a resumption of the song of the sirens in the studied narrative, with the goal of specifying how it happens and what its significance is, assuming that the jaguanhenhém song erupts from the threshold experience of metamorphosis between human and inhuman voice/song; portuguese, tupi and animal noise; articulated and unarticulated language. After analysis, we have come to the conclusion that this narrative stages the act of narrating itself, using a language between human-inhuman, in the process of enchantment, seduction and perdition of the triad author-narrator-reader / Esta dissertação investiga a presença do canto das sereias homéricas em “Meu Tio o Iauaretê”, de Guimarães Rosa, tendo como referencial teórico os estudos de Blanchot (2005), Oliveira (2008),), Agamben (2014) e Nogueira (2014), dentre outros. Na esteira da interpretação blanchotiana, que traça uma analogia entre o canto das sereias e o fazer literário, todo escritor repetiria o feito da personagem homérica, uma vez que a narrativa é um movimento imprevisível e infinito de busca, que presentifica a navegação do canto real ao canto imaginário. Questionamos se há uma retomada do canto das sereias na narrativa estudada, com o objetivo de elencar como isto se dá e qual o seu significado, partindo da hipótese de que o canto jaguanhenhém irrompe da experiência liminar de metamorfose entre voz/canto humano e inumano; português, tupi e ruído animal; língua articulada e não articulada. A conclusão a que chegamos, após a análise, é a de que, nesta narrativa roseana, encena-se o gesto do próprio ato de narrar, em uma linguagem entre humano-inumano, no processo de encantamento, sedução e perdição da tríade autor-narrador-leitor

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/20626
Date20 October 2017
CreatorsAdriano, Geisy Nunes
ContributorsOliveira, Maria Rosa Duarte de
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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